segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Megadeth coeso e poderoso

O Megadeth é daquelas bandas que poucas vezes decepcionam. A fórmula de sua música, moldada a partir do disco Rust In Peace (1990) – com guitarras poderosas, melodias que grudam na cabeça e letras que confrontam o governo e apontam problemas sociais –, sempre resulta em composições empolgantes. Liderado pelo vocalista, guitarrista e compositor Dave Mustaine, o veterano grupo norte-americano acaba de tirar do forno o disco Thirteen (Warner Music, R$25 em média).

O 13º álbum de estúdio marca a volta do contrabaixista original David Ellefson – fora da banda por oito anos – e também conta com o guitarrista Chris Broderick e o baterista Shwan Drover. Com produção de Johnny K (3 Doors Down e Disturbed) ao lado de Mustaine e gravado no estúdio do vocalista, Thirteen desfila petardos capazes de chacoalhar até a mais parada das cabeças.

A nova obra é poderosa e interessante desde o primeiro segundo até as últimas notas. O guitarrista é certeiro nos riffs. Recheia o disco com composições coesas, fortes. We The People é viciante e de refrão avassalador, um dos destaques. Single do disco, Public Enemy Nº.1 é suja, ardida, e ácida. Traz bons temperos de contrabaixo e bateria e ótimos solos de guitarra. Guns, Drugs & Money é outra faixa
no melhor estilo do Megadeth.

Outra que merece destaque é a paulada New World Order. Escrita por Mustaine em 1991 ao lado de Ellefson e dos antigos companheiros Nick Menza e Marty Friedman, a canção só ganha vida agora e relembra os tempos áureos de Rust In Peace. Thirteen não é mais nem menos do que qualquer
disco imperdível da banda. Imperdível também.

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