terça-feira, 31 de maio de 2011

Arctic Monkeys libera novo álbum na internet

Enquanto o novo álbum de Arctic Monkeys não chega às lojas do país, os fãs podem curtir a novidade no portal MTV. Suck it and See, o quarto disco da banda britânica estará disponível na íntegra no portal MTV até 6 de junho, data do lançamento mundial.

Gravado nos Sound City Studios, em Los Angeles, com o produtor e colaborador de longa data James Ford, o disco tem um toque pop de verão. “Todo mundo estava com um humor muito bom quando estávamos lá. Acho que o fato de a gente ter dado tanta risada foi um bom sinal desse clima. Quando toquei o disco para os amigos, eles disseram ‘parece que você está se divertindo muito’. E era assim mesmo que eu queria que ele soasse: divertido e para cima, nada de muito sério nem pesado”, diz Alex Turner.

Para mais informações sobre Arctic Monkeys, acesse: www.arcticmonkeys.com/

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Rory Gallagher em registro histórico

Referência da música irlandesa e nome que figura até hoje entre os principais compositores de blues e rock do mundo, o guitarrista e vocalista Rory Gallagher - morto em 1995 - deixou, entre tantas pérolas que produziu, registro da turnê que fez em sua terra natal, no ano de 1974.

Gravado e lançado enquanto a Irlanda vivia tempos de violência, por conta de problemas políticos - o que fez com que quase nenhum artista se apresentasse no país -, Rory, munido de sua inseparável guitarra Stratocaster modelo 1961, deu a cara para bater e caiu na estrada.

O DVD ''Rory Gallagher - Irish Tour 74'' (ST2, R$ 37 em média) traz apresentação explosiva do músico, ao lado de seu fiel companheiro, o baixista Gerry McAvoy, além, é claro, do baterista Rod de''Ath e do excelente tecladista Lou Martin.

Trinta e sete anos após seu lançamento, o filme - gravado para ser exibido na TV - dirigido por Tony Palmer, ganha remasterização digital. De sonoridade única e composições inconfundíveis, o irlandês de fôlego jovial, sempre bem amparado pelos músicos que o acompanhavam, abusa das notas, solta a voz sem medo de ser feliz e esbanja simpatia durante todo o espetáculo.

Rory tira canções como ''Walk On The Hot Coals'', ''Going To My Home Town'', ''Hands Off'', um dos destaques, e ''Tatoo''d Lady'' - uma de suas composições mais importantes. Com pouca distorção, o músico pincela arranjos belíssimos na viagem blueseira ''A Million Miles Away''.

A nova versão chega recheada de bônus. Além de filmagens feitas durante excursão da banda para o Japão no mesmo ano, o DVD traz também cenas da turnê do músico em 1972, com apresentações ao vivo.
O disco ainda é recheado por comentários de McAvoy e Donal Gallagher, irmão do guitarrista.
Não se trata de nenhuma grande produção como os shows dos dias atuais. Em ''Irish Tour''74'', o que fala alto é a música realmente.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo do Linkin Park chega às lojas

O quarto trabalho da banda norte-americana, A Thousand Years (Warner, R$ 54 em média) chama a atenção pela assinatura da produção. Rick Rubin, responsável por discos de Neil Young, Johnny Cash e Metallica, entre outros, arregaçou as mangas, deu vida ao disco e ajudou o grupo a amadurecer.

Cheio de climas e efeitos eletrônicos, agradará quem ousar escutar livre de preconceitos. Um DVD com show gravado em Madri acompanha o pacote.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Twisted Sister lança box com raridades

Se antes era difícil encontrar parte da discografia da banda nova-iorquina de rock Twisted Sister, o problema está resolvido. Prato cheio para os fãs, o box Twisted Sister – Limited Collector’s Edition (ST2, R$ 90 em média) chega às prateleiras recheado por quatro álbuns.

O primeiro dos discos do pacote é Club Daze Vol.1. Traz composições do vocalista Dee Snider e de sua trupe antes ainda da banda lançar Under The Blade, em 1982, seu álbum de estreia.
Entre as canções gravadas em estúdio, todas raras, estão Come Back, Pay The Price e Follow Me. O disco traz também encarte recheado por fotos dos primórdios da banda e depoimento do guitarrista e mentor da empreitada Jay Jay French.

You Can’t Stop Rock’n Roll, segundo disco do grupo, é outro que contempla o box. Remasterizado, teve lançamento oficial em 1983. Em seu repertório figuram canções poderosas como I Am (I’m Me), The Kids Are Back e Like A Knife In The Back, todas presentes até hoje nos shows da banda. Traz três faixas como
bônus: One Man Woman, Four Barrel Heart Of Love e Feel The Power.

Também presente no lançamento, o quarto disco do grupo, Come Out And Play, vem com livreto com fotos e letras, além da composição King Of The Fools como bônus. Por fim, mas não esquecido, Love Is For Suckers. O quinto título da discografia também ganhou remasterização. O disco deveria ter sido lançado como álbum solo de Dee Snider, mas por conta da pressão da gravadora, levou o nome da banda toda. A nova versão chega com quatro músicas a mais: Feel Appeal, Statutory Date, If That’s What You Want e I Will Win.

Líder do Pain Of Salvation está vindo para o Brasil de carro e enviou uma mensagem aos fãs!

O líder do Pain Of Salvation, Daniel Gildenlöw, excêntrico, como sempre, enviou uma mensagem inusitada (e muito divertida!) para os fãs brasileiros, onde ele aparece dirigindo - e segundo ele, vindo para o Brasil de carro! Confira a mensagem no link: http://www.youtube.com/watch?v=am-KT6vY3bY

O grupo sueco retorna ao Brasil após 6 anos e fará shows no inicio de junho no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Divulgando seu mais novo trabalho, Road Salt One, a banda liderada por Daniel Gildenlöw (guitarra e vocal) promete um show completo, abrangendo todas as fases da banda, incluindo clássicos dos aclamados The Perfect Element I , Remedy Lane , Be , entre outros de sua excelente discografia, que inclui sete álbuns, além de EPs e álbuns ao vivo – o DVD Be  é considerado uma obra prima do Pogressive Metal mundial (O Pain Of Salvation tocou o álbum na integra, com direito a performances teatrais).

No Rio de janeiro a banda se apresentará no dia 04, no Hard Rock Café, em São Paulo, o show será no dia 05, no Carioca Club. Em Porto Alegre, o show acontece no dia 07, no Bar Opinião.

Para mais informações: http://www.ticketbrasil.com.br/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Pitty revisita seu lado B

Vinícius Castelli

Aos 33 anos, cheia de disposição e esbanjando não só energia, mas também experiência, a roqueira Pitty dá outro passo na carreira, tira do bolso o CD e DVD "Trupe Delirante no Circo Voador" (Deck, R$ 20 e R$ 29 em média) e deixa claro que seu temperado e poderoso repertório vai muito além das canções tão conhecidas por todos.

Além de apresentar "Comum de Dois", canção nova em folha, o saboroso show gravado no famoso Circo Voador, no Rio de Janeiro, resgata canções até então não registradas ao vivo, além de músicas de "Chiaroscuro" (2009), seu último trabalho de estúdio.

Junto da turnê que divulga o DVD, na agenda de Pitty também listam shows como Summer Stage, em Nova York, apresentação no Rock In Rio e, como não bastasse, ela ainda encontra tempo para fazer shows com seu outro projeto, o Agridoce.
Satisfeita com a repercussão do trabalho, Pitty disse em entrevista exclusiva ao Diário ter visto vários comentários na internet de pessoas recomendando o DVD aos amigos. "O clipe de "Comum De Dois" teve uma recepção bem legal e em pouco tempo. O clipe já tem mais de um milhão de visualizações no YouTube e ficou em primeiro no "Top 10 MTV" (na semana passada). Não sei, mas parece que as pessoas estão gostando", acredita.

Com setlist que mescla canções de arranjos delicados como "Só Agora" e composições mergulhadas em riffs pesados, caso da faixa "Medo", a compositora conta que as duas facetas são necessárias dentro de um repertório. "Elas se equilibram e dão um ritmo mais dinâmico ao show. Esses altos e baixos têm valor igual, se completam e fazem o outro ter mais sentido".
Mas esse não é o único segredo para o bom resultado do trabalho. Além de contar com banda coesa e entrosada - a mesma banda está na estrada há pelo menos seis anos -, Pitty transpira energia, coloca os fãs para pular e nem se importa em ter de dividir os vocais com os presentes o tempo todo.

Escolhido a dedo para o registro, o Circo Voador é um lugar especial para a cantora, "Senti que ali seria o lugar para captar a sensação de catarse coletiva que eu queria para este DVD", relata.
Surpresa grata no álbum, a composição "Se Você Pensa", parceria de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, ganha interpretação pela voz da cantora baiana. "É uma música da minha fase predileta de Roberto Carlos/Erasmo, e essa letra é muito significativa", conta.
Suas músicas nascem de forma introspectiva. Ela e o violão, ou ela, o papel e a caneta. E sempre com letras confessionais e permeadas por metáforas. "Eu estou inteira ali. É só saber entender. Nunca tive medo de me expor, na verdade a arte serve para isto: expurgar os próprios demônios."

Não é difícil perceber a força de suas músicas diante dos fãs. Prova disso está em "Desconstruindo Amélia", um dos melhores momentos do show. "Só posso supor, e imagino duas coisas. O assunto, o fato de discutir a posição da mulher moderna na sociedade, de rever esse conceito de ‘Amélia'', e talvez a estrutura da música em si. Me inspirei em coisas épicas, com gritos de ‘guerra'' no meio. Montei essa música para que ela soasse como um hino", conta.
Na mesma canção, Pitty canta "Hoje, aos 30, é melhor que aos 18". E talvez essa seja sua melhor fase mesmo. "A idade de 30 anos é muito plena para a mulher, é a junção perfeita entre o vigor da juventude e a sagacidade da maturidade. É uma fase muito especial."

terça-feira, 24 de maio de 2011

Novo álbum do Morbid Angel será lançado no Brasil

Illud Divinum Insanus é o título do novo álbum dos reis do death metal, o Morbid Angel. Os fãs esperam esse novo disco da banda há 15 anos, já que é o primeiro desde o retorno do vocalista e baixista David Vincent.

Agora com nova formação, que além de Vincent conta com Trey Azagthoth (g), o baterista Tim Yeung (substituindo temporariamente Pete Sandoval que se recupera de uma cirurgia nas costas) e Destructhor (g), o MORBID ANGEL recria o estilo que ajudou a fundar através de 11 faixas inéditas.

O oitavo disco de estúdio da banda chega às lojas dos Estados Unidos e Europa no próximo dia 06 de Junho. No Brasil, o disco sai pela HELLION RECORDS e estará disponível até o fim de Junho. Além das versões em CD e LP, Illud Divinum Insanus também será lançado em Starpak (embalagem de metal) e numa limitada edição de colecionador que acompanha um caixote de madeira incluindo diversos itens. Essas versões também serão importadas e distribuídas no Brasil pela Hellion por um preço especial.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gorillaz lança The Fall

A banda de britpop liderada por Damon Albarn coloca nas prateleiras ''The Fall'' (EMI, R$ 25 em média), seu quarto álbum de estúdio. Composto por 15 canções, o trabalho dos britânicos foi criado inteiro no iPad de Albarn, enquanto excursionava com a banda pelos Estados Unidos.
 
A nova empreitada é recheada por elementos de hip-hop e eletrônicos. Mick Jones e Paul Simonon, ambos ex-The Clash, são convidados especiais. Outro nome que figura na obra é Bobby Womack, velho conhecido do cenário soul music. Destaque para as canções ''Shy-Town'', ''Little Pink Plastic Egg'' e ''Amarillo''.

domingo, 22 de maio de 2011

Ásia toca hoje em São Paulo

O “supergrupo” progressivo formado por músicos de renome mundial que fizeram sucesso em outras bandas, o Ásia vem ao Brasil com sua formação clássica original com Geoff Downes (ex-membro do YES e The Buggles), John Wetton (ex-membro de King Crimson e UK), Steve Howe (YES) e Carl Palmer (ex-membro de Emerson, Lake & Palmer) e faz única apresentação hoje, no HSBC Brasil, em São Paulo.


Formada na década de 80, a banda lançou 15 álbuns de estúdio e tem várias canções de sucesso que fazem parte da história do rock, como "Heat Of the Moment", "Only Time Will Tell", "Wildest Dreams", "Sole Survivor" e "Don't Cry". Alem dos grandes hits do Asia eles costumam apresentar em seus shows algumas músicas de sucesso das bandas em que cada um deles ficou conhecido ao longo desses mais de 30 anos.

Serviço:
Asia - Dia 22, às 22h.
HSBC Brasil.
Ingressos: http://hsbcbrasil.com.br

sábado, 21 de maio de 2011

Sinatra pesado

Um apanhado de alguns dos tesouros de Frank Sinatra ganha nova roupagem. O álbum ''Sin-atra'' (ST2, R$ 20 em média) traz lista de figurões do rock e heavy metal interpretando 12 canções do cantor norte-americano.
''It Was A Very Good Year'' ganhou guitarras pesadas e voz de Dee Snider, do Twisted Sister. Produzida pelo guitarrista Bob Kulick, a obra traz também Devin Townsend no clássico ''New York, New York''. Glenn Hughes é outro que lista entre os convidados, além de Eric Martin e Geoff Tate.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Harlem Gospel Choir toca hoje em São Paulo

O Harlem Gospel Choir, mais famoso grupo negro vocal norte-americano, confirma vinda ao país em maio para emocionar o público brasileiro com sua mistura de gospel tradicional, Rhythm and Blues, funk, soul e pop.

Fundado há 25 anos no bairro do Harlem, Nova York, por Allen Bailey para homenagear Martin Luther King Jr, o grupo tem sido legítimo representante da música negra e dos ideais de liberdade de seu líder. No repertório, clássicos como “I believe I Can Fly", "Amazing Grace", "Oh Happy Day", "We are The World", "Silent Night", "Joy to the World", versões para “Billie Jean”, “You Are Not Alone” e “Man in the Mirror”, além de outras surpresas sempre marcadas pela potência dos vocais e a vivacidade de suas interpretações, fazem do show deles um espetáculo perfeito para toda a família.

Serviço:
Harlem Gospel Choir
Dia 20 de maio de 2011, sexta-feira
Horário: 22h
HSBC Brasil: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antonio. SP
Ingressos: Entre R$100 e R$220. www.ingressorapido.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Astafix toca na Argentina

A banda de metal Astafix fará dois shows na Argentina no mês de junho. O primeiro, no dia 11, será dentro do South American Sludge, festival deheavy metal e rock que acontecerá no Teatro Colegiales, palco que recebe vários shows internacionais em Buenos Aires.

O Astafix tocará ao lado de nomes latinos do rock pesado como Dragonauta, Los Natas, Avernal, Banda de la Muerte e Bestiario (Argentina), Hielo Negro (Chile) e Guachass (Uruguai). No dia 15, o Astafix mostra aos “hermanos” o peso do rock brasileiro em um show exclusivo no The Roxy Bar.

"Estamos ansiosos para tocar na Argentina, é muito importante divulgar o metal do Brasil em outros países”, acredita Wally. “Os fãs argentinos amam o metal brasileiro. Quando o assunto é música, não há rivalidade entre os países - já temos muitos fãs na Argentina, e isso é muito gratificante”, completa.
No dia 18 de junho, a banda também toca em Caxias do Sul (RS), no Vagão Bar (http://www.vagaobar.com.br/)
Leia aqui antiga entrevista com a banda

Serviço:
Festival South American Sludge
Quando: 11 de junho de 2011
Onde: Teatro Colegiales - Av Federico Lacroze 3455. Buenos Aires – Argentina - http://www.elteatroonline.com.ar/
Site oficial Festival: http://www.southamericansludge.com/

Show Astafix
Quando: 15 de junho de 2011
Onde: The Roxy Bar - Gorriti 5568 – Libertador. Buenos Aires – Argentina.
A banda Astafix é formada por Wally (vocal e guitarra), Ayka (baixo), Paulo Schroeber (guitarra) e Thiago Caurio (bateria).
MySpace oficial Astafix: http://www.myspace.com/astafix

Foo Fighters cheio de energia em novo disco

Após quatro anos sem lançar um disco, o Foo Fighters - banda que tem como homem de frente o guitarrista, vocalista e compositor Dave Grohl - acaba com a angústia dos fãs e tira do forno ''Wasting Light'' (Sony Music, R$ 25 em, média).

Os tempos em que Grohl caminhava no universo grunge ficaram para trás e sinceramente isso não parece ser problema para ele. Afinal, o músico encontrou um universo todo para caminhar e tem se dado muito bem.
Cuidadosamente recheado por 11 músicas, ''Wasting Light'' soa poderoso de imediato. Ao escutar ''Bridge Burnin'', canção que abre a viagem sonora, fica claro que Grohl não poupou esforços para as composições.

''Rope'' vem em seguida e rouba a cena. Com fraseado forte de guitarra, mesclado pelas ótimas levadas do baterista Taylor Hawkins, a composição de refrão grudento é um dos destaques do disco.

''Wasting Light'' é daqueles discos de canções simples, porém poderosas. A faixa ''Dear Rosemary'' é exemplo disso. Com arranjos ricos, boa harmonia de baixo e dona de refrão que exala energia, a música é ponto alto do disco.

Em seus ingredientes, ''Wasting Light'' tem temperos roqueiros, pitadas punk, levadas rápidas, arranjos delicados e muito bem posicionados, além de ótimos coros e até letras que falam sobre coração partido, caso da belíssima ''These Days''.
O novo trabalho do grupo é organizado, pesado, forte e consistente. Capaz de agradar desde o mais novo até o mais descrente fã da banda, aquele que ainda sonha reviver os velhos tempos de Grohl.
Não acredita? Escute.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Accept enlouquece fãs em São Paulo


por Vinícius Castelli

A visita do lendário grupo alemão de heavy metal Accept ao Brasil, por muitos anos foi algo quase impossível de imaginar. A banda encerrou as atividades ainda nos anos 1990 e, depois de passar alguns anos estacionada na garagem, voltou com fúria, novos vocalista e disco e saúde para dar e vender.


Com mais de três décadas de estrada, os alemães finalmente fizeram sua estreia em solo brasileiro no domingo, no Carioca Club, em São Paulo. Diante de pouco mais de 2.000 pessoas, apresentaram setlist impecável e show para muita banda - inclusive as de grande porte - invejar.

Responsáveis por influenciar leva de novos músicos ainda nos anos 1980, o guitarrista Wolf Hoffmann e o baixista Peter Baltes apenas deixaram claro aquilo que todos imaginavam: a amizade de todos esses anos é bom resultado para o sucesso de um belo show. 'Teutonic Terror', canção pincelada do recém-lançado 'Blood Of The Nations', foi responsável por dar ‘oi' ao público. Com riffs poderosos, foi cantada em uníssono, para surpresa do grupo. 'Bucket Full Of Hate', caracterizada pelos clássicos refrões que lembram coros de exército, veio em seguida, representando também o novo trabalho.

A voz de Mark Tornillo, hoje no lugar de Udo Dirkschneider, é poderosa. Esbanjando carisma, Tornillo fez com que fossem desnecessárias comparações com o antigo vocalista. 'Breaker', composição do disco homônimo de 1981, matou a sede dos fãs mais antigos.

Mas foi com 'Restless And Wild', um dos maiores clássicos do estilo, que o lugar veio abaixo. Bem amparada pelo baterista Stefan Schwarzmann, a dupla de cordas, mesmo com a ausência de Herman Frank - o guitarrista se acidentou recentemente durante show no Texas -, apresentou carisma e competência de sobra. Hoffmann, perito em música clássica, fez com que os presentes cantassem todos os seus solos, do início ao fim do espetáculo.

O Accept apresentou ainda 'Metal Heart', clássico absoluto. Com 'Amamos La Vida', recheada por arranjos dignos, a banda tirou o pé do freio e esbanjou delicadeza.

Hoffmann, em meio a um solo que parecia preceder guerra nuclear, apresentou 'Neon Nights', para a alegria de todos. Empenhada e empolgada, a banda ainda tirou do bolso petardos como 'Losers and Winners', 'Aiming High' e 'Princess Of The Dawn'. Como se não bastasse, três músicas vieram para o bis: 'Fast As A Shark', a nova 'Pandemic' e a furiosa 'Balls To The Wall'.
A noite foi do Accept e o mês, por enquanto, é do Accept. E não, a banda não vive à sombra do passado. Hoffmann, Baltes e cia.limitada vão muito bem, obrigado.
Fotos: Ronaldo Chavenco

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ben Harper lança seu primeiro disco solo desde 2006

Depois de quatro anos desde o seu último CD solo, Ben Harper apresenta Give Till It’s Gone, seu décimo álbum de estúdio, com 11 faixas inéditas em que examina a disparidade entre o homem que é hoje e o homem que se esforça para ser. As músicas estão disponíveis no perfil oficial do artista no MySpace.

Inspirado na lenda do rock Neil Young, para quem Ben abriu em Londres no verão passado, o primeiro single, Rock N’ Roll Is Free, nasceu após a hipnotizante performance de Young em Rockin’ in the Free World. Em Rock N’ Roll Is Free, Ben presta homenagem a uma audaciosa forma de arte que desafia constantemente o status quo, exigindo que olhemos para o mundo de ‘uma maneira toda nova’.

O álbum também apresenta duas faixas co-escritas com o lendário baterista dos Beatles Ringo Starr, nas quais ele também toca bateria: Spilling Faith, com toques psicodélicos, e Get There From Here, uma improvisação instrumental. Ringo convidou Ben para participar de seu álbum de 2010, Y Not.
Ben gravou a maior parte de Give Till It’s Gone, seu primeiro disco solo desde Both Sides of the Gun (2006), no estúdio de Jackson Browne em Los Angeles, que se harmoniza com ele no melancólico Pray That Our Love Sees The Dawn.

sábado, 14 de maio de 2011

Accept ressurge das cinzas - Entrevista exclusiva


por Vinícius Castelli

Referência mundial no cenário heavy metal nos anos 1980, a banda alemã Accept – por anos quase esquecida pelos próprios músicos – retorna das cinzas com força e repleta de novidades. Liderado pelo guitarrista e principal compositor Wolf Hoffmann, o grupo mata a sede dos fãs e aposta em seu novo disco Blood Of The Nations, lançado após hiato de 16 anos.

A banda chega ao Brasil pela primeira vez em mais de três décadas de estrada para única apresentação amanhã, em São Paulo, no Carioca Club, às 20h. Renovado, o Accept apresenta o novo vocalista Mark
Tornillo – para o lugar do lendário Udo Dirkschneider –, além do recém-chegado baterista Stefan Schwarmann. O quinteto conta também com o guitarrista Herman Frank e com o baixista e também fundador Peter Baltes em sua formação.

Blood Of The Nations, 12º disco de estúdio – capaz de figurar, sem exagero algum, ao lado dos álbuns mais importantes do grupo como Metal Heart e Restless e Wild – traz canções de peso, repletas de energia e mostra os roqueiros prontos para novos ares. Em entrevista exclusiva, Wolf Hoffmann disse estar feliz com a aceitação do álbum pelo mundo. “Nós não poderíamos ter desejado mais e acredite, não o fizemos. É um milagre o Accept estar de volta aos palcos. Nem nós imaginávamos isso”, conta o músico.

Fora de atividade desde 2005, Hoffmann diz ter sentido falta da banda, dos fãs e de toda a adrenalina que envolve o processo de trabalho musical. Em contrapartida, relata saudades da família quando se está mergulhado na carreira musical. “Sempre vivi a vida ao máximo e música é uma das minhas maiores paixões,
mas é também uma das mais exigentes.”

Mas talvez todo esse tempo fora do mainstream musical tenha feito bem ao grupo. Ao mesmo tempo em que o mundo girou e mudou, a música do Accept também não é mais a mesma. A essência das canções é a mesma, mas é fato perceber quão mais maduro está o grupo após todo esse tempo. “Nós mudamos do início para cá. O mundo obviamente mudou. Mas os princípios, como fazer as coisas da maneira certa, com honestidade, integridade e devoção, isso não mudou”, diz o guitarrista.

Poderosas, as novas composições têm arrancado suspiros de toda a crítica especializada. E se havia alguma dúvida de que a banda, após seu retorno, viveria apenas à sombra das canções da época de seu antigo vocalista, o saboroso Blood Of The Nations coloca fim à questão.

Sobre o segredo para produzir boas canções, que tem como marca registrada o timbre inconfundível das cordas, o veterano roqueiro diz que algo que contribui muito para isso é a ótima relação que tem como parceiro de composição o baixista Peter Baltes. Hoffmann também acredita ser impossível forçar talento,
inspiração e imaginação. “Essas qualidades têm de estar com a banda desde o início”. E conta outro segredo: “Nunca pense ao criar, apenas deixe fluir. Faça o que quiser aqui e agora e você será recompensado aqui e agora”. Para o show no Brasil, o guitarrista é direto e diz esperar do público exatamente o que os fãs esperam do Accept. O músico conta ainda  não saber o que tocará em
São Paulo. “Nós escolhemos as músicas espontaneamente a cada noite. Temos uma música que nunca tocamos que tem o título em espanhol. Espero que possamos tocá-la.”

Serviço:
Accept
Domingo, às 20h.
No Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2.8 9 9
São Paulo.
Tel . :3813-8598.
Ingr.: R$ 120.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

The Cult não se cansa dos hits


por Vinícius Castelli

Sucesso nos anos 1980 e 1990, o The Cult, grupo de rock britânico liderado pelo vocalista e compositor Ian Astbury, desembarca no Brasil para show na Capital paulista. A banda se apresenta no sábado, no HSBC Brasil, às 22h. Os ingressos custam entre R$ 120 e R$ 360 e podem ser comprados na bilheteria do local ou através do site (www.ingressorapido.com.br). Ainda é possível encontrar meia-entrada.

Com discos como ''Love'' e ''Sonic Temple'' - reconhecidos mundialmente - na bagagem, o The Cult deve revisitar toda a carreira durante a apresentação. Canções clássicas como ''Rain'' e ''Sweet Soul Sister'' não devem faltar no repertório do grupo, que além de Ian, conta com o guitarrista Billy Duffy, também da formação original, o baterista John Tempesta e o baixista Chris Wyse.

Tranquilo e de voz calma, Ian Astbury -  que entre suas aventuras musicais foi responsável por cantar junto aos remanescentes do The Doors durante extensa turnê que durou de 2002 a 2007-, disse em entrevista exclusiva estar animado para voltar ao Brasil.

O vocalista contou ainda que, mesmo no meio de turnê mundial, a banda encontrou tempo para escrever canções para o próximo álbum. "Temos 25 faixas, o próximo passo será escolher o que usar. As canções têm bom balanço, o disco será consistente", revela. Quando questionado se será um disco ‘pesado'', Ian responde que ainda não sabe. "As canções mudam o tempo todo durante o processo de criação".

O músico revela também que ainda não faz ideia de quantas das novas músicas entrarão no menu do próximo trabalho. "Tem disco por aí com 16 músicas e apenas uma é boa. Esse trabalho está bem focado, se alguma (canção) não estiver boa não colocaremos", conta.
E para quem está ansioso para escutar algo novo, o músico diz que é possível que a banda apresente alguma novidade aos fãs brasileiros durante o show.

Sobre o limite entre pensar no público e ter de tocar há 25 anos músicas conhecidas como ''She Seels Sanctuary'', e satisfazer seu prazer em escolher o que quer cantar, Ian diz não passar por isso, pois em cada show tudo muda. "O público é sempre diferente, as emoções são diferentes e fazer música é atividade emocional. ''She Sells Sanctuary'', por exemplo, tem uma qualidade mística. Não importa quantos anos tenha a música. Nós somos músicos - que funcionam bem - ao vivo. Tudo é sempre fresco", afirma.

Com vida artística a pleno vapor, o vocalista, que completará 49 anos no dia do show em São Paulo, diz que além da turnê e da criação do próximo disco, também está envolvido na produção de seu segundo curta-metragem. "É um filme sobre ficção científica. É uma história complicada, fala sobre a Segunda Guerra Mundial e o povo lutando por água", revela o músico, que além da direção, escreveu o roteiro.

A banda, que por algumas vezes já se desfez, inclusive, a primeira delas durante excursão pelo Brasil, é uma daquelas que se reinventaram, tanto musical como visualmente ao passar dos anos, e isso, é claro, sem deixar as raízes de lado.

Mas com toda mudança, fãs vão embora. Ian conta que é complicado manter o fã ao lado da banda o tempo todo. "É difícil manter o fã, as coisas mudam na vida sempre. Perdemos fãs, mas ganhamos outros. O mais importante é sempre sermos sinceros conosco e com o que fazemos".

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Virgins Steele de disco novo e show no Brasil

Um dos ícones do Heavy Metal mundial, o Virgin Steele, se apresentará pela primeira vez em terras tupiniquins. A banda se toca no dia 24 de junho, em São Paulo, no palco do Manifesto, a partir das 18h. Os ingressos custam R$ 70 e podem ser comprados através do site http://www.ticketbrasil.com.br/.

Estes shows fazem parte da turnê de divulgação do seu mais novo álbum The Black Light Bacchanalia, após um hiato de cinco anos sem lançamentos.

O referido material será lançado na primeira quinzena de junho do corrente ano pela Shinigami Records, em versão dupla que incluirá a biografia da banda, narrada pelo próprio David DeFeis - vocalista e membro fundador do conjunto, com legendas em português.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Muito além da barreira do tempo

Música é arte que transcende. Tem poder de quebrar barreiras e ultrapassar a linha do tempo, e isso sem fazer o menor esforço. Boa música não tem idade e exemplos não faltam. Prova mais do que viva disso é o legado escrito pelo cantor e guitarrista John Fogerty. O ex-líder da lendária banda de rock Creedence Clearwater Revival deu o ar da graça na Capital paulista na noite de domingo, no Credicard Hall. Para cerca de 3.000 fãs, apresentou durante uma hora e meia leque recheado de preciosas canções. E boa parte delas, mesmo já com mais de 40 anos, parece ser nova em folha. O guitarrista se despede da Capital com show hoje, no mesmo local, às 21h30. Os ingressos disponíveis custam entre R$ 175 e R$ 600 e podem ser comprados na bilheterias do local ou pelo site (http://premier.ticketsforfun.com.br/).

Trajando camisa xadrez azul e preta – que junto com outros materiais promocionais oficiais também estava à venda em loja montada no hall de entrada –, John Fogerty, 65 anos, fez em sua primeira visita ao País show para sujeito algum botar defeito. Assim que subiu ao palco, de suas mãos saíram notas que anunciaram o clássico Hey Tonight, responsável pelo primeiro contato do músico com o público, que se mesclava entre cinquentões e jovens.
Esbanjando energia e com a guitarra sempre pronta para fazer barulho, o músico tirou do bolso Green River. Ali ficou claro que o show seria catarse roqueira até o fim. Acompanhado por banda impecável, que conta com o excelente baterista Kenny Aronoof, dois guitarristas, baixista, e tecladista, Fogerty promoveu clima de festa e estampou sorriso no rosto de todos no momento que anunciou o clássico Who’ll Stop The Rain. O refrão “And I wonder, still I wonder, who’ll stop the rain?” foi cantado por todos.

Algo que impressiona em uma apresentação como essa é que, mesmo que não se saiba o nome da canção, a identificação é imediata. Fogerty é responsável por isso: composições que andam por si só. De seu livro de receitas saíram também Susi Q, Lookin’ Out My Back Door e Born On The Bayou, todas temperadas por arranjos dignos de quem carrega na mochila mais de quatro décadas de experiência. Mas Fogerty não se contentou apenas com a força das canções e surpreendeu. Empunhando a guitarra para o alto, tocou insanamente. Com sua parceira, que era trocada a cada canção – promovendo um belo desfile de guitarras – fez solos sujos e improvisou tendo como pano de fundo o petardo I Put A Spell On You.

Com vozeirão intacto, o guitarrista tirou o pé do acelerador e apresentou a belíssima Long As I See The Light. Esforços não foram poupados durante o emocionante solo – uma lamentação mergulhada nas profundas raízes do blues promovida pelas seis cordas. Tirando uma ou outra música da carreira solo – ainda não tão bem conhecida por todos – como Don’t You Wish It Was True, por exemplo, o show teve clássico atrás de clássico.

Have You Ever Seen The Rain foi dedicada à mãe de sua filha e também a todas as mães. Fogerty ainda lembrou Roy Orbison com Oh Pretty Woman e fez versão para Good Gooly Miss Molly, de Little Richard. Não faltaram também Down On The Corner, Bad Moon Rising, Fortunate Son e Rockin All Over The World.

Fogerty sorriu o tempo todo, não se cansou de dar a mão aos que estavam encostados na grade. Correu e pulou feito um garoto que descobre o mundo. E talvez seja esse o segredo mágico para que canções como essas estejam vivas. Afinal, música é motivo para relembrar e descobrir.
Fotos: Ronaldo Chavenco

segunda-feira, 9 de maio de 2011

UDO Dirkschneider desfila canções poderosas em São Paulo


Em sua segunda visita ao Brasil, o vocalista alemão Udo Dirkschneider, fundador e ex-vocalista do Accept, apresentou na capital paulista, no Carioca Club, no último sábado, show para cerca de 800 fãs. Carismático, Udo entrou no palco com cerca de 45 minutos de atraso e de imediato tirou do bolso The Bogeyman e Dominator.

Acompanhado pelos guitarristas Igor Gianola e Stefan Kauffman – que já foi baterista do Accept -, pelo baterista Francesco Jovino e pelo baixista Fitty Wienhold, Udo promoveu explosão musical recheada por clássicos do heavy metal oitentista.

Os bem cuidados timbres de guitarra foram ponto alto da apresentação e Udo, por várias vezes teve a cena roubada por Gianola, que não poupou caras, bocas, solos e apertos de mão para o público.
De baixa estatura e trajando calças de exército, Udo parece mesmo a figura de um pequeno general. E de sua lista de ordens saíram armas poderosas como a cadenciada The Bullet And The Bomb, por exemplo.

Um dos melhores momentos ficou por conta do clássico Restless And Wild, do disco homônimo do Accept. A banda entrosada reproduziu a canção fielmente para delírio dos fãs presentes. Da antiga banda Udo sacou na sequência outro peso pesado: Son Of A Bitch.

Com frases poderosos de guitarra, a composição Vendeta mostrou-se forte e interessante o suficiente para que aqueles que não conhecem a carreira solo de Udo passem a conhecer. Princess Of The Dawn, outro clássico do Accept, fez a alegria da noite.

Em solo curto de guitarra comandado por Gianola, o guitarrista roubou a cena. Brincou, sumiu do palco enquanto tocava e apareceu no meio do público, na parte dos camarotes. Voltou ao palco e chamou Midnight Mover, também do Accept. Ainda couberam Mand And Machine, Breaker – cantada em uníssono - e Animal House.

A poderosa e bem arranjada Metal Heart, que conta com um dos solos mais belos do estilo, avisava que a apresentação estava chegando ao fim. Holy e Balls To The Wall encerraram o show, que apesar de curto, foi poderoso. Ainda haviam mais três canções escaladas para o set. Fica para a próxima.

Fotos: Ronaldo Chavenco

U.D.O. - Galeria de fotos do Show de São Paulo - Carioca Club - 07/05/2011

O banda U.D.O, do lendário vocalista Udo Dirkschneider, fundador e ex-vocalista do Accept, voltou à São Paulo neste sábado (07/05) e fez um show incrível. Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

Novo single do Symphony X disponível

The End Of Innocence, faixa de Iconoclasta, próximo disco do SYMPHONY X , já está disponível para compra como single digital no site http://itunes.apple.com/de/album/the-end-of-innocence-single/id434131664

O single também inclui uma versão instrumental da faixa.

Iconoclasta é o oitavo álbum de estúdio do SYMPHONY X e tem lançamento agendado na Europa no dia 17 de junho e na América do Norte no dia 21 de junho. O disco dá sequência ao album Paradise Lost, de 2007, que já vendeu mais de 60.000 cópias apeenas na América do Norte.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Yes ganha belo registro

Os fãs da lendária banda de rock progressivo Yes podem separar um dinheirinho para a novidade que a Music Brokers acaba de lançar no Brasil.

O álbum Yes - Astral Traveller chega às lojas recheado por onze canções gravadas entre 1969 e 1970. A novidade é que as canções foram todas gravadas nos estúdios da rádio britânica BBC.

Na época, o Yes contava com ninguém menos que o vocalista Jon Anderson, o baixista Chris Squire, o baterista Bill Bruford, Tom Kaye nos teclados e o guitarrista Peter Branks. o disco aborda composições dos dois primeiros discos da banda. Then, Looking Around, Astral Traveller e Something's Coming são algumas delas.

Sepultura divulga capa de novo disco

A banda Sepultura lança mundialmente no dia 24 de junho seu 12º álbum de estúdio, KAIROS. Este é o primeiro trabalho da banda com a gravadora Nuclear Blast, a maior do mundo no gênero heavy metal. No Brasil, ele será distribuído pela Laser Company (sediada em São Paulo ), distribuidora exclusiva da Nuclear Blast Records no país.


A capa de KAIROS foi criada pelo artista americano Erich Sayers, fã da banda, que explica o conceito do trabalho: “Eu comecei a pesquisa pela palavra Kairos, que significa tempo, as ações que tomamos, e a repercussão positiva ou negativa que as seguem. Eu sabia que a imagem teria que ter asas e que de alguma forma ela deveria representar tempo. Conversando com Andreas, ele teve a idéia de uma caveira de gel. As ações e suas repercussões são representadas pelos braços, o fundo foi feito a partir de algumas fotos que tirei em uma viagem recente ao Marrocos – elas dão à composição uma qualidade mística”.

Sobre o trabalho de Erich, o guitarrista Andreas Kissers comenta: “A banda teve muita sorte na escolha do artista para fazer a capa do nosso novo trabalho KAIROS. Nós o encontramos nos camarins de um show que fizemos em Los Angeles em janeiro deste ano. Ele nos deixou um cartão e assim que Derrick e eu visitamos o site dele ficamos muito surpresos com a qualidade do seu trabalho. Eu expliquei o conceito do disco para ele, que foi captado com rapidez e na mesma semana já recebemos idéias e referências. Esta é uma capa diferente das que o Sepultura já fez até hoje, mas ao mesmo tempo tem uma ‘pegada’ old school, que combina com a sonoridade do disco”.

KAIROS foi gravado nos Estúdios Trama, em São Paulo , entre os meses de fevereiro e março/2011, com produção de Roy Z (Judas Priest, Halford, Bruce Dickinson, Helloween).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

UDO Dirkschneider em São Paulo: ganhadores dos ingressos

UDO Dirkschneider, fundador e vocalista original do Accept, volta ao Brasil para um único show em São Paulo, no dia 07 de maio, às 19h, no Carioca Club . Dono de uma voz marcante e inconfundível montou a banda U.D.O. em 1987 e continua até os dias de hoje com grande sucesso em sua carreira solo alternada com duas reintegrações ao Accept ao longo dos anos.


Os ingressos custam entre R$ 60 e R$ 130 e podem ser comprados através do Ingresso Rápido pelo site http://www.ingressorapido.com.br/

O Pilha na Vitrola, em parceria com a Rádio Corsário, vai dar dois pares de ingressos para a apresentação. Os ganhadores são Rosicleide Maria da Silva e Angelo Costa Saggio.
Os ingressos devem ser retirados no dia do show na porta do local até às 18h30 mediante apresentação de documento com foto.
No show, UDO deve tocar os grandes clássicos do Accept e os maiores sucessos de sua carreira solo, além de faixas de seu novo álbum Rev Raptor, 13º da banda.

Serviço:
Data: 07 de maio de 2011 (sábado) - São Paulo/SP
Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros
Horário: 19h
Ingressos: www.ticketbrasil.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Renegados que valem a pena

Que Ozzy Osbourne, quando estava à frente do Black Sabbath, foi mais do que brilhante isso é indiscutível. O quarteto produziu discos memoráveis. Basta escutar Paranoid, Master Of Reality ou Sabotage para ver o quanto os garotos de Birmingham foram capazes de criar.

Mas nem só de sua antiga banda ou do milionário e tão conhecido disco solo No More Tears, que traz canções como o clássico absoluto Mama I’m Coming Home, Road To Nowhere ou a faixa homônima, é feito o legado do lendário músico britânico.  
Após sua saída do Sabbath, Ozzy recheou as vitrolas com Blizzard Of Ozz. Ao lado do guitarrista
Randy Rhoads, o vocalista ainda lançou o excelente Diary Of A Madman. Mas a parceria durou pouco. Randy morreu em acidente de avião durante a excursão do disco.
Também vale ressaltar a importância de Bark At The Moon, terceiro e último disco de Ozzy que ganhou o devido respeito, antes, é claro, do lançamento de No More Tears, quase dez anos depois. Mas isso é história que todos sabem e esses são álbuns que todos gostam.

Na discografia do madman estão alguns discos que, mesmo não tendo sido bem-sucedidos e serem hoje quase esquecidos, carregam bastante importância. Apesar do fracasso, Ultimate Sin tem em seu cast canções importantes. Além do clássico Shot In The Dark, incluído durante anos no repertório do vocalista, o quarto disco de Ozzy é recheado por canções de peso como Killer Of Giants, por exemplo.

Outro álbum quase perdido é No Rest For The Wicked. Lançado em 1988, remete à época em que Ozzy enfrentava dificuldades. Além do desastre comercial de seu disco anterior, Ozzy passava por problemas de alcoolismo e perseguição religiosa.
O álbum marca a estreia do guitarrista Zakk Wilde no grupo. No disco, Ozzy traz canções como Miracle Man, que trata do escândalo que envolveu um reverendo com prostituição, e Demon Alcohol, que aborda o alcoolismo.

No Rest traz ainda Crazy Babies, grande conhecida de seu público. De lá para cá, entre tantas coisas, Ozzy lançou os álbuns No More Tears e Ozzmosis, anunciou aposentadoria frustrada em 1992, participou do reality show The Osbournes que, mesmo tendo enchido os cofres da família, os levou à loucura e quase morreu em 2004 quando se envolveu em acidente de triciclo.

Scream é a mais nova empreitada do músico, que acabou de passar pelo Brasil. Ah, isso sem falar nos registros ao vivo, todos imperdíveis, assim como qualquer álbum de sua carreira.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Quer ver o show de UDO Dirkschneider de graça?

UDO Dirkschneider, fundador e vocalista original do Accept, volta ao Brasil para um único show em São Paulo, no dia 07 de maio, às 19h, no Carioca Club . Dono de uma voz marcante e inconfundível montou a banda U.D.O. em 1987 e continua até os dias de hoje com grande sucesso em sua carreira solo alternada com duas reintegrações ao Accept ao longo dos anos.

Os ingressos custam entre R$ 60 e R$ 130 e podem ser comprados através do Ingresso Rápido pelo site http://www.ingressorapido.com.br/

O Pilha na Vitrola, em parceria com a Rádio Corsário, vai dar dois pares de ingressos para a apresentação. Para participar, diga através do e-mail viniciuscastelli@dgabc.com.br por qual motivo devemos te dar um par de ingressos. As frases mais criativas levam um par cada. Só vale enviar uma frase. Receberemos frases até o dia 04 de maio. Não esqueça de enviar nome completo, RG e telefone.

No show, UDO deve tocar os grandes clássicos do Accept e os maiores sucessos de sua carreira solo, além de faixas de seu novo álbum Rev Raptor, 13º da banda.

Obs.: Os ingressos deverão ser retirados no dia do show na porta do local. Não nos responsabilizamos pelo cancelamento do evento ou por qualquer problema.

Serviço:
Data: 07 de maio de 2011 (sábado) - São Paulo/SP
Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros
Horário: 19h
Ingressos: www.ticketbrasil.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

R.E.M para valer em novo disco

A receita do R.E.M é única. E temos de admitir que, mesmo gostando mais ou menos de alguns de seus trabalhos, os principais ingredientes sempre estiveram intactos. Mesmo sem ter tido boa receptividade em seus últimos discos, o grupo se manteve firme e praticando o que sabe melhor fazer: canções honestas.

Mas se álbuns como Around The Sun (2004) e Accelerate (2008) não agradaram muito, Collapse Into Now (Warner Music, R$ 30 em média), novo disco de estúdio e 15º da carreira, tem tudo para surpreender. Produzido pelo irlandês Jacknife Lee, responsável também por Acellerate, a nova empreitada do trio chega recheada por 12 ótimas canções. Toda a energia já conhecida de outrora é prata da casa novamente. O vocalista Michael Stipe e sua trupe tiram do bolso composições vibrantes como Discover, responsável pelo início da viagem sonora, e All The Best.

Não há como não fazer ligação entre a nova Überlin com Drive, grande clássico do grupo. O disco desacelera com a balada Oh My Heart. Os belos arranjos do violão de Peter Buck ilustram a composição ao lado da banda de metais Bonerama, de Nova Orleans, enquanto Stipe canta: “Este lugar precisa de mim aqui para recomeçar/Este lugar é a batida do meu coração/Oh meu coração/Oh meu coração”. Grata surpresa é a presença de Eddie Vedder, líder do Pearl Jam, como vocal de apoio em It Happened Today. Collapse Into Now é intenso, repleto de pontos altos. A calma Every Day Is Yours To Win antecede o rock estridente de Mine Smell Like Honey, momento explosivo do disco.

O R.E.M brilha com Walk It Back. A balada cheia de arranjos delicados tem belos coros, que roubam a cena na canção. Collapse Into Now é também uma mistura de ritmos e energias. Alligator Aviator Autopilot Antimatter traz solos sujos de guitarra e, ao lado da composição That Someone Is You, é capaz de fazer qualquer um cantar.  Não foram necessários mais do que três minutos para Me, Marlon Brando, Marlon Brando And I roubar a cena. Singela, a canção de harmonia e letra capazes de fazer o ouvinte viajar para longe é o grande momento do disco. Para fechar em grande estilo, o R.E.M tem ainda em seu ‘cast’ a lendária cantora Patti Smith que, ao lado de Stipe, canta Blue.

O baixista Mike Mills afirmou que Collapse Into Now é o melhor disco da banda desde Out of Time. Aí
já não sei se dá para concordar. Mas, no mínimo, temos de convir que o trio reencontrou sua energia sabe-se lá onde, se renovou e preparou um disco delicioso. E é isso o que importa.

domingo, 1 de maio de 2011

Andreas Kisser é o embaixador das guitarras Seizi

Em mais uma parceria, a importadora de instrumentos e equipamentos musicais Royal Music, se uniu a Seizi Tagima para lançarem a marca Seizi, com design do famoso luthier. A primeira peça, confeccionada a mão por Seizi, foi entregue para o guitarrista Andreas Kisser, embaixador da marca, que estreou o novo instrumento na Virada Cultura 2011, em São Paulo.

O músico também vai levar a guitarra para sua tour americana e européia, com o Sepultura, e depois em apresentações onde substituirá o guitarrista do Anthrax, inclusive no show do projeto Big 4. Além disso, Andreas receberá um modelo especial criado exclusivamente para o Rock In Rio que acontece em setembro.


Para a ação de lançamento, a Royal confiou ao di retor Drico Mello, da produtora Bros-Co, a tarefa de registrar em vídeo todo o processo de criação da guitarra de Kisser, depoimentos dos envolvidos, entrevista de Seizi Tagima contando sua trajetória e outras curiosidades. Esse material, além de informações da linha, estarão disponíveis no site http://www.seiziguitars.com.br/. As guitarras Seizi chegarão ao mercado brasileiro em meados de junho.

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