quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Chuck Berry e Bo Diddley

Chuck Berry, pioneiro do rock’n’roll, e Bo Diddley, ex-boxeador e lendário guitarrista de blues do Mississipi, morto em junho de 2008, realizaram em 25 de outubro de 1985 um encontro com várias figuras do rock norte-americano.
Gravado em Los Angeles, no Irvine Meadows Amphitheater, Chuck Berry and Bo Diddley – Rock’n’Roll All Star Jam (ST2 Records, R$ 32 em média) reuniu nomes como o guitarrista Ron Wood (The Rolling Stones), os bateristas Carmine Appice (ex-Beck, Bogart & Appice) Kenny Jones (ex-The Who) e Mick Fletwood, entre tantos outros nomes também conhecidos.

I’m a Man e Bo Diddley são algumas das composições que integram o setlist do ‘blueseiro’ do Mississipi. Enquanto Chuck Berry faz pose com sua guitarra incendiária em My Ding-A-Ling, Diddley se mostra um arranjador de mão cheia. Cenas do guitarrista organizando o time de músicos e cantarolando a melodia das canções para os companheiros são interessantíssimas.
As filmagens trazem também a confraternização dos músicos regada a um belo churrasco norte-americano, com mr. Diddley no comando da churrasqueira. Mesmo sem áudio e vídeo terem sido restaurados, o show é um clássico e a obra vale, e muito.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Novas canções, antigas melodias

Seja com gel no cabelo e jaqueta de couro ou com saia de bolinha, dançar se torna sugestivo logo nos primeiros segundos de Umbrella, canção que abre Strike (Warner Music, R$ 28 em média), trabalho de estreia do grupo The Baseballs.
Gravado em 2009, o álbum chega agora às prateleiras do Brasil e traz três rapazes estampados na capa. Rapazes que sequer eram nascidos quando o cantor norteamericano Elvis Presley tirava suspiro das meninas com suas canções.

Mas tanto Elvis quanto aquela geração toda de músicos são a grande referência na música do The Baseballs. Eles não assinam nenhuma das 12 canções que ilustram o disco, mas soltam a criatividade e resgatam a sonoridade dos anos 1950 criando roupagens para canções como Hot N Cold, gravada originalmente
pela cantora filha de pastores evangélicos Kate Perry, por exemplo.

Com arranjos ora delicados, ora fervorosos, a banda alemã, formada pelos vocalistas Sam, Digger e Basti, desfruta do bom gosto e deixa todo mundo à vontade para chacoalhar os quadris em Love In This Club, do cantor norte-americano Usher. Além da voz dos três cantores, o The Baseballs conta com a ajuda de um time de músicos que tempera muito bem as canções com piano, bons arranjos de guitarra e gaita, isso sem contar no coro de vozes femininas que dá todo um sabor às canções.

Os músicos promovem uma volta aos tempos dos carros ‘rabo de peixe’. Com camisa xadrez, topetes e jaquetas de couro, deixam claro que o que vale em Strike é a diversão. Para divulgar o álbum, o grupo conseguiu, na Inglaterra, fazer a abertura de alguns shows do lendário guitarrista Jeff Beck.
Dançante e moderna, I Don’t Feel Like Dancin’, escrita pelo Scissor Sisters ao lado de Elton John, ganha agora versão rockabilly pelos alemães. O disco ainda traz Don’t Cha, do Pussycat Dolls. É escutar e dançar.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os imperdíveis de 2010

O ano de 2010 foi positivo no universo musical. Está claro que a vendagem de discos não é a mesma de outrora, mas ainda assim os artistas não desistem da labuta, vão ao estúdio e elaboram trabalhos excelentes. Isso sem contar os inúmeros registros em vídeo, nos relançamentos de álbuns clássicos, agora, com material inédito, e a força do ressurgimento dos discos de vinil. Aí vão alguns dos lançamentos imperdíveis realizados neste ano.

Paul McCartney - Good Evening New York City - CD+DVD (Universal Music, R$ 60 em média).
Paul McCartney é único e impagável. Talvez a melhor forma de conhecer seu trabalho, seja respirando seu show. A apresentação registrada aqui aconteceu no Citi Field Stadium, durante três noites de apresentação.

Paul já havia se apresentado lá, em 1965, quando o local se chamava Shea Stadium. Naquela ocasião, estava acompanhado de John Lennon, George Harrison e Ringo Starr.
O pacote que chega com dois CDs e um DVD, além de um livreto ilustrado com belas fotos e informações da apresentação, tem setlist caprichado. Com mais de duas horas, o show traz belo apanhado da carreira de McCartney. 'Drive My Car', canção gravada originalmente pelos Beatles no álbum 'Rubber Soul', é responsável pela abertura do concerto. Paperback Writer fica cheia de vida com os coros femininos desta versão.
Além da fase de McCartney junto ao Wings - Jet e Band On The Run, por exemplo - o show é recheado também por composições como 'Eleanor Rigby', 'Back In The USSR', 'Let it Be', 'Helter Skelter' e 'Sgt.Pepper´s Lonely Hearts Club Band', do quarteto de Liverpool. Basicamente, as mesmas apresentações vistas aqui no Brasil. Prato cheio para quem as perdeu.


Peter Frampton - Thank You Mr.Churchill - CD (ST2 Records, R$ 22 em média).
O músico britânico resolveu dar o ar da graça após intervalo de quatro anos. O ex-guitarrista do grupo de rock setentista Humble Pie, hoje aos 60 anos, arregaçou as mangas e fez as cordas de sua guitarra Les Paul soltarem notas lindas para o álbum.
Frampton havia composto 50 canções, entre elas, escolheu cuidadosamente 11 para o menu de 'Thank You Mr.Churchill'. Autobiográfico e emocionante, o disco traz momentos de extrema delicadeza como em 'Suíte Liberte', com direito a um solo de guitarra de tirar o fôlego. Outro grande momento do disco fica por conta de 'Vaudeville Nanna And The Banjolele', composição que relembra o episódio em que ganhou um banjo de sua avó.
Frampton mostra também que ainda pode produzir canções de peso, como 'I'm a Due', por exemplo. É Frampton no melhor estilo, sem medo de ser feliz.

Robert Plant - Band of Joy CD (Universal Music, R$ 29 em média).
Plant dispensa qualquer apresentação e também não precisa provar nada mais. O vocalista que coloriu com sua voz as canções do Led Zeppelin, mergulhou no folk e no blues norte-americano. Dessa mistura, junto de toda sua bagagem, nasceu o álbum Band of Joy.
Sua voz não é mais tão poderosa, mas ainda assim, o maestro brilha na última empreitada. Band of Joy é temperado com arranjos de banjo, acordeom e bandolim, como em Cindy, I'll Marry You Someday, por exemplo.
E por fim, mas não esquecidos, discos como 'Clapton' (Warner, R$ 29,90 em média), 19º da carreira do músico britânico Eric Clapton também merecem ser citados. Blues é a prata da casa, mas desta vez, ele inovou, recheou as canções com vários toques de jazz.

Vale lembrar também as releituras da Motown feitas por Phil Collins em 'Going Back' (Warner Music, R$ 29 em média). Outro que não pode faltar na prateleira é Exile on Main St. (Universal Music, R$ 45 em média), dos Rolling Stones. O álbum ganhou neste ano edição especial que, além do original, agora todo remasterizado, contém também com um segundo disco com dez excelentes canções inéditas. Imperdível.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Rolling Stones para não botar defeito


Uma das maiores preciosidades do universo dos Rolling Stones voltou a ver a luz do dia. Dirigido por Rolin Binzer, o filme Ladies & Gentlemen...The Rolling Stones (ST2 Records, R$ 31 em média), lançado oficialmente em abril de 1974 para ser exibido nas salas de cinema, acaba de ganhar versão DVD e Blue-Ray.

Gravada durante quatro shows realizados no Texas, Estados Unidos, em turnê do álbum Exile On Main Street - trabalho produzido durante exílio da banda na França -, a obra ficou desaparecida por muitos anos, já que os direitos das filmagens haviam sido vendidos pelo conjunto e foram recuperados há pouco tempo.

Para quem está acostumado com os palcos grandiosos e os belos efeitos de luzes dos shows mais recentes do grupo britânico, o show mostra um outro mundo dos Stones. Apesar da estrutura não tão grandiosa como a dos dias atuais, as canções são as mais grandiosas da história da banda.

Os companheiros Mick Jagger e Keith Richards transbordam em energia, enquanto são acompanhados pelo baterista Charlie Watts, pelo baixista Bill Wyman e é claro, pelo guitarrista mais ‘blueseiro' dos Stones, Mick Taylor. Como músicos de apoio, o grupo contava com o saxofonista Bobby Keys, Jim Price no trompete e o pianista Nicky Hopkins.
Delicioso, o setlist passeia por canções como Brown Sugar, Bitch e o clássico Gimme Shelter.
 
Mas o prato principal fica por conta das canções de Exile On Main Street. Lá estão Tumbling Dice Sweet Virginia, Happy, All Down The Line e Rip This Joint.

Além do áudio ter sido todo remasterizado a partir dos tapes originais, o vídeo, originalmente gravado em 35 mm foi digitalizado. Teve trabalho delicado de restauração, e foi supervisionado por Jagger e Richards.

Como se não bastasse, Ladies & Gentlemen...The Rolling Stones traz saborosos extras. Gravadas em uma pequena sala, as canções Shake Your Hips, Tumbling Dice e Bluesberry Jam são intimistas e foram realizadas pouco antes da turnê.
Duas entrevistas com Mick Jagger também podem ser apreciadas nos extras. A primeira, de 1972, foi gravada para o programa The Grey Whistle Test e a outra, realizada neste ano, traz o cantor relembrando a turnê e comentando sobre o restauro e lançamento do álbum. É imperdível.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nasi - Videos do show no SESC Santo André

O cantor Nasi fez uma ótima apresenatção no SESC Santo André no dia 10/12/2010. Veja abaixo alguns videos dos principais momentos desse rande show.

Videos by Tilico















terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Avantasia - Galeria de fotos do show de São Paulo

O show que o Avantasia fez no dia 13/12/2010 foi  histórico e deixou os fãs enlouquecidos Abaixo você pode conferir a nossa galeria  de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Avantasia faz show histórico na cidade de São Paulo


E para encerrar o glorioso ano de 2010 nada melhor do que uma super banda fazendo um grande show. E coube ao Avantasia a missão de fechar o ano com chave de ouro, o que é claro foi muito bem feito e com tudo que os fãs tinham direito.

Em sua segunda passagem pelo Brasil (a primeira foi em 2008) o Avantasia veio desta vez para divulgar os seus dois últimos discos “The Wicked Symphony” e “Angel Of Babylon” que foram lançados simultâneamente no primeiro semestre. Neste show a banda trouxe uma constelação de estrelas do metal tendo os músicos Michael Kiske (voz), Kai Hansen (voz, guitarra - Gamma Ray), Jorn Lande (voz - Jorn, Masterplan), Bob Catley (voz - Magnum), Amanda Sommerville (voz), Sascha Paeth (guitarra), Olliver Hartmann (guitarra), Robert Hunecke (baixo), Miro Rodenberg (teclado) e Felix Bohnke (bateria), além é claro, de Tobias Sammett idealizador e vocalista principal do Avantasia.


Um fato curioso sobre este show é que ele havia sido marcado e depois cancelado por falta de um local adequado que encaixasse com a data que a banda tinha em sua agenda. Depois este show foi remarcado para o dia 13/12 (uma segunda feira – e único dia na agenda da banda) e o local escolhido foi o inusitado “Centro de Tradições Nordestinas” que fica longe “bagarai” e nunca (pelo menos até onde eu saiba) recebeu nenhum show de Metal. Portanto, assim que o local foi anunciado muitos fãs torceram o nariz (inclusive eu) e eu sinceramente estava com receio que o local não fosse adequado para um show desse porte. A grande surpresa é que o local parecia uma enorme praça de alimentação com o palco ao fundo. E o palco estava realmente bonito. Com o mesmo fundo (com a capa do cd “The Scarecrow”) da última turnê e com as passarelas atrás do mesmo. 

O dia escolhido para o show também não podia ser pior, pois além de ser uma segunda feira, caiu uma chuva torrencial e  todo mundo sabe o que acontece quando chove assim em São Paulo né ? Eu ainda dei sorte e devido ao rodízio de veículos na cidade tive que sair mais cedo e cheguei ao local antes das 17 hs. Até essa hora a chuva ainda não tinha virado tempestade. Mas fã que é fã não liga para os entraves e o local estava realmente cheio. Inclusive tinha fãs de todas as partes do País.


Mas vamos ao que interessa..... O show começou com uns 20 minutos de atraso e na introdução de “Twisted Mind” o povo já foi a loucura. Este primeira música só conta com a participação de Tobias Sammet nos vocais e a mesma foi executada com perfeição. Na sequência vieram as fantásticas “The Scarecrow”, “Promised Land” e “Serpents in Paradise” que contaram com a participação do fabuloso Jorn Lande. Como canta esse cara !!! E ele nem precisa se esforçar pois a voz dele é muito forte.  Nem é preciso dizer que foram ovacionados né ?

Os primeiros acordes da linda “The Story Ain't Over” já deixam todo mundo doido e assim que aparece Bob Catley com seu vozeirão  a coisa fica realmente brilhante. Fabulosa a música e a interpretação, porém  é o próximo convidado que realmente leva todo mundo ao delírio. Em sua primeira passagem pelo Brasil o vocalista "lenda viva" Michael Kiske é ovacionado mesmo antes de aparecer no palco.  Com ele são executadas “Reach Out for the Light” e “The Tower”. O povo faz um coro “Kiske, Kiske” tão forte que deixa Michael Kiske visivelmente surpreso. Ele ainda disse que virá mais vezes ao Brasil à partir de agora.


A próxima música vem de forma surpreendente pois é justamente uma das que mais gostei dos álbuns novos. “Death Is Just a Feeling” que foi originalmente gravada com Jon Oliva nos vocais é interpretada por Kai Hansen (pela primeira vez o vejo sem guitarra), que adentra ao palco em um figurino com cartola e bengala. E o mais legal é que o cara incorpora a música fazendo até uns movimentos teatrais. Matou a pau !!
          
Assim que Kai deixa o palco Sammett anuncia  a canção que foi chamada de pop pela imprensa alemã. A linda “Lost in Space” é cantada em uníssono mostrando que é uma grande canção e já se tornou um clássico da banda. 
      
Bob Catley então volta ao palco e com ele é executada a balada “In Quest For”. “Runaway Train” é a próxima e conta além de Catley com Jorn Lande. Aqui é preciso dizer que essa música é mais bonita ainda ao vivo. Com Kiske de volta ao palco é executado o petardo “Dying for an Angel”  (que na gravação original é cantada por Klaus Meine do Scorpions) e mais uma vez o vocalista é ovacionado.


Mais ainda tinha mais e eles emendam “Stargazers” com Jorn, Kiske e  Oliver Hartmann fazendo as vezes de Tobias Sammett que deve ter ido descansar um pouco. Durante essa música Kiske esclalou um pilar do lado direito do palco. Aliás, Kiske roubou o show ! A cada música cantada por ele os fãs ficavam mais doidos.

Mas logo Sammett volta e faz um dueto com Amanda Somerville em “Farewell”. Logo após  “The Wicked Symphony” é anunciada como a última música da noite e conta novamente com Lande, Kiske e Oliver Hartmann que detonam tudo nessa canção.    
       
Mas é claro que tinha o Bis e “The Toy Master” tem novamente a presença de Kai Hansen nos vocais em mais uma performance teatral de tirar o chapéu. Ao final desta Hansen  é ovacionado. Ele se despede e diz que só vai buscar sua guitarra para tocar a próxima que é “Shelter From the Rain” e que  mais uma vez conta com Kiske nos vocais. Aqui nós brasileiros podemos dizer que vimos um encontro histórico pois no mesmo palco estavam o vocalista e o guitarrista da melhor fase do Helloween.
      

Com essa dupla fantástica ainda executam o hino “Avantasia”. Depois com todos os vocalistas no palco é executada a última música “Sign of the Cross / The Seven Angels” que finaliza o show de forma apoteótica. Depois dos agradecimentos ainda Michael Kiske desceu do palco para entregar uma palheta para uma fã, mostrando que além de tudo é um cara muito gente boa. Esse garoto promete ...


Com esse show, aliás....show não...espetáculo, nós encerramos o ano de forma magnífica. Com certeza 2010 já entrou na história do rock como um dos anos mais legais em termos de shows.

Aqui deixo um abraço também para grandes fãs da banda Avantasia que vieram de outras cidades e estados para este único show e que com certeza voltaram para casa com aquele sorrisão enorme no rosto. Um abração para o pessoal de Minas, de Itajaí-SC, do  Rio de Janeiro, Bragança Paulista, Campinas e todas  as outras cidades que esqueci de mencionar. Espero encontrar com vocês em outros shows por ai.

Set List:


1. Twisted Mind
2. The Scarecrow
3. Promised Land
4. Serpents In Paradise
5. The Story Ain't Over
6. Reach Out For The Light
7. The Tower
8. Death Is Just A Feeling
9. Lost In Space
10.In Quest For
11.Runaway Train
12.Dying For An Angel
13.Stargazers
14.Farewell
15.The Wicked Symphony


Bis:
16.The Toy Master
17.Shelter From The Rain
18.Avantasia
19.Sign Of The Cross

Fotos: Ronaldo Chavenco

sábado, 18 de dezembro de 2010

Nasi - Galeria de fotos do show no SESC Santo André

O cantor Nasi fez uma apresentação memorável no SESC Santo André em 10/12/2010. Nós estivemos lá e abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nasi toca no SESC Santo André e resgata o rock dos anos 80


O IRA! infelizmente acabou e deixou muita saudade entre os fãs pois além de ser uma das grandes bandas do rock nacional sempre produziu trabalhos de altíssima qualidade. Desde o fim da banda o vocalista Nasi, que já tinha uma carreira solo paralela à banda, tem estado na ativa. Este ano ele lançou o trabalho "Vivo Na Cena" que contém algumas músicas novas e regravações de músicas de bandas como Voluntários da Pátria, Musak, Picassos Falsos, Raul Seixas e é claro do IRA!.


O show começou pontualmente as 21hs e a primeira música da noite foi a nova "Ogun" que se revelou uma ótima música com muita energia. Na sequência ele executou um repertório baseado no seu disco novo além de músicas de toda à sua carreira. "Por Amor", "Pra Ficar Comigo(Train In Vain)" versão que o IRA! fez para o clássico do Clash , "O Tempo Não Para" do saudoso Cazuza, “ Não Caio Mais”, “Verdades E Mentiras” do Voluntários da Pátria, “Aqui Não É Meu Lugar”, “Garota De Guarulhos”, “ Milhas E Milhas”, a linda “Tarde Vazia” do IRA!. 

O público pediu "toca Raul" e foi atendido através de um trinca de músicas do grande Raul Seixas. “Rockixe”, “Metamorfose Ambulante” e “Mosca Na Sopa” foram executadas em sequência e fizeram todo mundo pular.

Depois vieram “Bala Com Bala”, “Carne E Osso” do Picassos Falsos, “Desequilíbrio”, “Poeira”, “Eu Só Poderia Crer” e para finalizar o set normal mandaram mais dois clássicos do IRA!.  O sucesso radiofônico “Eu Quero Sempre Mais” e a maravilhosa “Núcleo Base”.


Nasi é um ótimo vocalista, e apesar da voz já não ser a mesma de outrora, ainda é um grande performer e mantém o show sempre com um alto pique. O ótimo time de músicos que o acompanha é composto por  Nivaldo "Nivas" Campopiano (Guitarra), Johnny Boy (Baixo), Evaristo Pádua (Bateria) e André Youssef (Teclados).


Para Bis Nasi reservou algumas supresas. A primeira delas foi uma belíssima interpertação de "Girassol", do IRA!, tocada apenas com piano e voz. Depois eles tocaram um dos maiores standartes do blues. "Hoochie Coochie Man" foi executada com maestria e serviu para que cada músico da banda fizesse um pequeno solo e demonstrando assim suas qualidades individuais. A próxima foi "Onde Estou" da banda Musak, presente apenas no DVD "Vivo Na Cena". Para finalizar o show tocaram dois grandes clássicos do IRA!. "Envelheço Na Cidade" e "Bebendo Vinho" serviram para matarmos um pouco da saudade desta grande banda.

Set List:

1.  Ogun
2.  Por Amor
3.  Pra Ficar Comigo (Train In Vain)
4.  O Tempo Não Para
5.  Não Caio Mais
6.  Verdades E Mentiras
7.  Aqui Não É Meu Lugar
8.  Garota De Guarulhos
9.  Milhas E Milhas
10.Tarde Vazia
11.Rockixe
12.Metamorfose Ambilante
13.Mosca Na Sopa
14.Bala Com Bala
15.Carne E Osso
16.Desequilíbrio
17.Poeira
18.Eu Só Poderia Crer
19.Eu Quero Sempre Mais
20.Núcleo Base


Bis
21.Girassol
22.Hoochie Coochie Man
23.Onde Estou
24.Envelheço Na Cidade
25.Bebendo Vinho

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Stone Temple Pilots - Galeria de fotos do Show de São Paulo

O Stone Temple Pilots finalmente estreou em terras brasileiras no dia 09/12/2010 e fez um show que deixou os fãs muito satisfeitos Abaixo você pode conferir a nossa galeria  de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vampire Weekend vai tocar em São Paulo


Eles surpreenderam a todos com seu primeiro álbum e conseguiram a mesma façanha com o segundo, conquistando de vez a crítica internacional e o público. Desde então, uma das bandas mais queridas e respeitadas da cena rock ( incluindo-se aí uma série de adendos, do indie e punk ao pop e afro), o Vampire Weekend vem ao Brasil pela primeira vez no começo do próximo ano. Eles se apresentam na Via Funchal no dia 01 de fevereiro.

O Vampire Weekend já tinha atraído a atenção do público e da mídia, ao lançar em 2008 o disco que levava apenas o nome da banda. Mas foi com “Contra”, lançado este ano, que eles conquistaram de vez seu lugar ao sol. Durante duas semanas o álbum foi um dos mais vendidos de Nova Iorque e chegou ao posto mais alto da Billboard. Toda a crítica foi unânime nos elogios – do Village Voice ao New York Times, que definiu o som dos rapazes como uma mistura de Paul Simon em sua melhor fase com mesclas de new wave e pós punk.

A Banda

Original de Nova Iorque, a Vampire Weekend foi formada em 2006 e alcançou um reconhecimento rápido devido a seu sucesso junto a uma enorme variedade de blogs, como o Stereogum, que desde o começo aplaudiram seu trabalho, influenciado pela  música popular africana e pela música ocidental clássica.

Os membros da banda se conheceram enquanto frequentavam a Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Eles próprios produziram seu primeiro álbum, enquanto faziam muitos trabalhos simultaneamente. Antes de formar a banda, o vocalista Ezra Koenig e o baterista Chris Tomson formaram o L'Homme Run, um grupo de rap. Ezra também tocou saxofone em um grupo de jazz livre, Total War, e em uma banda de afro-pop, The Dirty Projectors, ambas em Nova York.

Em 2007, o terceiro single da banda, "Cape Cod Kwassa Kwassa", foi o 67º colocado na lista de 100 melhores músicas do ano da Rolling Stone, e em novembro, eles viajaram para o Reino Unido com os The Shins. Foram eleitos "A melhor nova banda do ano" pela consagrada revista Spin. Em janeiro de 2008 lançaram seu primeiro álbum, intitulado “Vampire Weekend”, considerado o maior sucesso indie do ano, que vendeu cerca de 300 mil cópias só nos Estados Unidos e ganhou disco de ouro na Inglaterra.

“Contra”, o segundo álbum, lançado em janeiro de 2010, consagrou definitivamente o grupo. Algumas bandas permanecem com o mesmo tipo de som durante toda a sua existência. Outras mudam o rumo tão abruptamente que saem completamente do caminho inicial. Em seu segundo álbum, o Vampire Weekend não seguiu nenhum dos dois caminhos. Ou talvez os dois. “Acho que soamos mais como Vampire Weekend neste album do que no primeiro”, afirmou o baterista Christopher Tomson.

“Contra” chegou repleto de novas idéias e, ao mesmo tempo, soa imediatamente familiar, mostrando uma variedade de sons e ritmos com forte peso emocional. “É mais triste que o primeiro, um pouco mais sentimental”, diz o vocalista Ezra Koenig. “As músicas são cativantes, os temas envolvem a dúvida, a perda e o arrependimento que se acumulam de forma quase imperceptível, mas juntos impressionam pela força.”

Segundo Ezra, as ideias para este álbum estavam na cabeça de todos desde antes do lançamento do primeiro disco.  Eles começaram a gravar em janeiro de 2009, apenas duas semanas depois de terminar uma turnê mundial de 18 meses do lançamento do álbum de estréia da banda.  Em  março de 2009, a banda fez pela primeira vez uma turnê pelo México e gravaram mais material novo para o álbum a poucas quadras da casa de Frida Kahlo, no bairro de Coyoacán na Cidade do México. Em Monterrey, eles encontraram uma “alma gêmea” no DJ / Produtor Toy Selectah, com quem trocaram  idéias e conversaram sobre filosofia durante dias em seu estúdio particular, retornando a Nova York “energizados” para completar a gravação.

Entre as muitas inflluências confessas deste trabalho estão a Hallelujah Chicken Run Band, o funk brasileiro, a música de Bollywood, Philip Roth, Beethoven, NYC 1983, e o segundo album dos Beastie Boys, "Paul's Boutique, entre outros. As música e letras do Vampire Weekend servem tanto para construir como para desconstruir o mundo a sua volta, suscitando indagações e a vontade de decifrar suas mensagens.
 
Quem é quem na banda

Ezra Koenig (vocalista, guitarrista)
Rostam Batmanglij (teclado, guitarra, 2ª voz)
Chris Tomson (baterista)
Chris Baio (baixista)
 
Discografia

Álbuns

Vampire Weekend (29, Janeiro, 2008)
Contra (11, Janeiro, 2010)
 
SERVIÇO
 
Data   : 1º de fevereiro/2011 (terça-feira)
Horário: 22h30
Abertura da casa:  20h30
Local: Rua Funchal, 65 - Vila Olimpia

www.viafunchal.com.br

Horário da bilheteria: das 12h às 22h  (de segunda à domingo)

PREÇOS

Pista:           R$   160,00
Mezanino:   R$   200,00 
Camarote:   R$   250,00

Cartões de Crédito: Visa, Mastercard e Diners
Cartões de  Débito:  * Visa Electron. 

*Somente em nossa bilheteria.

Estudantes tem direito a 50% de desconto no valor do ingresso em qualquer setor da casa.
Os ingressos de estudantes são vendidos apenas nas bilheterias da Via Funchal.

INFORMAÇÕES

www.viafunchal.com.br
(11) 3846-2300

Vendas online: www.viafunchal.com.br

Ponto de venda:

Newness (Livros e Revistas) - Av. Yojiro Takaoka, 4528 - Loja 02 - La Ville Mall (Alphaville-Santana do Parnaíba) - Somente Cartões de Crédito (Mastercard, Diners e Visa). Taxa de Conveniência: 18% 
FUJJI TURISMO
Rua Tapajós,  33C - Guarulhos – SP  (Paralela com Av. Paulo Faccini)  -   Somente Cartões de Crédito (Mastercard, Diners e Visa). Taxa de Conveniência: 18% 

Vendas online:  
www.viafunchal.com.br

Capacidade:   6.000  lugares
Duração:   até 120 min.
Classificação Etária:   14 anos
Estacionamento na porta: R$  25,00 c/manobrista  (NETPARK) 
Estacionamento VIP (dentro da Via Funchal – vagas limitadas):  R$ 30,00 (vendido nas bilheterias e pelo site)
Acesso Deficientes

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Glenn Hughes em plena forma


Pouco mais de 1 ano depois da última passagem pelo Brasil, Glenn Hughes voltou. O show que não faz parte de uma turnê específica, serve mais de aquecimento para a tour da super banda Black Country Communion, que terá início no final de dezembro.


A apresentação de sábado, no Carioca Club, em São Paulo, mostrou mais uma vez porque Glenn tem o apelido de "The Voice of Rock". Com um set bem balanceado, mesclando clássicos do Deep Purple e do Trapeze com músicas muito interessantes de sua carreira-solo, o baixista e vocalista fez um de seus melhores shows no país.


A abertura ficou por conta de Muscle and Blood, do disco Hughes/Thrall. A música, com sua pegada mais pesada, foi uma boa pedida. Glenn não tocava este som desde a turnê de From Now On..., de 1994 e que teve o excelente Burning Japan Live como principal marca. Na sequência, a boa Touch My Life, clássico do Trapeze, recebeu uma versão um pouco mais lenta, mas que ainda assim não ficou longe da original.


Com o público bem animado, foi vez de homenagear o Purple. A escolhida foi Sail Away, do clássico Burn. Com seu riff marcante e vocal poderoso, nem parecia que o som se aproxima dos 40 anos.


Em seguida aconteceu a primeira surpresa da noite. Glenn falou sobre o supergrupo Black Country Communion e anunciou a música Medusa, que começa como uma balada, mas vai crescendo até virar um rock bem pesado.


Sem perder o pique, o músico emendou You Kill Me, do álbum The Way It Is, com suas distorções no teclado, que em sua versão original tem ninguém menos que Keith Emerson.


Can't Stop the Flood, música seguinte, foi muito bem recebida e era possível perceber que boa parte do público conhecia a pedrada, que abriu caminho para Mistreated, precedida por um solo do guitarrista Soren Andersen. É desnecessário falar qualquer coisa sobre a música e também sobre a performance de Glenn.


Na parte final do show, o artista trouxe mais sons pesados, como Keepin' Time, do Trapeze, Stormbringer, clássico absoluto do Purple, e Soul Mover.


O bis ficou com Addiction, pesada e autobiográfica, e Burn, que fecha com chave de ouro qualquer show de rock. Desta vez, Glenn Hughes optou por um set mais abrangente, o que foi uma escolhe acertada, já que muitos sons de sua carreira mais atenção. Agora é esperar por uma visita do Black Country Communion.
Set-List
Muscle and Blood
Touch My Life
Sail Away
Medusa
You Kill Me
Can't Stop the Flood
Mistreated
Keepin' Time
Stormbringer
Soul Mover
Bis
Addiction
Burn

domingo, 12 de dezembro de 2010

Stone Temple Pilots finalmente toca na cidade de São Paulo


Finalmente. Depois de ser anunciado e cancelado algumas vezes eis que finalmente aconteceu o tão sonhado e aguardado show do Stone Temple Pilots na cidade de São Paulo. Mesmo tendo passado ao longo de sua carreira por uma série de problemas, desentendimentos e até um período de separação a banda conta com  sua formação original, tendo o vocalista Scott Weiland, os irmãos Robert DeLeo (baixo e vocais) e Dean DeLeo (guitarra), e Eric Kretz (bateria). Nesta primeira visita ao País a banda veio  para promover seu "auto entitulado" sexto álbum de estúdio, lançado neste ano.


Era pouco mais de 22:15 hs quando a banda entrou calmamente no palco. De óculos escuros e trajando terno e gravata Scott Weiland já empunhava o seu famoso megafone e de cara a banda já dispara dois petardos de seu album de estréia "Core". As pesadas "Crackerman" e "Wicked Garden" já incendeiam o Via Funchal e já colocam aquele sorrisão na cara dos fãs. O clássico "Vasoline" é a próxima  e mostra todo o poder desta musica que é ovacionada durante a sua execução.

Depois, o STP fez um passeio por toda sua carreira executando músicas como "Heaven & Hot Rods", "Still Remains", "Big Empty", "Silvergun Superman" e “Down”  que fizeram a alegria dos fãs. Ainda executaram o cover do Led Zeppelin “Dancing Days”, o greatest hit  “Plush” (cantada em uníssono pelo público e que curiosamente teve um refrão errado em uníssono também) e a linda “Interstate Love Song”.


Do disco novo eles tocam a contagiante “Between The Lines”, “Hickory Dichotomy”, “Cinnamon” e  “Huckleberry Crumble”,  que se revelaram ótimas músicas e já cairam nas graças do povo.

Com a ótima “Sex Type Thing” eles fecham o set normal. Claro que os numerosos fãs queriam mais e chamaram a banda de volta. Não se passaram nem 5 minutos e a banda voltou para o palco para o Bis  e neste executou as pesadas "Dead & Bloated" e "Trippin' On A Hole In A Paper Heart" finalizando o show de forma majestosa.


Durante o show todo Scott Weiland não se comunicou muito com a platéia, se limitando apenas a agradecer os aplausos e apresentar as músicas, porém mostrou que tem uma voz muito potente ainda (mesmo tendo maltratado a garganta com os famosos excessos com drogas e bebida). Apesar disso ele executou sua famigerada “dancinha” durante todo o show e agitou em cima dos retornos.   O restante da banda se mostrou muito afiada e entrosada com destaque para o baixista Robert DeLeo que tem uma postura muito engraçada no palco. Um rapaz ao meu lado ainda atentou que o baixista tem um sorriso sarcástico no melhor estilo "Charlie Harper" (Personagem de Charlie Cheen no seriado Two and half men) o que tenho que concordar com ele.


Como estréia nos palcos brasileiros tenho certeza que a banda cumpriu o seu papel e fez um show muito bom, deixando todos os presentes satisfeitos e com a esperança de que no futuro possam ver a banda novamente.

Set List:

1. Crackerman 
2. Wicked Garden 
3. Vasoline 
4. Heaven & Hot Rods 
5. Between The Lines 
6. Hickory Dichotomy 
7. Still Remains 
8. Cinnamon 
9. Big Empty 
10.Dancing Days (Led Zeppelin cover)
11.Silvergun Superman 
12.Plush 
13.Interstate Love Song 
14.Huckleberry Crumble 
15.Down 
16.Sex Type Thing 

Bis:
17.Dead & Bloated 
18.Trippin' On A Hole In A Paper Heart

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rhapsody Of Fire - Galeria de fotos do show de São Paulo

O Rhapsody Of Fire lotou o Santana Hall  no dia 05/12/2010 e fez um show que vai ficar por muito tempo na memória dos fãs. Abaixo você pode conferir a nossa galeria  de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Rhapsody Of Fire ao vivo em São Paulo


O Rhapsody Of Fire é uma banda que acompanho desde o lançamento de seu primeiro disco e sou grande fã principalmente de seus 3 primeiros albuns. Nessa época a banda se chamava apenas Rhapsody e eu sinceramente ainda não me acostumei à chama-los de "Rhapsody Of Fire" (mudança ocorrida em 2006), portanto neste post os chamarei apenas de Rhapsody.

A banda italiana é formada por Fabio Lione (Vocal), Luca Turilli (Guitarra), Patrice Guers (Baixo), Alex Staropoli (Teclado) e Alex Holzwarth (Bateria) e ao vivo conta com o convidado Dominique Leurquin (Guitarra).


Esta foi a sua segunda passagem pelo Brasil  e desta vez o Rhapsody veio para divulgar o seu mais recente album chamado "The Frozen Tears Of Angels" o qual eu particularmente gostei muito. É sabido que a banda passou por alguns problemas nos últimos anos (problemas com nome, empresário e mais um monte de coisas). Eu penso que todos esses problemas que a banda enfrentou serviram para dar uma nova inspiração para sua música, pois ultimamente seus trabalhos não estavam à altura do que se espera da banda.

A tarde de domingo (05) estava bastante chuvosa e abafada e isso serviu para mostrar que os fãs do Rhapsody são realmente fiéis pois compareceram em massa para ver a banda, lotando o Santana Hall. Lá dentro estava tão cheio que era difícil se locomover. O aperto era tanto que o local virou um verdadeiro forno.

O show começou com a intro "Dar-Kunor" seguida de "Triumph or Agony" que já incendiou o local e levou a horda de fãs ao delírio. Na sequência executaram faixas de todos os seus trabalhos como "Knightrider of Doom", a fantástica "The Village of Dwarves", "Unholy Warcry", "Guardiani Del Destino", "On The Way To Ainor" e "Starship Troopers" que terminou com um dos melhores solos de bateria que vi nos últimos tempos.

Depois é a vez do clássico "Dawn of Victory", seguida por "Lamento Eroico" (primeira canção escrita em italiano pelo Rhapsody), o petardo "Holy Thunderforce" (este é o som que mais gosto deles), "Dark Frozen World", "Sea of Fate" e "Dark Prophecy". Depois Patrice Guers faz um grande solo em seu baixo que deixa todo mundo boquiaberto. Para fechar o set normal ele tocam a poderosa "March of the Swordmaster". 

Mas é claro que o show não tinha acabado e para o Bis eles reservam "The Frozen Tears of Angels" (ótima faixa do disco novo) e o clássicasso "Emerald Sword" que foi exaustivamente pedida pela platéia.

Com este show o Rhapsody mostrou que é uma banda ótima ao vivo. Tocaram todos os sons com perfeição e mostraram que todos são músicos virtuosos e estão muito entrosados. Luca Turilli mostrou que além de ser um grande guitarrista não é egocentrico (como os virtuosos costumam ser) e divide bem os solos com Dominique Leurquin (outro grande guitarrista).
 

Para mim o grande destaque do show foi o vocalista Fabio Lione pois cantou como se fosse a última vez, não economizando nas vocalizações e provando que é tão bom ao vivo quanto em estúdio, além de ser um grande frontman e ter interagido com a platéia durante todo o show. 

Ótimo show e que fez valer a pena ter enfrentado a chuva o calor e a aglomeração. Que não demorem muito para e voltar e que na próxima vez possam tocar em um lugar maior, pois fãs para isso a banda tem com certeza.

Set List:


1. Dar-Kunor
2. Triumph or Agony
3. Knightrider of Doom
4. The Village of Dwarves
5. Unholy Warcry
6. Guardiani Del Destino
7. On The Way To Ainor
8. Starship Troopers (Drum solo)
9. Dawn of Victory
10.Lamento Eroico
11.Holy Thunderforce
12.Dark Frozen World
13.Sea of Fate
14.Dark Prophecy (Bass solo)
15.March of the Swordmaster


Bis:
16.The Frozen Tears of Angels
17.Emerald Sword

Fotos: Ronaldo Chavenco

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Manifesto comemora aniversário com shows de Gilby Clarke e Sepultura


O guitarrista norte-americano Gilby Clarke (ex-Guns N' Roses) será uma das atrações das festividades dos 16 anos do Manifesto Bar. O tradicional ponto rockeiro da cidade de São Paulo, localizado no bairro do Itaim Bibi, fará dois grandes eventos para comemorar a marca e, além do ex-Guns N'Roses, terá a presença da maior banda de Heavy Metal do Brasil, Sepultura, que se apresentará pela primeira vez na casa. Os músicos tocarão o álbum "Arise" (1991) na íntegra, além de três músicas que serão escolhidas pelos fãs através do site do Manifesto

Gilby Clarke se apresentará no 10 de dezembro (sexta-feira), e o Sepultura no dia seguinte, sábado (11 de dezembro). O lote promocional de ingressos (R$ 50 – cada dia) já está à venda na Galeria do Rock (SP) na loka Rockland e no Manifesto Bar (nos dias de funcionamento da casa). Pela internet, através da Ticket Brasil (www.ticketbrasil.com.br).

Serviço - Festa de 16 anos do Manifesto Bar:
Atrações: Gilby Clarke (10/12, sexta-feira) e Sepultura (11/12, sábado)
Local: Manifesto Bar
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi - São Paulo/SP
Fone: (11) 3168-9595
Abertura da casa: 22h
Cartões: Visa, Mastercard e Dinners
Débito: Visa Electron, Maestro, Rede Shop
Censura: 16 anos
Estacionamento próximo, na rua Joaquim Floriano
Acesso a deficientes / ar condicionado
www.manifestobar.com.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SuperOverDrive: Show de lançamento do Primeiro CD


SuperOverDrive

Ricky Furlani - guitarra, vocais
Andrés Zúñiga - vocais, baixo, teclados
André Gonzales - vocais, bateria, teclados

SuperOverDrive é um power-trio que reúne alguns dos mais renomados músicos do cenário nacional: o guitarrista Ricky Furlani, o baixista Andrés Zúñiga e o baterista André Gonzales.

Após lançar dois bem-conceituados discos instrumentais, Inscriptions (1997) e Talking (2003), Furlani imaginou um direcionamento diferente para o trabalho seguinte. Após muitas conversas com Gonzales e Zúñiga sobre temas universais profundos relacionados à condição humana surgiu entre eles a idéia de canalizar estes conceitos e visões através de letras e músicas. Assim surgiu a idéia de uma banda, batizada de SuperOverDrive.

O nome remete a um efeito de guitarra e também a um conceito muito discutido entre os três músicos em suas conversas: o “internal drive”, ou a força interior que impulsiona as ações/reações do homem em relação a tudo que o cerca.

Este 1° trabalho apresenta doze músicas compostas pelo trio, com influências de artistas como Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Cream, Rush, King’s X e Pink Floyd, entre outros, e letras influenciadas por mentes visionárias como Michael Tsarion, Carl Sagan, Alan Moore, Carl Jung, Aldous Huxley, Neil Peart e Joseph Campbell.

Para saber mais: www.superoverdrive.com.br

sábado, 4 de dezembro de 2010

Yes: Galeria de fotos do show de São Paulo

O Yes lotou o HSBC Brasil no dia 28/11/2010 e fez um show maravilhoso. Abaixo você pode conferir a nossa galeria  de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ganhadores dos ingressos para o Rhapsody of Fire

A banda italiana Rhapsody of Fire fará única apresentação no Brasil. O show marcado para o dia 05 de dezembro acontecerá no Santana Hall, às 19h, na capital paulista. Os ingressos custam entre R$ 60 e R$ 120 e podem ser comprados através do site www.ticketbrasil.com.br/.
A banda aproveita a passagem no Brasil para divulgar The Cold Embrace Of Fear, seu novo álbum.

O Pilha na Vitrola em parceria com a Rádio Corsário vai dar dois pares de ingressos para você assistir ao show. Os ganhadores são Bruno Felipe da Silva, de Santo André, Jonathas Patrick de Jesus Moraes, de São Paulo.

Serviço Rhapsody of Fire:
Data: 05/12/2010, ás 19h
Local: Santana Hall. Av. Cruzeiro do Sul, 2737 - São Paulo / SP - (próximo ao metrô Carandiru e Santana)
Fone: (11) 2221-0855. www.santanahall.com.br.
Mais informações: http://www.radiocorsario.com/rhapsody.html

Dirty Vegas no Brasil

O festival Halls XS Xtra Sound receberá neste sábado (4), a presença do trio Dirty Vegas, na Chácara do Jockey. O grupo britânico que lançará o CD Eletric Love no início de 2011, é formado por Ben Harris, Paul Harris e pelo vocalista Steve Smith.
Ben Harris disse em entrevista exclusiva pelo telefone que está animado para a apresentação em São Paulo. "Estou feliz e animado para a apresentação. Será um show fantástico".

O trio vencedor do Grammy famoso por seu massacrante hit Days Gone By, volta com novo disco após cinco anos de ausência. "Passamos três anos produzindo este disco. Temos um novo single, se chama Eletric Love, e está disponível gratuitamente em nosso site. É um aperitivo para o álbum que está chegando", diz Ben.

Ben, que tem em suas influências a música do Led Zeppelin, dos Rolling Stones e também, é claro, da House Music, diz que para a produção do disco não há regras, ora em jams, ora em casa, brincando no laptop", finaliza. O evento tem início às 21h, os ingressos custam R$ 300 e podem ser comprados nas lojas Select dos postos Shell de São Paulo.

Guitarrista do Cradle of Filth manda recado aos brasileiros

Em turnê que divulga Darkly, Darkly, Venus Aversa, seu nono disco, o grupo britânico Cradle of Filth aproveita a passagem pela América do Sul e desembaraca no Brasil. Liderado por Dani Filth, o grupo se apresentará no Carioca Club, em São Paulo, no dia 18 de dezembro, às 20h.
Os ingressos custam R$ 80 se comprados antecipadamente através do site http://www.ingressorapido.com.br/.

O guitarrista Paul Allender enviou uma mensagem aos fãs brasileiros por meio de vídeo online postado no link: http://www.youtube.com/watch?v=9sRAMseRHuk. O músico está ansioso para tocar no país e agradece o apoio de todos os fãs da banda no Brasil. “Aguardamos ansiosamente para tocar músicas antigas e faixas do novo álbum para vocês”, destacou Paul Allender.
Além de Dani e do guitarrista, o Cradle of Filth vem à América do Sul com James McIlroy (guitarras), David Pybus (baixo), Ashley Ellyllon (teclado) e Martin Skaroupka (bateria).

Os ingressos para o show estão disponíveis a preços promocionais nas Lojas Profecias e Rockland na Galeria do Rock e nos sites e http://www.ingressorapido.com.br/.

Serviço:
Data: 18 de dezembro, às 20h
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – São Paulo/SP
Ingressos: Pista 1º Lote: R$ 80,00 promocional antecipado
Pista Estudante 1º Lote: R$60,00
Camarote 1º Lote: R$160,00
Camarote Estudante 1º Lote: R$80,00
Vendas online: www.ticketbrasil.com.br e www.ingressorapido.com.br.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Álbuns de John Lennon ganham reedição

Vinícius Castelli
Músico em excelência, e músicas de excelência. Podem ser tratados assim tanto o cantor, guitarrista, pianista e compositor John Lennon, como suas canções.

Se fosse vivo, teria completado 70 anos em 9 de outubro, e sabe-se lá quantas pérolas mais não teria produzido. Sua obra, relançada agora em belíssimas edições e ainda desconhecida por muitos, vai além dos indiscutivelmente fantásticos álbuns gravados ao lado de Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

Com o fim dos Beatles, anunciado por McCartney em 1970, Lennon, que já havia produzido os discos Two Virgins, Life With The Lions, Wedding Álbum, além do ao vivo Live Peace in Toronto, ainda nos anos 1960 – estes não fazem parte do pacote de relançamentos – mergulhou, ao lado de Yoko Ono, na carreira solo.
Com comemoração mundial, a obra do músico britânico cuja voz há mais de 40 anos cantou e lutou pela paz no mundo, está disponível em uma caixa batizada John Lennon Signature (EMI Records, R$ 1.000 em média), importada no mercado brasileiro.

A caixa traz, além dos oito discos de estúdio, dois outros álbuns – Home Tapes e Singles – com gravações caseiras inéditas e singles, além de um livro com textos escritos por Yoko Ono, Sean Lennon e Julian Lennon especialmente para a edição comemorativa.
Os discos foram remasterizados a partir das fitas originais e supervisionados pessoalmente por Yoko, que tratou de dar mais ênfase à voz do cantor e deixar a sua própria – quando canta junto – com menos destaque.

Para quem não pretende desembolsar muito dinheiro, há outra opção. Os títulos John Lennon/Plastic Ono Band, Imagine, Some Time in New York City, Mind Games, Walls and Bridges, Rock’n’ Roll, Double Fantasy/Stripped Down e Milk and Honey também podem ser adquiridos separadamente – estes sim, lançados no mercado brasileiro – e custam em média R$ 34,90 cada, com exceção do duplo Double Fantasy/Stripped Down (R$ 54 em média). Lançados em formato digipack, os discos contêm livreto com informação adicional, letras e fotos.

Estão disponíveis também duas compilações. A primeira, Gimme Some Truth (R$ 160 em média), traz quatro CDs. Na lista de canções estão Instant Karma!(We All Shine On), Steel And Glass, Mind Games e uma versão ao vivo para Yer Blues. No total são 72 composições.

A segunda é Power to the People: The Hits (R$ 39,90 em média). Entre as músicas escolhidas estão além da faixa homônima, Gimme Some Truth, Woman, Imagine, Give Peace a Chance e Jealous Guy. Há uma versão do álbum que traz também um DVD (R$ 59 em média) com 15 vídeos, entre eles, Whatever Gets You Thru the Night, Mind Games, Stand By Me e #9 Dream, por exemplo.

Se a sugestão é comemorar e relembrar a música de John, como a própria Yoko disse. “Acorde ouvindo a voz de John. Aproveite. Dance com ela em seu coração. Mantenha John perto de você. Ele ama você”. Então, chegou a chance.

Classic Tracks de Rick Wakeman sai no Brasil

Rick Wakeman, o mago dos teclados, conhecido também por seu lendário álbum Journey To The Centre Of The Earth, entre tantos outros, acaba de ter coletânea lançada no Brasil. A ST2 Records disponibilizou o álbum Rick Wakeman - Classic Tracks. 

Lançado no exterior em 1993, o disco traz quatro canções do músico britânico.
Além da belíssima e delicada canção Catherine Howard, o disco traz também Umberto II e Merlin The Magician. mas o grande trunfo deste disco é a música de 31 minutos Journey To The Centre Of The Earth. Válido para quem não tem nenhum registro do músico.

Yes lota o HSBC Brasil e faz show emocionante


Ronaldo Chavenco

O ano de 2010 está chegando ao fim, mas ainda tem alguns shows importantes acontecendo semanalmente. Desta vez foi o grupo Yes que baixou por aqui, depois de 11 anos de sua última visita, e fez um show especial para  o público que lotou o HSBC Brasil no último domingo (28). Hoje a banda traz em sua formação  o mago Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo), Alan White (bateria) e os novatos Oliver Wakeman (teclados) e Benoit David (vocais),  que substituiram as lendas Rick Wakeman - tecladista e pai de Oliver - e o vocalista John Anderson.

Há pouco mais de um mês atrás, quando o show foi anunciado, eu particularmente fiquei muito surpreso, pois já fazia um tempinho que não tinha notícias da banda. Outro fato importante é que, mesmo com o curto tempo de venda dos ingressos, a apresentação teve seus ingressos esgotados, deixando claro que a banda - uma das mais importantes do rock progressivo- possui uma enorme e fiel legião de fãs.

Infelizmente o show começou com um atraso de quase 1 hora e meia, por conta de atraso no vôo que trouxe a banda de Florianópolis para São Paulo. Ao som de  Firebird Suite, os músicos aparecem no palco e ja foram ovacionados de imediato pelos fãs.

O show começou efetivamente com a viajante Siberian Khatru e dai já pude constatar que o vocalista Oliver possui um timbre muito parecido com o de John Anderson. Depois pesquisando na Internet descobri que ele cantava em uma banda cover do Yes. Durante esta música, Steve Howe fez a guitarra pegar fogo com seus solos mirabolantes, deixando a platéia em êxtase.
 
Mas tinha muito mais ainda por vir. Em seguida tocaram o clássico I've Seen All Good People, Tempus Fugit - com o baixo marcante de Chris Squire-,  Astral Traveller, que terminou com um ótimo solo de bateria. And You and I foi o próximo clássico executado, e depois dessa Steve Howe faz um belíssimo solo acústico. Da fase mais pop  executaram Owner of a Lonely Heart, seguida de Heart of the Sunrise, e a minha preferida, Roundabout, para fechar  fecha o set.

No Bis executaram  Starship Trooper. Nessa hora todo mundo ficou em pé e na segunda parte da música todos acompanharam com palmas. Ao se despedir do público, que é claro, ainda queria mais, era possivel ouvir um coro pedindo Close To The Edge, queinfelizmente ficou fora do repertório.

No fim, era possível ver a satisfação nos rostos das pessoas. Com certeza o Yes fez um show muito bonito e competente, e  mostrou que mesmo depois de 42 anos de estrada ainda tem seu lugar garantido no coração dos fãs.

Set List:
1. Firebird Suite
2. Siberian Khatru
3. I've Seen All Good People
4. Tempus Fugit
5. Astral Traveller
6. Alan White drum solo
7. And You and I
8. Steve Howe acoustic solo
9. Owner of a Lonely Heart
10.Heart of the Sunrise
11.Roundabout
Bis:
12.Starship Trooper
Fotos: Ronaldo Chavenco

Leia entrevista exclusiva com Yes:

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