segunda-feira, 31 de maio de 2010

A volta do The Faces


A lendária banda The Faces tocará em agosto no Royal Albert Hall. O retorno, comentado há algum tempo, vai acontecer mesmo e sem Rod Stewart.

O guitarrista do Rolling Stones Ron Wood, o baterista Kenney Jones e o tecladista Ian McLagan, membros originais, irão se juntar com o vocalista Mick Hucknall, do Simply Red e com o baixista Glen Matlock, do Sex Pistols.


Hucknall já havia tocado com a banda no ano passado, quando fizeram show com o ex-Stone Bill Wyman no baixo. A escolha soou óbvia, mas entendo que o líder do Simply Red não tem o punch necessário para cantar canções como "Miss Judy Farm", "I'm Losing You" e "Stay With Me".


Para quem se acostumou a ver Rod Stewart cantando músicas mais tranquilas e covers de músicas famosas, recomendo ver este vídeo.

Aerosmith faz show repleto de clássicos em São Paulo

 
 O Aerosmith, um dos mais renomados grupos de rock da atualidade, encerrou sua turnê brasileira em São Paulo.

Cerca de 35 mil fãs compareceram no último sábado (29), no estádio do Palestra Itália, e puderam conferir Steven Tyler e Joe Perry juntos novamente.

A banda comandou hits como Crazy, Walk This Way, Livin' On The Edge, Sweet Emotion e Love In An Elevator.

O grupo desfilou também algumas pérolas gravadas ainda nos anos 1970, entre elas, Kings and Queens e Back In The Saddle.

Fotos: Ronaldo Chavenco

Setlist da apresentação
Eat The Rich
Back In The Saddle
Love In An Elevator
Falling in Love
Pink
Dream On
Livin' on the Edge
Jaded
Kings and Queens
Crazy
Cryin'
Lord Of The Thighs
Stop Messin' Around
What It Takes
Sweet Emotion
Baby, Please Don't Go
Draw The Line
Walk This Way
Toys In The Attic

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Refinado pacote de Blues na TV

A partir deste sábado, os apaixonados pelo blues podem separar um tempo para mergulhar nesse universo musical.
A TV Cultura exbirá o especial Blues - Uma Viagem Musical. Durante sete sábados e sempre às 23h30, sete longas-metragens de sete diretores renomados e apaixonados por blues.
Os cineastas mostram a essência e a influência da música a partir de sua perspetiva.

Entre eles, listam nomes como Martin Scorcese, Charles Burnett e Clint Eastwood, por exemplo.

A Alma de um Homem, o primeiro da série, será exibido neste sábado (29), às 23h30. Produzido pelo cineasta alemão Wim Wenders, que também cuidou do documentário Buena Vista Social Club, A Alma de um Homem, explora a vida de artistas como Skip James, Blind Willie Johnson, por exemplo. Além de cenas raras, o filme traz também versões interpretadas por artistas como Lou Reed, Bonnie Ratt e The Jon Spencer Blues Explosion, entre outros.


Programação:
29/05 - A Alma de um Homem  (Wim Wenders)
05/06 - Se Aquecendo no Fogo do Diabo (Charless Burnett)
12/06 - A Estrada para Memphis (Richard Pearce)
19/06 - Vermelho, Branco e Blues (Mike Figgis)
26/06 - De Votla para Casa (Martin Scorcese)
03/07 - Padrinhos e Afilhados (Marc Levin)
10/01 - Piano Blues (Clint Eastwood)

Ozzy fica no lugar de estátua

O museu de cera Madame Tussauds, em Nova Iorque, foi palco para divulgação de Scream, novo álbum de inéditas de Ozzy  Osbourne.

No lugar de sua estátua, Ozzy asssustou a todos que se sentavam ao seu lado para tirar fotos.
Scream tem lançamento agendado para o dia 22 de junho, e marca o final da parceria wentre Ozzy e o guitarrista  Zakk Wilde.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

UFO desfila clássicos em São Paulo

Maio está sendo realmente um mês para se comemorar. Após as vindas ao Brasil da lendária banda de rock ZZ Top e do mestre do blues Johnny Winter, o UFO finalmente resolveu pousar por estas terras.

A única apresentação que o grupo fez no País aconteceu ontem (26), no Carioca Clube, em São Paulo.

Munido de um setlist para lá de especial, e liderado pelo vocalista Phil Mogg, o UFO fez a alegria dos cerca de 1.200 fãs que compareceram ao show na quarta-feira quase chuvosa.

Além de Mogg, o grupo conta com outros dois músicos de sua formação clássica, o baterista Andy Parker, e o tecladista e guitarrista Paul Raymond. Vinnie Moore, outro nome de peso da banda, cuida do trabalho antes feito pelo guitarrista Michael Schenker, que hoje segue carreira solo. As melodias de baixo ficaram por conta do novato e simpático Rob de Luca.

A turnê que divulga The Visitor, seu mais recente trabalho de estúdio, serviu para brindar os presentes com verdadeiras pérolas gravadas ao longo da carreira. Let it Roll, clássico do álbum Force It, serviu para dar o pontapé inicial do que seria uma apresentação de deixar qualquer um de 'queixo caído'.

A belíssima Mother Mary acendeu o fogo da platéia. O carismático Vinnie Moore brincou e brilhou o tempo todo. Respeitou todas as melodias criadas pelo genial Schenker, deixando seu toque pessoal em todo espaço possível.
Outro que parece ter 'lavado a alma' e brilhou na noite foi o grisalho baterista Andy Parker.

Enquanto Hell Driver mostrou a força do novo disco, Love to Love, do álbum Lights Out e I Ain’t No Baby, resgataram toda a beleza criada pelo grupo na década de 1970.


O refrão tão famoso "Lights Out, Lights Out in London", de Lights Out, finalmente ganhou sua versão brasileira:  "Lights Out in São Paulo".
Para finalizar, o show teve ainda Rock Bottom entre os petardos, além da tão esperada Doctor Doctor.
Ao ver um grupo como o UFO, que faz o que faz há 40 anos, tocando até hoje com carinho e naturalidade, fica aqui a pergunta: Qual o segredo?

Fotos: Ronaldo Chavenco
Veja galeria de fotos aqui
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Joe Lynn Turner toca em São Paulo


Joe Lynn Turner, vocalista que deixou seu nome registrado em álbuns do Deep Purple, Rainbow e Yngwie Malmsteen, volta ao Brasil com a turnê The Blood Red Sky.

O show acontece amanhã (28), às 22:00, no Blackmore Rock Bar, em São Paulo. Os ingressos custam entre R$60 e R$100.

Se apresentarão ao lado do vocalista, o guitarrista Betovani, o baixista Andy Robbins, o baterista Garry King - que já tocou com nomes como Jeff Beck, e Alice Cooper - por exemplo, e por fim, o tecladista Bruno SA.

Turner iníciou a carreira musical ainda nos anos 1970, com a banda Fandango. Mas foi no início dos anos 1980, quando passou a integrar o lendário grupo Rainbow, antes capitaneado por Ronnie James Dio, que seu nome passsou a ganhar força no mundo da música.

Com o Rainbow, gravou cinco álbunss de estúdio, entre eles, Difficult To Cure.

O músico norte-americano carrega dez álbuns em sua discografia solo, participou também de Slaves & Masters, do Deep Purple. Isso sem contar as inúmeras participações, Glenn Hughes, Lita Ford, Eddie Ojeda, Michael Bolton e a lendária banda Mountain, são apenas alguns dos nomes de peso com os quais Turner já trabalhou.

Mais informações:
http://www.jltlatinamerica.com/
http://www.ingressorapido.com.br/

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

We Are the Fallen traz disco de peso

Caminhando na mesma veia da banda que o lançou mundialmente, Ben Muddy, co-fundador e ex-guitarrista do grupo norte-americano Evanescence, juntou suas forças com John LeCompt e Rocky Gray, que também tiveram participação no antigo grupo de Muddy, e lançaram Tear the World Down (Universal Music, R$29  em média), trabalho de estréia do We Are the Fallen, sua nova empreitada.

We Are the Fallen, traz também a voz da irlandesa Carly Smithson, finalista do programa American Idol, além do ex-Disturbed e Static-X, Marty O’Brien no contrabaixo.

Produzido pela própria banda e por Dan Certa, que também assinou trabalhos de nomes como Helmet, Avril Lavigne, P.O.D, John Fogerty e do próprio Ben Muddy, Tear the World Down, tem as  onze canções assinadas pelo quinteto.


As guitarras pesadas de John LeCompt e Ben Muddy se comunicam bem com a voz da jovem Smithson. Bury Me Alive, canção que abre o álbum, já é o single do disco, e um dos grandes destaques. Tear the World Down passeia por canções pesadas, como Burn, Through Hell e St John.

Recheado por boas melodias vocais, e temperado com arranjos de piano, bandolim e cello, Tear the World Down desacelera o passo nas composições Sleep Well, My Angel e I am Only One.
Apesar de não ter novidades sonoras, o disco de estreia do We Are the Fallen traz boas composições. É uma boa pedida.

Assista aqui ao vídeo de Bury Me Alive

terça-feira, 25 de maio de 2010

Gotan Project de trabalho novo

Após o sucesso de La Revancha del Tango e Lunático, o Gotan Project acaba de carimbar outro trabalho de inéditas. Tango 3.0 (MCD Records, R$29,90 em média) é o mais novo trabalho de estúdio do grupo nascido na França.

O grupo formado pelo francês Philippe Cohen Solal, pelo argentino Eduardo Makaroff e peloo suíço Christoph H. Müller, consegue passear pelo jazz e trazer as raízes do bandoneón para os tempos de hoje, junto de elementos eletrônicos.

Entre os convidados especiais, o disco traz a doce voz de Cristina Vilallonga, e também Victor Hugo Morales, lendário comentarista de futebol argentino, na canção La Gloria, que virou o primeiro single do novo álbum.

UFO pousa no Brasil

Após o concerto em São Paulo do lendário grupo de rock ZZ Top, na última quinta-feira, e da apresentação apoteótica de Johnny Winter no sábado (22), outra referência mundial pousa em nossas terras.

Importante nome do rock internacional, o grupo inglês UFO chega ao Brasil pela primeira vez em 40 anos.
O show marcado para amanhã, às 20h, no Carioca Clube, em São Paulo, faz parte da turnê que apresenta The Visitor, novo álbum da banda. Os ingressos custam entre R$100 e R$150. Não há mais entrada para estudante.

Formado em 1969, quando o rock borbulhava em transormações, o UFO lançou álbuns indispensáveis aos fãs do gênero.
Recheados de riffs e solos poderosos, figuram entre os clássicos discos nomes como Phenomenon, Force It, o sensacional No Heavy Petting e Lights Out, por exemplo.

O UFO foi responsável por projetar Michael Schenker, um dos dos maiores guitarristas que o mundo já viu. Da formação clássica tão conhecida nos anos 1970, ainda fazem parte do grupo o vocalista Phill Mogg, o baterista Andy Parker e o guitarrista e tecladista Paul Raymond.

A responsabilidade antes assumida por Michael Schenker, que segue carreira solo, agora fica por conta do excelente músico norte-americano Vinnie Moore. Moore aproveita a passagem no País para fazer um workshoop no domingo (30), às 18h, no Blackmore, em São Paulo. Os ingressos custam R$50.

Para a apresentçao do UFO em São Paulo, não deverão faltar canções como Mother Mary, Too Hot To Handle e Love To Love, além das canções do novo álbum.

Serviço:UFO: 26/05, às 20:00hs - Carioca ClubRua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros.Telefones: (11) 3813-8598
Ingressos para o show R$100 e R$150
Mais informações:
http://www.awo-mkt.com/
http://www.blackmore.com.br/

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Veja fotos do show do Mudhoney em São Paulo




Liderado por Mark Arm, o Mudhoney, grupo expoente do grunge, se apresentou na Clash Club, em São Paulo, na última sexta-feira.

Johnny Winter emocionante



O sonho de muitos finalmente se tornou realidade. A tão aguardada vinda da lenda viva do blues Johnny Winter ao Brasil já era algo que estava quase ficando fora dos planos do músico. E dos fãs também.

Mas após várias tentativas frustradas, o mestre da guitarra finalmente posou por estas terras e nos brindou com uma noite para lá de emocionante.

Além de Winter, o show realizado no último sábado (22), no Via Funchal, em São Paulo, contou também com o excelente baterista Vito Liuzzi, Paul Nelson na outra guitarra e o baixista Scott Spray.

Todos aqueles que acharam que Johnny Winter traria um setlist mais calmo, se enganaram. O músico também pincelou canções mais pesadas e passeou por toda a carreira.
Após o ótimo show de abertura dos guitarristas brasileiros André Cristovam, Álvaro Asmmar e Luis Carlini, era hora do bom e velho mestre plugar sua guitarra.

Às 22h40 em ponto, a banda de Winter deu início ao espetáculo, Winter não entrou durante toda a primeira canção de introdução. A ansiedade aumentou, e todos devem ter pensado, "Onde está ele?"

Quando a figura albina entrou no palco, andando devagarinho e com dificuldade, todos se levantaram para aplaudi-lo. Winter, com seu tradicional jeans, camiseta preta e seu chapéu, sentou-se na cadeira, segurou sua velha guitarra, e fez aquilo que melhor sabe.

A banda é elegante ao tocar. Demonstrando muito carinho com Winter durante o tempo todo, deixam claro que sabem muito bem qual nome estão ajudando a representar.

Bem sabemos que por conta dos problemas que sofreu com dependência química, o fôlego do guitar hero nascido no Texas não é o mesmo de outrora, mas isso está longe de apagar sua luz.
A voz de Winter continua inconfundível, seus acordes e escalas também. Sentado em seu cadeirinha, comandou a banda, o palco e tudo mais que estava dentro do Via Funchal durante pouco mais de 1h30 de espetáculo.

Entre as canções, o blues arrastado tomou forma com Black Jack, com direito a um solo de tirar o ar de qualquer um dos presentes. Além de Hideaway, a canção All Tore Down, do clássico álbum Still Alive and Well, também estava na lista de canções de Winter.
Mas foi mesmo com Good Morning Little School Girl, gravada há mais de 40 anos, que o músico arrancou lágrimas de muitos dos fãs lá presentes.

Johnny Winter humildemente homenageou Jimi Hendrix com Red House, e durante o solo, a emoção mais uma vez veio à tona, afinal trata-se de uma lenda, homenageando outra e talvez a maior delas.
Eric Clapton também não passou despercebido, Winter mencionou os acordes de Sunshine of Your Love, do Cream.

Mas mal sabíamos que o melhor ainda estava por vir. Foi fácil fechar os olhos por alguns segundos e imaginar o show gravado para o clássico álbum Captured Live, enquanto Johnny Winter tocava o clásssico Bonny Moronie. A sequência quase inacreditável, todos cantaram o refrão de It´s All Over Now junto de Winter, "Cause I used to love her, but it´s all Over Now".

Com uma discografia como a de Johhny Winter, quase tudo é clássico. Mas para finalizar, não poderia ser diferente. Finalmente com sua clássica guitarra Gibson Firebird na mão, veio a canção Highway 61 com direito a improvisos, selando com orgulho a apresentação magistral.
Os olhos emocionados, mal conseguiram piscar durante toda a apresentação. Observaram atentos e com gosto, a um dos maiores nomes vivos da história da música, mr.Johnny Winter.
Fotos: Stephan Solon/Divulgação

sábado, 22 de maio de 2010

Ronnie James Lande


O vocalista norueguês Jorn Lande, que teve passagens por diversas bandas, sendo a mais recente o Masterplan, lançará em julho um álbum em homenagem a Ronnie James Dio.


Lande, tem claras influências de Dio e também de David Coverdale. Em seus trabalhos solo, costuma sempre fazer alguma releitura de músicas cantadas pelos dois artistas.


Nesta nova empreitada, no entanto, o norueguês regravou sons menos conhecidos de Dio, como Sunset Superman e Night People.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

ZZ Top incendeia São Paulo

Se simplicidade é a alma do bom negócio, o ZZ Top vem acertando em cheio durante esses 40 anos de vida.

O grupo finalmente desembarcou no Brasil e diante das 6 mil pessoas que lotaram o Via Funchal, em São Paulo, na noite da última quinta-feira (20), fez apresentação apoteótica.

Elegantes com seus ternos e belos sapatos, Billy Gibbons (guitarra) e Dusty Hill (contrabaixo) são inconfundíveis com suas enormes barbas brancas. Acompanhados do fiel baterista - sem barba - Frank Beard, os músicos subiram ao palco do Via Funchal com 30 minutos de atraso. E cá entre nós, 30 minutos de atraso não é nada para quem esperou tanto tempo para ver o famoso trio texano.
O setlist visitou toda a carreira do grupo. Com Got Me Under Preasure deram início ao espetáculo e logo de imediato deixaram o público sem fôlego.
No palco, pouca aparelhagem, apenas alguns poucos amplificadores para Hill e Gibbons, e sinceramente, eles não precisam de muito para dar conta do recado.

O visual extravagante ficou por conta dos famosos pedestais de microfone em forma de escapamento, além da bateria estlizada em formas de peças automotivas. Os bumbos em forma de aros de roda, até giravam em certos momentos do show, dando um brilho todo especial.
O show passeou por canções como Waitin' for the Bus e o clássico Jesus Left Chicago.

  Future Blues antecedeu uma gostosa brincadeira entre Gibbons e duas modelos que subiram ao palco. Entre as perguntas feitas pelas modelos, “Vocês chegaram hoje a São Paulo?” e Gibbons respondeu “Sim" e "Como vieram para cá?” e Gibbons novamente “Eu vim com minha bicicleta”, respondeu sorrindo.

As moças buscaram o tradicional chapéu ‘de tocar blues’ de Gibbons e perguntaram o que eles tocariam em seguida, e Gibbons de imediato respondeu “Vamos tocar blues”.

Com vozes que parecem não ter pedido força alguma ao longo dos 40 anos, Gibbons e Hill ainda mostraram saúde para a famosa dança 'um para lá um para cá'.
Entre os clássicos, Cheap Sunglasses visitou o álbum Degüello, de 1979, e Francine e I Need You Tonight deixaram a platéia sem piscar os olhos.

Mergulhado na música, Frank Beard tocou o tempo todo de olhos fechados. Gibbons e Hill brincaram como bons amigos, e quem os olha, com aquelas barbonas tão parecidas, os óculos escuros e os famosos chapelões, até diz que são irmãos, tamanho entrosamento.

Jimi Hendrix, que chegou a declarar no final da década de 1960, que Gibbons era um dos melhores guitarristas da época, ganhou tributo na apresentação com a canção Hey Joe.

E como o melhor sempre fica para o final, Gimme All Your Lovin, um dos grandes clássicos do grupo colocou fogo nos ânimos. Em Sharp Dressed Man, Gibbons tira um som de sua lendária guitarra Gretsch como poucos talvez conseguiriam fazer.

As famosas guitarra e baixo com pelinhos brancos, foram usadas para finalizar a apresentação com o clássico Legs.
O trio rapidamente voltou para um bis recheado. Viva Las Vegas, cantada em uníssono, teve imagens de toda a carreria do grupo ilustradas no telão.

La Grange e Tush encerraram com chave de ouro uma apresentação única e impagável.
O que fica além da grande satisfação, é a dúvida: Será que nos veremos de novo?
Fotos por: Ronaldo Chavenco

quinta-feira, 20 de maio de 2010

As canções de Michael Sullivan


Os mais atentos, que costumam ler as pequenas letras nos discos, as que trazem informações comonome do compositor, por exemplo, com certeza já devem ter visto os nomes Sullivan e Massadas em vários álbuns.

Dono de canções conhecidas por todos, Sullivan, compostor que caiu na graça do povo também atua como produtor. Entre os nomes que já produziu estão Tim Maia, Alcione e Roupa Nova, entre tantos outros.

Nas prateleiras, o DVD Michael Sullivan Ao Vivo - Na Linha do Tempo (Universal Music), traz um apanhado das composições elaboradas pelo músico.  No set list, canções como Leva, Nem um Toque, Um Dia de Domingo e Retratos e Canções.

A novidade para esta apresentação, é que o músico traz convidados especiais para interpretar as canções já tão conhecidas nas rádios FMs.

Talismã conta com Jorge Aragão, Carlinhos Brown também contribui. Martinho da Vila, Arnaldo Antunes e Roberto Menescal também figuram junto ao compositor.

Mudhoney toca amanhã em São Paulo


Expoente da cena grunge norte-americana, o Mudhoney aproveita a vinda ao Brasil por conta das apresentações na Virada Paulista, promovida pelo governo do Estado, para estender sua agenda brasileira.


A cidade de São Paulo não ficará orfã da turnê do quarteto. Além dos dois shows que o grupo fará pelo interior na Virada Paulista, o primeiro no sábado (22), em Mogi das Cruzes, e o segundo no dia posterior, em São José do Rio Preto, o Mudhoney aproveita para abrir a turnê na capital.

O show marcado para amanhã (21) às 21h na Clash Club, tem ingressos por R$50.

Esta será a quarta visita do grupo ao Brasil. A banda que completou 20 anos de atividade em 2008, aproveita para divulgar The Lucky Ones, seu mais recente trabalho de inéditas, lançado há 2 anos.
Espontaneamente gravado em apenas 3 dias, The Lucky Ones é seco e agressivo, e figura entre os melhores álbuns do grupo.

Entre os discoss já compostos pelo grupo de Seattle, um deles ganhou destaque especial no mundo underground. Superfuzz Bigmuff despontou entre os mais vendidos para o público do gênero.
Para os shows no Brasil, canções como The Lucky Ones, I'm Now, When Tomorrow Hits e The Open Mind não devem faltar no set list do grupo.

Mais informações:
http://www.clashclub.com.br/
http://www.viradapaulista.com.br/novo/
 
Serviço:

Mudhoney South America Tour 2010
Clash Club - Rua Barra Funda, 969
21 de maio - 21h - R$ 50,00/ R$ 25,00 (cota limitada para estudantes)
Abertura: Vespas Mandarinas
Abertura da casa: 20h
Vendas antecipadas: Doombox (Rua Augusta, 1371 - 2° andar - loja 18)
Vendas on-line: www.ticketbrasil.com.br
Censura: 16 anos

Leia a coluna Pilha na Vitrola toda terça-feira, no caderno de Cultura do jornal Diário do Grande ABC

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ABBA em tempos clássicos

Com canções que já passam dos 30 anos de vida, a lenda ABBA resiste ao tempo e continua a influenciar novas gerações.

Para  matar saudade dos sucessos do lendário grupo sueco, o DVD Thank You for the Music (Coqueiro Verde Records), traz  28 temas e passeia pela carreira do grupo.

Com filmagens feitas para a TV alemã entre 1974 e 1982, Thank You for the Music, traz 119 minutos recheados por canções como Waterllo, Honey Honey, Fernando, Chiquitita e Super Trouper, além, é claro, do clássico dos clássicos, Dancing Queen. 

Formado por Björn Ulvaeus e Benny Andersson, e pelas vocalistas Agnetha Fältskog e Frida (Anni-Frid Lyngstad), no início dos anos 1970, o grupo se tornou dos maiores produtores de hits que a história da música teve.

ZZ TOP chega ao Brasil

Juntos há quatro décadas, os roqueiros do ZZ Top escreveram uma história de essência ao longo de mais de quinze álbuns lançados.

Conhecidos como os barbudões do rock and roll, o guitarrista Billy Gibbons, o baixista Dusty Hill e o baterista Frank Beard chegam ao Brasil pela primeira vez e fazem duas apresentações em São Paulo.

Os shows agendados para amanhã (20) e sexta (21), acontecem na Via Funchal, às 22h. Os ingressos custam entre R$ 200 e R$ 500, e podem ser comprados na bilheteria da casa e através do http://www.viafunchal.com.br/.

O grupo se apresenta também no Pepsi On Stage, em Porto Alegre no dia 23/05, às 22h. Os ingressos custam entre R$ 96 e R$240. Mais informações através do site http://www.opiniaoingressos.com.br/loja.

O último álbum de estúdio dos texanos foi Mescalero, lançado em 2003. Depois, lançaram ainda dois DVDs, Live From Texas gravado em novembro de 2007 e Double Down Live 1980.

Ativo desde 1969, o ZZ Top lançou seu primeiro trabalho  - ZZ Top's First Album - apenas em 1971.
Os indispensáveis, Tres Hombres, Fandango e Eliminator, álbum que vendeu mais de 11 milhões de cópias, são alguns dos clássicos que constam na discografia do trio.

O que podemos esperar: Riffs poderosos com forte influência de blues. Som encorpado e ótimos solos de guitarra na medida certa. No visual, instrumentos com design exclusivo, pedestais que imitam escapamento de caminhão, além é claro das barbas gigantescas - hoje brancas - e os famosos chapelões.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ramones invadindo o Brasil

O mês de junho promete trazer uma overdose de Ramones ao Brasil.

Richie Ramone, baterista que integrou a lendária banda nova-iorquina de punk de 1983 a 1988, se apresentará em São Paulo e Rio de Janeiro, nos dias 11 e 12 de junho, respectivamente.

O baterista chega acompanhado do vocalista Mickey Leigh, irmão do vocalista Joey Ramone, morto em abril de 2001. O grupo contará também com dois brasileiros, o baixista Fernando Hound e o guitarrista Passa Mal.

As apresentações comemoram a inaguração da loja oficial dos produtos dos Ramones, a Joey Ramone Place, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Aproveitando a oportunidade, a MusicBrokers Records enche as prateleiras com uma coletânea dupla recheada de material inédito. Ramones - The Family Tree, traz performances dos Ramones e dos músicos em seus outros projetos.

Participações de nomes como Lemmy Kilmister, do Motorhead, Nina Hagen, Joan Jett e Wayne Kramer, do MC5 também podem ser conferidas.

Para mais informações sobre as apresentações, veja:

domingo, 16 de maio de 2010

Dio e seu legado


Hoje faleceu nos Estados Unidos o vocalista Ronnie James Dio. Sua história no rock n' roll foi composta por passagens em grandes bandas como Black Sabbath e Rainbow e por uma sólida carreira-solo.


A importância de Dio para a música vai muito além do famoso chifrinho, símbolo do heavy-metal, imortalizado por ele durante seus anos no Sabbath. Dio era uma pessoa amigável, um legítimo gentleman.


Dono de uma voz poderosa, Ronald James Padovana (nome de batismo), deixa para trás um legado de grandes canções, interpretações inesquecíveis e discos clássicos. Tive a oportunidade de assistí-lo três vezes. Duas com sua banda solo e a mais recente com o Heaven and Hell, a reincarnação do Black Sabbath.


Durante a segunda visita, também tive a felicidade de conhecer Dio. Com muita paciência, o artista autografou tudo o que eu e meus amigos levamos e ainda assoprou os encartes para que a tinta não borrasse. Com isso demonstrou o quanto os fãs eram importantes para ele.


Segue uma singela homenagem.

sábado, 15 de maio de 2010

Elegância, sensibilidade e boa música

Certos artistas dispensam maiores apresentações. Roger Hodgson é um deles. Mesmo que sua carreira-solo não tenha tantos álbuns e sucessos, seu trabalho no Supetramp até hoje faz sucesso, onde foi o principal compositor e intérprete de canções inesquecíveis, que venderam mais de 60 milhões de discos.

Na última sexta-feira, Roger fez show no Via Funchal, em São Paulo, e veio ‘plugado’, já que na última passagem por aqui, em 2008, o cantor estava divulgando o DVD Take Long Way Home, que é semi-acústico.

A apresentação começou pouco depois das 22 horas e teve bom público, mesmo com ingressos um pouco salgados (entre R$ 150 e R$ 350) e que aconteceu em um mês com outras atrações internacionais como Chuck Berry, Johnny Winter e ZZ Top.

Para ganhar o público, Hodgson abriu o show com Take The Long Way Home, música que está no clássico Breakfast in America e que efetivamente levantou os presentes. Na seqüência, o vocalista apresentou sua nova banda, ressaltou a felicidade de tocar no Brasil e emendou Give a Little Bit, pedindo ao público inclusive que aproveitasse o momento para abraçar quem estivesse ao lado, cantasse ou até chorasse.

Aproveitando o momento mais tranqüilo, Roger trouxe Hide in Your Shell e Lovers in The Wind, do seu primeiro álbum solo, com interpretações emocionais e praticamente idênticas às originais.

Prosseguindo o desfile de canções delicadas e muito bem executadas por sua excelente banda, o artista tocou outra boa seqüência com A Soapbox Opera, Easy Does It, Sister Moonshine e Lady, todas do álbum Crisis? What Crisis?, que o Supertramp lançou em 1975.

Passando da metade do show, chegou a hora de ouvir aquilo que todos pediam e estavam ali para ouvir. Hodgon habilmente intercalou músicas de sua carreira-solo com sucessos do Supertramp. Primeiro foi Breakfast in America, seguida por Along Came Mary, The Logical Song, Only Because of You, Lord is It Mine e a inédita The Awakening, que deve constar em um futuro novo trabalho do artista.

Neste ponto do show, aliás, é importante ressaltar o que o vocalista afirmou. “Quanto mais velho fico, mas sinto a importância de perdoar”. Seria uma referência às farpas trocadas com o antigo parceiro Rick Davies, desde a separação nos anos 80?

Filosofias à parte, Roger finalizou a primeira parte do show com Don’t Leave Me Now, de sua carreira-solo, Dreamer e a elaborada e forte Fool’s Overture.

Entre uma música e outra, o artista ganhou flores e até uma camisa de time de futebol, que suspeito ser do XV de Piracicaba (!?).

Ao final, com o público gritando bastante, o bis teve School, pedida durante boa parte da apresentação e encerrou com It’s Raining Again, ambas novamente fiéis às versões de estúdio, que fecharam a apresentação de maneira soberba, deixando em todos a vontade de que Roger venha mais vezes para cá.

Fotos: Stephan Solon

Set-List

01- Take The Long Way Home
02- Give A Little Bit
03- Hide In Your Shell
04- Lovers In The Wind
05- A Soapbox Opera
06- Easy Does It
07- Sister Moonshine
08- Lady
09- Breakfast In America
10- Along Came Mary
11- The Logical Song
12- Only Because Of You
13- Lord Is It Mine
14- The Awakening
15- Don't Leave Me Now
16- Dreamer
17- Fool's Overture

Encore

18- School
19- It's Raining Again

Começa hoje a maratona cultural de São Paulo

Tem início hoje, um dos maiores eventos culturais do País.
A virada cultural da cidade de São Paulo traz agenda extensa e promete alegrar todos os gostos culturais.

A partir das 18h de hoje (15) até o final da tarde do domingo(16), será possível passear pelo centro da cidade - a programação vale também para a rede Sesc e CEUs - e escolher entre vários shows musicais, danças, atrações teatrais e circenses.

Entre os nomes para a grande festa, figuram lendas da música como a banda que tocou com Janis Joplin, a Big Brother & the Holding Co. O Grand Mothers, formado por músicos que por anos acompnharam o lendário Frank Zappa também estarão presentes.
Uma das grandes atrações com certeza será o grupo norte-americano Living Colour.

Dentro dos nomes nacionais, estão escalados Patrulha do Espaço, tradicional grupo de rock ativo desde os anos 1970. A cantora Ceu, Arrigo Barnabé e Banda Jazz Sinfônica de Diadema também confirmam presença.

Um dos grandes destaques, fica por conta de Elomar, Xangai, Vital Farias e Geraldo Azevedo, do lendário grupo de música regional Cantoria, responsável por algumas das mais belas composições brasileiras.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bon Jovi agita New Jersey

Quando Bon Jovi voltou a Nova Jersey, sua cidade natal, em 2001, o grupo aproveitou para agendar apresentações no famoso estádio dos Giants.
Bon Jovi - One Wild Night (Coqueiro Verde Records, R$15 em média) traz um apanhado das duas noites realizadas - com ingressos esgotados - pelo grupo liderado por Jon Bon Jovi.

Diante de um cenário de dar gosto e telões gigantescos, a banda explora clássicos para uma multidão agitada. O set list comporta temas como One Wild Night, e Raise Your Hands, não muio empolgantes.
Em contrapartida, You Give Love a Bad Name coloca fogo na multidão, deixando claro que clássico é clássico.

Jon Bon Jovi, solitário ao microfone, comanda delicadamente o exército de fãs com a introdução a capella da canção Livin’ on a Prayer.

O slide da guitarra de Sambora misturado ao violão de Jon Bon Jovi, anuncia outro ótimo momento do show com a composição Blaze of Glory.

O guitarrista Richie Sambora é um show à parte, responsável pelos belos arranjos musicais, Sambora faz solos magníficos, empunha a guitarra para o alto e rouba a cena diversas vezes. Impossível também não citar a participação do ótimo baterista Tico Torres.

Durante os 82 minutos de pura energia, a banda apresenta canções infáliveis. Todas as bocas cantam juntas o refrão de Livin on a Prayer, seguida da bela e melada Bed of Roses. Keep the Faith é incêndio na certa, empolga logo na introdução feita pelo baixo de Hugh McDon, e Jon Bon Jovi, com disposição de um garoto, corre de um lado ao outro.
 
Como já dizia Dorohty Gale, "There´s no place like home".

Thin Lizzy?


Desde a morte do vocalista e baixista Phil Lynott, os membros remanescentes do Thin Lizzy tem feito shows comemorativos e turnês ao redor do mundo, levando adiante o nome da banda.


Enquanto o grupo teve John Sykes nos vocais e guitarras, a coisa vinha bem. Sykes gravou o excelente Thunder & Lightning, que acabou sendo a despedida do Thin Lizzy. Além disso, o timbre vocal dele lembra muito o de Lynott.


No entanto, após divergências na turnê de 2009, a banda resolveu dar uma pausa e anunciou o retorno com outra formação. Desta vez os vocais ficarão a cargo de Ricky Warwick, vocalista do The Almighty e que já passou pelo New Model Army.


Além dele, o guitarrista Vivian Campbell, do Def Leppard e que já tocou com o Dio, fará parte da empreitada. Sem dúvida são músicos de qualidade, mas de cara soa como mais uma banda cover no mercado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Roger Hodgson em São Paulo

Para quem quiser escutar ao vivo canções como Give a Little Bit, Breakfast in America e o clássico The Logical Song, a chance está perto. Roger Hodgson, co-fundador e ex-líder do lendário grupo Supertramp chega ao Brasil pela quarta vez.

O show marcado para as 22h desta sexta-feira (14), acontece na Via Funchal, os ingressos custam entre R$ 150 e R$350 e podem ser comprados através do site http://www.viafunchal.com.br/, além das bilheterias da casa.

Hodgson que passou 14 anos de sua vida em uma das mais populares bandas do mundo, chega para divulgar sucessos da carreira. Seu último trabalho lançado foi Take the Long Way Home, DVD gravado ao vivo em Montreal, em 2006.

Após a saída do Supertramp, em 1983, Hodgson pouco apostou na carreira solo, gravou apenas quatro álbuns, entre eles, Hai Hai, de 1987, foi o que teve melhor aceitação por parte do público.

Ao lado de Richard Davies, o músico assinou discos indispensáveis no Supertramp como Indelibly StampedCrime of the Century e Breakfast in America, clássico dos clássicos na carreira do grupo.

Hole na medida certa

Muitas vezes, uma pausa na carreira pode fazer muito bem.
E esse com certeza foi o caso da banda norte-americana Hole.

Depois de dez anos estacionado na garagem, o grupo liderado pela cantora Courtney Love, finalmente volta a ver a cor da estrada.

Nobody´s Daughter (Universal Music), marca o retorno da banda - longe de estar fora de forma - em grande estilo.

O novo trabalho não só remete aos anos 1990, época em que o grupo pulsou no mundo musical, mas chega também revigorado, com brilho e cheio de vida.

Nobody´s Daughter marca também o retorno de Courtney Love desde America´s Sweetheart, seu último trabalho solo, de 2004.

Com o poderoso single Skinny Little Bitch, o disco já alcançou bons números nas paradas norte-americanas. Mas Skinny Little Bitch é apenas uma amostra do que as onze canções de Nobody´s Daughter podem lhe oferecer.

Além de Courtney, o grupo traz também a guitarra barulhenta de um jovem músico, Micko Larkin, de apenas 23 anos, além do baixista Shawn Dailey e do baterista Stuart Fisher.

Com produção de Michael Beinhorn, o álbum contou também com uma mãozinha para lá de especial. Billy Corgan, do Smashing Pumpkins sugeriu idéias, palpitou em arranjos e letras. Linda Perry, ex-4 Non Blondes também colaborou co-escrevendo boa parte das canções junto de Courtney.

Nobody´s Daughter é furioso na medida certa. Traz rock and roll simples, na essência. Empolga em faixas como Nobody´s Daughter, Loser Dust e Skinny Little Bitch, claro.

Entre as linhas escritas por Courtney, faz referência ao ex-marido na bela Honey, canção recheada por violões.
Sexo e prostitutas são o tema de Samantha, música que foi inclusive cantada por Courtney junto de Mariah Carey na casa de amigos em comum.

Com ar despojado, Someone Else´s Bed, soa largada, leve, desacelera o ritmo. For Once in your Life e a bela Letter to God - canção que traz os melhores arranjos do álbum, são daquelas para se ouvir na estrada.

Escrita por Courtney, Billy Corgan e Linda Perry, durante a época em que Courtney esteve na rehabilitação, How Dirty Girls Get Clean é o peso pesado do álbum. Como a própria cantora afirmou, "Fiz para mim mesma, sem pensar em ninguém. Se outras pessoas gostarem ótimo...mas é uma música bem catártica, purificante".

Entre guitarras sujas, arranjos interessantes, piano, bons sons de violão e a voz rasgada de Courtney, Nobody´s Daughter marca a volta do Hole em grande estilo, mesmo que traga apenas Courtney Love da formação original.
Não tem o que falar, é só escutar.




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