sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bring Me The Horizon vem ao Brasil

O grupo inglês Bring Me The Horizon (ou BMTH como também é conhecido), toca no Brasil no próximo mês e aproveitou para mandar uma mensagem bem humorada para os fãs.

Confira a mensagem abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=wfESX_yBKs8

As apresentações acontecem nos dias 15/10 (São Paulo, Carioca Club) e 16/10 (Curitiba, Master Hall) – antes disso a banda fará datas em outros países da América do Sul, como  Colombia (08/10), Venezuela (09/10), Chile (11/10) e Argentina (13/10).
A abertura dos shows do BMTH no Brasil será feita pela banda Carahter de Belo Horizonte.


O BMTH foi formado na Inglaterra, em 2004 e de lá pra cá tem se destacado por seu som, muitas vezes rotulado como Metalcore, Deathcore, ou simplesmente “Metal moderno” – a verdade é que os shows são energia pura e a banda é um fenômeno por onde quer que passe. Com uma discografia que inclui quatro álbuns e um EP, os caras seguem divulgando seu mais recente trabalho, o excelente “There Is A Hell, Believe Me I’ve Seen It.  There Is A Heaven , Let’s Keep It A Secret”  (2010).

A banda é formada por Oliver Sykes (vocal), Lee Malia (guitarra), Jona Weinhofen (guitarra), Matt Kean (baixo) e  Matt Nichols (bateria)
Os ingressos estão disponíveis em http://www.liberationstore.net/
Mais informações:  http://www.liberationmc.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Show do Chickenfoot será exibido ao vivo nesta quarta

O CHICKENFOOT, supergrupo formado pelos ex-músicos do Van Halen, Sammy Hagar (vocal) e Michael Anthony (baixo), além do guitarrista Joe Satriani e do baterista Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers), fará um show especial nesta quarta-feira dia 28 de Setembro para comemorar o lançamento de seu mais novo álbum, Chickenfoot III.
O show será exibido mundialmente em streaming às 16h (horário de Brasília) no site 
www.chickenfoot.us

 
Essa será a primeira e única chance para os fãs do CHICKENFOOT conferirem a banda tocando todas as músicas do novo álbum numa apresentação intimista.
Produzido por Mike Fraser (AC/DC, Metallica) e pelos integrantes da banda, o segundo álbum do CHICKENFOOT, misteriosamente intitulado IIItraz dez canções de puro heavy rock como as bandas clássicas costumavam fazer nos anos setenta. Som pesado e profundo! 
Sammy Hagar está cantando melhor do que nunca, e a guitarra de Satriani parece estar em chamas!

O videoclipe de "Big Foot", primeiro single do álbum, já está disponível no Youtube http://youtu.be/4d1q3BKUsgo
Chickenfoot III será lançado no Brasil pela Hellion Records no dia 10 de Outubro. A edição nacional do álbum também acompanhará embalagem e encarte em 3D. A gravadora também disponibilizará pela primeira vez em território nacional o 1º álbum do CHICKENFOOT em versão digipack com DVD bônus.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rock In Rio para todos os gostos


O Rock In Rio, um dos maiores nomes quando o assunto é festival musical, está na sua quarta edição nacional e divide opiniões. Sucesso de público - 100 mil pessoas para cada um dos três primeiros dias segundo a organização -, o festival, que já foi exportado para Espanha e Portugal, é representado por nomes de peso e gera conflito de opiniões entre fãs de várias vertentes do gênero.

E, sim, dá para entender o descontentamento de boa parte das pessoas quando se depara com apresentação da cantora de axé Claudia Leitte em festival que deveria ter o rock como carro-chefe. Mas não estou aqui para criticar a cantora. Só acho que ela estava no lugar errado.

Agora, vale lembrar que o Rock In Rio nunca foi exclusivamente um festival de rock, apesar do nome. Em 1985, a edição lembrada carinhosamente por muitos como a melhor até hoje, trazia medalhões como Ozzy Osbourne, Scorpions, AC/DC, Iron Maiden e Whitesnake no auge da carreira. Mas não podemos esquecer que o espetáculo já teve em seu cast nomes como Ivan Lins - na primeira edição -, George Michael e New Kids On The Block - na segunda -, e até a dupla Sandy e Junior - para a terceira. Então o que é que mudou de lá para cá? Não muito.

A edição 2011 do festival ganhou aparatos grandiosos como tirolesa que passa por cima do público e até roda-gigante. Exagero? Não! Se a atração que tiver no palco não for do agrado, como foi a apresentação da banda brasileira Glória - exceto pelo seu excelente baterista - com suas péssimas letras, basta cair na farra em algum dos brinquedos, relaxar a cabeça e esperar pela próxima atração.

Talvez o que mais importe em um festival como esse, é que as luzes mais uma vez reflitam o nome do Brasil, dando assim mais possibilidade para que o público brasileiro veja outras bandas legais no futuro.
Independentemente das bolas-fora da primeira etapa dessa edição, como a nada empolgante apresentação do grupo brasileiro Angra - que contou com a participação de Tarja Turunen, ex-vocalista do Nightwish -, o Rock In Rio 2011 já teve bons momentos, como o animado show da bela cantora Katy Perry ou as loucuras do vocalista Mike Patton e o Mondo Cane ao lado da orquestra de Heliópolis.

Agora, que o rock, apesar de não ser 100% do festival, foi muito bem representado até agora por figuras como Lemmy e seu Motörhead, emplacando clássicos como 'Overkill', 'Metropolis', 'Killed By Death' e a canção 'Going To Brazil', feita em nossa homenagem, isso foi. O Sepultura também não decepcionou, inovou e trouxe ao palco o grupo francês Tambores do Bronx com suas enormes percussões.

Os californianos do Red Hot Chili Pepers representaram com muita raça em apresentação poderosa. O Slipknot trouxe sua pancadaria misturada com seu circo do inferno. E, é claro, o poderoso Metallica, motivo de muitas das visitas ao Rio de Janeiro, glorificou o primeiro fim de semana do festival. Música não tem limites nem fronteiras, o que vale é aproveitar.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Hit & Run Revisited, do Girlschool, será lançado no Brasil

Originalmente lançado em 1981, Hit & Run não é somente o disco de maior sucesso das meninas do GIRLSCHOOL, mas também um dos alicerces do movimento 'New Wave Of Britsh Heavy Metal' que ainda revelou outros nomes como Iron Maiden, Judas Priest e Venom.

O álbum foi completamente regravado. Agora sob o título de Hit & Run Revisited, todos os hits originais do disco soam ainda mais explosivos e com mais qualidade de áudio. E
stão aqui "C'mon Let's Go", "The Hunter", "(I'm Your) Victim", "Kick It Down", "Following the Crowd", o cover do ZZ Top "Tush", "Hit and Run", "Watch Your Step", "Back to Start", "Yeah Right", "Future Flash" além de duas faixas bônus, "Demoliton Boys" e uma versão de "Hit and Run" com a participação da musa alemã Doro Pesch.

A capa de Hit & Run Revisited foi desenhada por Adrian Chesterman (o mesmo artista de Bomber do Motörhead) e consegue traduzir o feeling das novas gravações sem perder o link com seu passado histórico.
 
Hit & Run Revisited celebra os 30 anos do GIRLSCHOOL e será lançado esta semana em toda Europa. No Brasil, o álbum chega às lojas em Outubro em mais um lançamento super especial da Hellion Records.
 

Se você perdeu o show que Kim McAuliffe (vocal/guitarra), Enid Williams (vocal/baixo), Jackie Chambers (guitarra) e Denise Dufort (bateria) fizeram em Março no Brasil, eis a chance de se redimir ao alto e bom som de Hit & Run Revisited.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Red Hot Chili Peppers anima São Paulo























Por Vinícius Castelli
Fotos: Ronaldo Chavenco
O grupo norte-americano Red Hot Chili Peppers trouxe na noite de ontem (21) a São Paulo, na Arena Anhembi, show que divulga 'I'm With You', seu novo trabalho de estúdio. Ícone do rock nos anos 1990, a banda que iniciou as atividades ainda na década anterior aproveitou também para estrear em palcos brasileiros o novo guitarrista Josh Klinghoffer, que substituiu John Frusciante. Outra surpresa foi a participação do percussionista catarinense Mauro Refosco - o músico também participou das gravações do último trabalho do grupo.

Eufórico, o público misturado por trintões e adolescentes delirou quando, às 21h50, o quarteto liderado pelo vocalista Anthony Kiedis subiu ao palco. 'Monarchy Of Roses', do novo disco, foi a responsável pelos primeiros acordes da apresentação. Faixa clássica da discografia dos californianos, 'Can't Stop' veio em seguida e levou os fãs ao delírio.

As marcas da idade já são visíveis nos rostos do contrabaixista Flea e do baterista Chad Smith, mas ainda assim a energia que evapora dos músicos durante a performance é invejável para qualquer garoto. Os arranjos poderosos do groove 'Tell Me Baby', marca registrada da banda, levaram o Red Hot às suas raízes.

O setlist passeou por várias fases dos 28 anos de carreira. 'Scar Tissue' colocou o álbum 'Californication', de 1999 no repertório. Os telões cheios de luzes ilustraram o palco e combinaram com a cor vermelha das bexigas que o público carregava. O Red Hot ainda tirou do bolso 'Look Around'. Os belos arranjos da faixa 'Otherside' anunciaram um dos melhores momentos do show. De refrão grudento, a canção que teve os coros vocais feitos pelo guitarrista, foi marcada por levada dançante.

Kiedis ainda continua sendo o queridinho das fãs e sua voz continua bela e forte. Porém, não há como negar que os grandes destaques são Flea e Smith, que naturalmente roubam a cena quando bem entendem recheando, ao lado do guitarrista, as composições de ótimos arranjos e improvisos.

Canções como 'The Adventures Of Rain Dance Maggie' deram tom de calmaria ao espetáculo. Outro momento de glória ficou por conta do clássico 'Under The Bridge', que foi cantada de ponta a ponta em uníssono. O show não parou de ferver com os petardos 'Californication' e 'By The Way'.

Uma falha no equipamento de guitarra tirou a banda do palco por alguns minutos, mas o baterista Chad Smith e o contrabaixista Flea não deixaram o clima esfriar e improvisaram com arranjos de funk em levadas poderosas até que o problema fosse solucionado e os outros músicos pudessem voltar ao palco. O público ainda pode conferir 'Dance, Dance, Dance' e 'Don't Forget Me'. Barulhenta, 'Give It Away' - a música que levou a banda ao estrelado - foi responsável por encerrar a apresentação.  O Red Hot Chili Peppers ainda se apresenta no Rock In Rio no sábado (24).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Foo Fighters: História que dá gosto

O que dá mais gosto, tanto para o músico ou banda quanto para o próprio fã, é saber que sua origem foi humilde e de garra. Diferentemente dos milhares de produtos enlatados, aqueles fabricados para sucesso momentâneo que lançam um, dois, e quem sabe até um terceiro disco e depois somem pois não têm qualidade para se sustentar, nada melhor do que suar a camisa e conquistar espaço com o próprio talento. E talvez esse seja o maior tesouro de Dave Grohl e da banda norte-americana Foo Fighters - uma das melhores e mais respeitadas da atualidade.

O longa-metragem 'Foo Fighters - Back And Forth' (Sony Music, R$ 39,90 em média), chega agora às lojas e escancara de forma deliciosa toda a brilhante trajetória do líder Grohl e de seu grupo. Impecável, a visão do diretor James Moll, ilustra e enriquece os 140 minutos de filme com detalhes curiosos e entrevistas saborosas.

Se alguém acha que a carreira do grupo foi fácil, mesmo tendo seu líder feito parte do Nirvana, engana-se. O baterista que virou guitarrista sem nunca deixar o amor pela bateria de lado, se tornou também ótimo vocalista e excelente compositor. Ah, vale ressaltar também que Grohl ganhou o respeito de vários medalhões que já andavam firmes pelo mundo da música quando ele ainda engatinhava em casa.

Mas tudo isso levou tempo. A história teve início com o conjunto Scream, de onde saiu ainda adolescente para se juntar ao Nirvana - com quem gravou 'Nevermind', um dos discos mais importantes e inovadores da história. Fato curioso é que o baterista quase desistiu da música após o suicídio do ex-companheiro de banda, Kurt Cobain, em 1994. Mas a vida tinha outro rumo para o músico.

Mal sabia ele que as canções que havia composto e gravado em fita cassete dariam vida ao disco de estreia do que o mundo conheceria como Foo Fighters. As comparações do público e da imprensa entre sua nova banda e o Nirvana também são abordadas no longa.

O filme também trata da entrada e saída dos músicos na banda, da participação de Grohl no Queens Of The Stone Age - liderado por Josh Homme -, enquanto os ‘foo fighters' Taylor Hawkins, Nate Mendel, Chris Shiflett e Pat Smear e até o próprio Grohl viam a banda se despedaçando.

Mas a vida tinha novamente outro destino para o músico e sua banda. 'Back And Forth' é a história do grupo que saiu da velha fita cassete e de pequenos clubes para excelentes discos vendidos nos quatro cantos do mundo e shows em estádios lotados. Não foi moleza, e é isso o que dá mais gosto de ver.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Polysom lança especial Rock in Rio

“Que a vida começasse agora/ E o mundo fosse nosso de vez/ E a gente não parasse mais de se amar, de se dar, de viver”. Quem não se lembra desse refrão lançado no Rock in Rio de 1985 e depois gravado, cantado e recantado tantas vezes? Pois é. Ele ganha uma versão especialíssima nesse terceiro Rock in Rio. A Polysom vai lançar a música tema do festival em vinil, num picture disc em tamanho de LP, que traz a versão original, batizada de “Rock in Rio”, de autoria de Eduardo Souto Neto e Nelson Wellington. 

O disco estará a venda na loja que a Polysom, em parceria com a gravadora Musickeria, de Luiz Calainho, montará no Rock in Rio.
Além desse compacto, a loja vai vender todo o catálogo de vinil fabricado e distribuído pela Polysom, que inclui títulos de artistas como Pitty, Nação Zumbi, Fernanda Takai, Matanza, entre outros, e LPs da coleção “Clássicos em Vinil” como “A Tábua de Esmeraldas” e “África Brasil” (Jorge Ben), “Todos os Olhos” e “Estudando o Samba” (Tom Zé), “Nós Vamos Invadir sua Praia” (Ultraje a Rigor), “Cabeça Dinossauro” (Titãs) e muitos outros. São quase 50 títulos e entre eles também estará o lançamento exclusivo do LP “Anacrônico”, de Pitty, em versão especial na cor vermelha.

Os LPs e compactos serão vendidos a preços promocionais (R$50 e R$20, respectivamente), apenas durante o evento. A loja de vinil ficará situada bem em frente ao Palco Mundo, o principal. Ela funcionará todos os dias, de 14h, quando abrem os portões, até as 02h, quando terminam as atrações do Palco Mundo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Judas Priest emocionante

Por: Vinícius Castelli
Fotos: Ronaldo Chavenco

“Presta atenção no Ian Hill. Ele finca os pés no canto do palco e curte do começo ao fim”, disse um amigo uma vez. A verdade é que não só o baixista do Judas Priest é assim, mas a banda toda. Cada uma do seu jeito. O sorriso estampado nos rostos dos cinco músicos durante apresentação em São Paulo, na Arena Anhembi, no último sábado (10), deixou claro que satisfação e prazer são muito possíveis quando se trata de música e quando se faz com gosto.
O evento que ainda teve de quebra uma curta apresentação do primeiro e único vocalista David Coverdale a bordo de seu Whitesnake foi emocionante. Tudo bem, o tempo passa, é claro que Coverdale não é mais aquele garotão que cantou Burn em 1974.
Não mesmo, o tempo passou e ele - assim como o pessoal do Judas Priest - está cheio bagagem e história para contar. E não dá para negar, é um privilégio ouvi-lo cantar a mesma Burn de 1974 agora, em 2011. Isso sem contar em Soldier of Fortune à capela e tantas outras belas músicas que escreveu ao longo dos anos.

Agora, o Judas Priest é um caso diferente. Eles disseram que não farão mais grandes turnês, e isso já deu um sabor especial ao show. Mas diferentemente de outras ‘despedidas’, digamos assim, a troca proporcionada no sábado foi algo além do que se esperava.

Clássico é clássico e isso a banda tem de sobra. Mas música vai muito além de ser um clássico, ou de a banda apresentar um show bonito. O que pega e conquista é a emoção, a energia. E isso não se faz ensaiando passinhos.
Isso se consegue quando se ama a música, quando ela ferve no sangue e faz de você, público, parte da banda. É uma troca, e é tão intensa que todos se tornam um.
Exagero? Não! Nem um pouco. E quem esteve lá sabe disso. Pressão, força, melodias poderosas e incansáveis. Acho que é mais ou menos isso do que se trata.

Rob Halford completou 60 anos. Quando ele entrou no palco, foi algo quase inacreditável.
Afinal, como pode? A voz mudou de lá para cá. Sim, está melhor ainda. Halford é único, genial e impagável. Ao lado do brilhante guitarrista Glenn Tipton desfilou Metal Gods, Heading Out To The Highway e Starbreaker. “Nossa, essas canções não envelhecem”, pensei.
E o velho Ian Hill estava lá, no canto do palco, balançando a cabeça, completamente mergulhado na música, como meu amigo havia dito. Scott Travis, o baterista que entrou na banda para as gravações do disco Painkiller, em 1990, parece que sempre fez parte do quinteto.

O Judas tem algo mais. Algo diferente. É música para papai com filho, para reunir grupo de marmanjo que descobriu a banda há 20, 30 anos. É música para menina adolescente e para mulher feita. Beyond The Realms Of Death é canção que nem se esforça para levar qualquer um às lágrimas. Assim como a belíssima versão de Diamons And Rust, original de Joan Baez.

Apesar de ter sido apresentado em uma arena e diante de milhares de pessoas, o show foi intimista. Teve Halford falando sobre cada disco que lançaram, com suas respectivas capas ao fundo. “Nossa, British Steel é de 1980!”, pensei. Como o tempo passou. Os sessentões, de ferrugem não tem nada, eles tem sim, muito a ensinar às novas bandas.

Fica a pergunta: Como podem, esses caras ainda se suportarem depois de QUA-REN-TA anos juntos? Não, não é grana. Isso eles já tem. E diferente de muitas bandas da mesma idade, esses caras tem sim prazer em fazer som juntos há tanto tempo.
Não existe outra explicação. É clichê, mas é a verdade. Judas Priest é o vinho que envelhece e se torna especial. Exagero meu? Tsc-tsc.
Sorte de quem os viu. Sorte a minha.
Valeu, Judas!

Whitesnake e Judas Priest em São Paulo - Galeria de fotos do show

O show das bandas Whitesnake e Judas Priest em São Paulo lotou a Arena Anhembi e com certeza entrou para a história. Abaixo você pode conferir a nossas galerias de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Blind Guardian - entrevista exlcusiva

Texto: Vinícius Castelli
Fotos: Ronaldo Chavenco

Com disco novo na manga, At The Edge Of Time, a querida banda alemã Blind Guardian passou por São Paulo na última sexta (9), para apresentação que deixou o público que lotou a Via Funchal de boca aberta. Veja abaixo papo exclusivo com Hansi Kürsch, vocalista e líder da banda.

Você está feliz com os resultados do disco At The Edge Of Time?

Totalmente e sem quaisquer dúvidas. O álbum tem tudo que um clássico álbum do Blind Guardian precisa fornecer: energia, diferentes emoções e as mais belas melodias e orquestrações. A forma como as coisas aconteceram durante a produção foi melhor do que o esperado. Nossos fãs parecem gostar do álbum, então, estou muito feliz.

Como funciona para vocês o processo de composição? Estou perguntando isso, pois sua música é cheia de arranjos musicais.
Damos todo o tempo que a canção exige para se tornar uma boa música. É um processo muito longo e cuidadoso até que tenhamos concluído uma nova canção. Todos nós precisamos estar felizes com todos os aspectos da composição, até que realmente a consideramos estar finalizada.
Normalmente começamos com algumas ideias novas, que são muito bem elaboradas. Estas ideias vêm de uma fonte individual interior, e nós felizmente somos abençoados por isso. Segundo passo é um feedback construtivo pelo resto da banda, que inclui sugestões musicais, peças adicionais e melhorias.
Isso constantemente vai até temos uma música completa terminou. Uma vez que todos nós temos pequenos, mas eficientes equipamentos de gravação, podemos fazer as gravações em casa. Uma vez que uma música é considerada pronta, vamos discutir quais seriam os elementos principais que devem ser apresentados nesta canção. É quando a produção começa e tudo vai ser virado de cabeça para baixo. No início da composição pode ser uma visão muito vaga de uma imagem, mas no final ela sempre acaba uma imagem óbvio e colorida, que contém uma grande quantidade de surpresas lógicas.

É difícil reproduzir as canções ao vivo?
Às vezes é. Mas nós estamos ficando cada vez melhores em rearranjar para o mínimo. Depende também do álbum. A maioria das canções de At The Edge Of Time são bastante fáceis de transpor para o show, enquanto o material de A Night at the Opera ainda é um verdadeiro desafio após 10 anos.
O álbum foi composto para ser monstruoso e isso torna muito difícil encontrar uma solução para transportar isso para o show. O novo material também é muito intenso, mas composto em mais intervalos adequados.

Sabe o que os fãs acham do disco novo?
Sim. Realizamos uma boa quantidade de músicas no palco e mesmo sendo a primeira temporada que esta é sua primeira temporada como músicas ao vivo, recebemos um feedback espetacular. Isso é um indicador.
Ele foi listado como álbum do ano, ou pelo menos em altas posições. As vendas do álbum também são grandes, então eu acho que a maioria das pessoas gostam muito.

Quais músicas de At The Edge Of Tempo funcionam bem no palco?
Até agora só temos tocado quatro, e todas elas funcionaram muito bem. Acho que colocaremos outra música nova nos próximos shows. Basicamente todas as músicas desse álbum podem ser tocadas. Eu teria preocupações com Valquírias, pois a música em termos sonoros, é uma canção muito diversa, que exige muita atenção dos músicos.

Qual foi sua primeira experiência com música?
A música sempre foi uma parte muito importante da minha vida. Quando criança, eu cantava constantemente, eu simplesmente gosto e isso me fez feliz. Mas eu realmente nunca pensei nisso. Inspirado pela minha irmã mais velha, eu comecei a ouvir Queen e Electric Light Orchestra, quando eu tinha nove ou dez anos. A experiência mais intensa foi ouvir um disco do Deep Purple um ou dois anos mais tarde. A intensidade da música Fireball mudou a minha perspectiva sobre música. Fiquei realmente surpreso e não podia acreditar no que eu havia acado de ouvir. Desde então o Deep Purple é a minha banda favorita.

Eu também quero saber o que você ouve.
Eu amo todos os tipos de música. Não há limites. Quando eu tinha 18 eu só ouvia Metal, mas depois voltei-me para coisas velhas, além disso. De Madness e Dead Kennedys até Nevermore e Iced Earth, passando por Kate Bush. Gosto de muita coisa.

Existe alguma outra coisa, nova ou antiga, que te inspira?
Todas essas bandas são uma inspiração. Compositores como Peter Gabriel, Paul Simon, Pete Townsend, Steve Harris, Geddy Lee ou Mark Knopfler me surpreendem muito. É uma habilidade escrever um bom álbum.

O que é para a banda se apresentar em São Paulo?
São Paulo é um dos shows mais importantes para nós em geral. Não é que qualquer show seja menos importante. É a nossa quarta visita. É pura diversão respirar toda a energia e empolgação que Brasil tem a oferecer. Escusado será dizer que teremos uma explosão durante o jantar.

Há algo que você deseja alcançar com a banda?
Bem, preparar alguns álbuns fortes é definitivamente a minha meta para os próximos anos.
Mas vai ter o nosso tempo, como sempre.
Para mim, é um grande presente ser capaz de realizar minhas visões musicais na frente de uma boa quantidade de pessoas e torná-los felizes com isso.

Você pensou no início que o Blind Guardian ficaria por tanto tempo fazendo discos, shows e, com tantos fãs ao redor do mundo?
Quando começamos a banda, definimos o objetivo preciso para que fosse algo bem sucedido. Em alguns países, demorou mais do que esperado. Nós realmente não pensamos em um período de tempo. Como disse, quando jovem, eu não pensava na longevidade da nossa carreira. Como citado em algumas das nossas músicas, eu acredito que o tempo é irrelevante. Ainda hoje, meu futuro é mais baseado no amanhã, não no que pode acontecer em 10 ou 20 anos. Então isso não mudou realmente. Eu gosto de estar aqui e agora.

Quais são os próximos planos?
Temos alguns planos, tenho que admitir. Agora estamos trabalhando em projetos diferentes. O mais importante talvez o projeto orquestral, que contém 12 músicas inéditas, todas realizadas por uma orquestra gigantesca e eu faço um tipo de narrativa cantando sobre ela. A música pode ser definida como ‘Blind Guardian Musical’. É uma descrição bastante vaga, eu sei.

domingo, 11 de setembro de 2011

Blind Guardian - Galeria de fotos do show de São Paulo - Via Funchal - 09/09/2011

O Blind Guardian voltou à São Paulo e como já é de praxe, fez um show maravilhoso. Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Blizzard e Diary chegam aos trinta

Como num piscar de olhos, três décadas se passaram desde o primeiro lançamento solo de Ozzy Osbourne. Após sua demissão do Black Sabbath, o vocalista - que vivia tempos turbulentos por conta do abuso de álcool e drogas - resolveu dar o primeiro passo e tomar outro rumo.

O que Ozzy nem imaginava é que tanto "Blizzard of Oz" - seu disco de estreia - como "Diary Of a Madman" se tornariam indispensáveis para qualquer apreciador do gênero. Além de eternizar a parceria de ouro com o lendário guitarrista Randy Rhoads - morto em 1982 por conta de acidente aéreo -, os trabalhos são considerados por muitos como o auge da carreira solo do músico.
Gravados ao lado daquela que é apontada como a melhor banda que o britânico já teve desde o Sabbath, os títulos apagam as velas de aniversário de 30 anos e ganham edição para lá de especial.

"Blizzard Of Oz" (Sony Music, R$ 24 em média) traz de presente aos fãs belo encarte recheado pelas letras e fotos de ensaios e shows, além de imagens promocionais. Para dar mais brilho à comemoração, a edição chega com três canções bônus: "You Looking At Me, Looking At You", uma versão para "Goodbye To Romance" só com voz e cordas e "RR", esta com solo de pouco mais de um minuto do lendário guitarrista Randy Rhoads. "Blizzard" conta com clássicos absolutos, casos de "Crazy Train", "Revelation (Mother Earth)" e "Mr.Crowley".

Mas a grande novidade, tanto de "Blizzard" quanto de "Diary", é que ambos chegam ao mercado remasterizados e com as gravações originais feitas pelo vocalista, pelo guitarrista Randy Rhoads, pelo baterista Lee Kerslake e pelo contrabaixista Bob Daisley. Os discos foram relançados uma primeira vez no início dos anos 2000, mas na época haviam sido regravados por outros músicos por conta de problemas judiciais com o antigo baixista e baterista.

A edição comemorativa de "Diary Of a Madman" (Sony Music, R$ 44 em média) tem bela embalagem digipack e livreto com letras e fotos de tirar o fôlego. O álbum original traz preciosidades como a pesada "Over The Mountain", a bela "You Can't Kill Rock And Roll" e "Tonight".

Um show gravado durante excursão que divulgou canções de "Diary" recheia o disco extra. A apresentação já contava com o baixista Rudy Sarzo e com o baterista Tommy Aldridge. Além de músicas do Black Sabbath, "Steal Away (The Night)", "Flying High Again" e "I Don't Know" ganham versões incendiárias no palco. Não dá para ficar sem

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mombojó grava novo disco com transmissão ao vivo pela Trama

A Trama, através de uma parceria com o maior site de compartilhamento de vídeos no mundo, o Youtube, disponibiliza toda a programação da TV Trama, inclusive o programa Radiola, em tempo real. Para a empresa é extremamente importante usar esta ferramenta, visto que a mesma busca sempre soluções inovadoras e criativas para o mercado.

Criado pela Trama, o canal da web, traz as novidades da cena musical em apresentações exibidas diretamente dos estúdios Trama das 16 às 18h, diariamente. Com conteúdo gratuito, o canal de música na internet possui dois formatos para exibição: Ao Vivo (onde o artista é entrevistado antes do show) ou Ensaio (o artista ensaia e responde as perguntas enviadas pelos internautas entre as músicas).
Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/
Programação da semana:
05/09 segunda – Mombojó (Ao Vivo)
06/09 terça – Mombojó (Ao Vivo)
08/09 quinta – Mombojó (Ao Vivo)
09/09 sexta - Mombojó (Ao Vivo)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Smile, dos Beach Boys, será lançado mundialmente em outubro

Nunca antes lançado, o álbum original, de 1966-67 foi compilado em 2 CDs e também em formatos digitais, deluxe, Box sets com versões expandidas e pacotes especiais exclusivos, disponíveis apenas em TheBeachBoys.com. Material gráfico e tracklists são revelados hoje Vídeos oficiais dos Beach Boys serão produzidos a partir de crowdsourcing
Com a participação de todos os Beach Boys originais, Al Jardine, Mike Love e Brian Wilson, a Capitol/EMI reuniu e compilou, pela primeira vez, as lendárias sessões originais de 1966-1967 da banda para o nunca concluído álbum SMiLE. Hoje, a Capitol/EMI tem o prazer de anunciar, para o dia 31 de outubro de 2011 o lançamento internacional aguardado há tempos, de The SMiLE Sessions, em múltiplos formatos físicos e digitais.

A arte gráfica e repertórios completos eram inéditos até hoje, seguindo o mistério do que a revista Rolling Stone chamou de ‘o álbum não terminado mais famoso da história do rock ‘n roll’. Em inúmeras sessões, entre a primavera de 1966 e o verão de 1967 (no hemisfério norte), The Beach Boys gravou um punhado de canções e rascunhos do que seria SMiLE, o sucessor da obra-prima Pet Sounds. Porém, as fitas foram arquivadas e o álbum nunca foi lançado.

Retirado das masters originais, The SMiLE Sessions apresenta uma visão profunda e privilegiada das gravações do enigmático petardo dos Beach Boys, que atingiu um status mítico para os fãs de música mundo afora. No Brasil, The SMiLE Sessions será lançado apenas no formato box com 2 CDs.

Em outros países, estarão disponíveis o álbum duplo em vinil, disco digital e iTunes LP. Todos eles apresentam uma aproximação com o que deveria ser o álbum SMiLE completo, compilado a partir das masters das sessões originais dos Beach Boys. O material adicional inclui demos e mixagens em estéreo. Uma versão expandida do box The SMiLE Sessions será lançada física e digitalmente, apresentando as faixas de SMiLE mais quatro CDs de áudio adicional das sessões, um set com vinil duplo e dois singles em vinil de 7”.

O box deluxe terá ainda um livro de capa dura com 60 páginas de fotos raras e inéditas, memorabilia da banda e ensaios escritos pelos integrantes Al Jardine, Mike Love, Brian Wilson, e Bruce Johnston, além do historiador que acompanha a trajetória dos Beach Boys, Domenic Priore, entre outras pessoas relacionadas a eles. Produzido por Brian Wilson, Mark Linett, Alan Boyd e Dennis Wolfe, em Los Angeles, todas as configurações físicas e digitais de The SMiLE Sessions incluem o essencial, enquanto os box sets vão mais fundo nas sessões, mostrando versões iniciais, takes alternativos, faixas instrumentais ou apenas vocais e até conversas no estúdio.

Os lançamentos convidam o ouvinte para uma experiência dentro do estúdio de criação do álbum, com a visão do produtor, cantor e baixista Brian Wilson dando a direção, enquanto ele guia os companheiros, o vocalista Mike Love, o baterista Dennis Wilson, os guitarristas Carl Wilson e Al Jardine e o então mais novo membro da banda Bruce Johnston (que substituiu Brian Wilson na turnê de 1965) pelas lendárias sessões. O material gráfico de todos os formatos foi inspirado pelas criações do artista beat-pop Frank Holmes para o projeto original do LP SMiLE, em 1967.

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