sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Blue Öyster Cult fará show em São Paulo

A lendária banda Blue Öyster Cult estará na temporada 2012 de shows internacionais no continente. 

Formada por Eric Bloom (vocal), Buck Dharma (guitarra/vocal), Richie Castellano (baixo/guitarra/teclado), Rudy  Sarzo (baixo)  e o novato Jules Radino (bateria),  o grupo confirma o primeiro show da turnê em São Paulo, dia 24 de Fevereiro, no HSBC Brasil (www.hsbcbrasil.com.br). 

Formado em Nova York, o grupo lançou o primeiro álbum ainda em 1972. 
Na discografia da banda não faltam discos que se tornaram indispensáveis. Secret Treaties, Agents of Fortune, Spectres e o ao vivo Extraterrestrial Live listam entre os principais. Para a apresentação na capital paulista, canções como Burnin For You e Godzilla não devem faltar ao repertório.

Ácido, pesado e brasileiro


por Vinícius Castelli

O Nordeste vai muito além do sol, do povo caloroso, da boa comida e das belas praias. Sergipe é o típico exemplo da grata surpresa. É de lá que desponta com força e suor o nome The Baggios.

Após sete anos de trabalho duro, o lançamento de dois EPs e um single, mudança na formação, isso sem contar os inúmeros shows, a banda, ou melhor, a dupla formada pelo guitarrista e vocalista Julio Andrade e pelo baterista Gabriel Carvalho acaba de tirar do forno seu álbum de estreia, "The Baggios" (Vigilante, R$ 20 em média).

Mas esse não se trata de um disco qualquer de um grupo novo qualquer lá de longe. O som é ácido, pesado e os arranjos cheios de cuidados. Bem casada com a bateria, a guitarra de Julio é fervorosa e traz sonoridade preciosa, calcada na velharia dos bons e saudosos anos 1970. E mesmo com esse ar vintage, ainda soa atual.

Junto ao rock pesado - proposta da dupla - ilustram as canções instrumentos de sopro, referência da black music e boas pitadas de blues, além de várias experimentações que funcionam muito bem.

Pode até ser que alguém entorte o nariz pelo fato de o The Baggios tocar sem contrabaixo. Mas sua música é preenchida por tanta energia que quase não se sente falta. O grupo teve o terceiro elemento no início, mas após sua saída, Julio resolveu deixar como dupla. "Nunca encontramos outra pessoa, alguém que fosse próximo. E eu descobri várias bandas que não usam baixo, e elas se tornaram referência para mim, então, agora somos apenas nós dois", conta o guitarrista.

De melodia incendiária, "O Azar Me Consome", uma das prediletas do guitarrista, abre o disco com categoria. Com clipe quase pronto para estrear, "Em Outras", carro-chefe da obra, é outra que merece destaque. Mas uma das mais preciosas é a faixa "Oh Cigana". A composição, carregada de emoção, foi escrita a partir de uma história de amor que não durou muito. "Oh Cigana é uma das poucas que são verídicas. Fiquei guardando, demorou para sair essa", conta o músico.

Os frutos do primeiro disco já estão sendo colhidos. Uma série de shows pela Bahia começa hoje. A banda ainda roda parte do Brasil e deve passar por São Paulo em novembro. "The Baggios" está sendo bem vendido nas apresentações e o número de downloads do álbum - gratuito por meio de seu site (
www.thebaggios.com.br) - aumenta a cada dia. "A intenção não é lucrar no disco, ele é um cartão de visita. As pessoas conhecem o som, e depois entram em contato para adquirir o CD se quiserem", diz.
E para quem ficar com sede de mais, Julio conta que várias músicas já estão escritas para o próximo trabalho, mas antes de pensar no segundo disco, o melhor é desfrutar o primeiro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Onslaught retorna ao Brasil

A banda inglesa Onslaught, formada atualmente Sy Keller (vocal), Nige Rockett e Andy Rosser-Davies (guitarras), Jeff Williams (baixo) e Mike Hourihan (bateria), se apresentará no dia 30 de outubro (domingo), a partir das 18h, no Manifesto Bar, em São Paulo (SP).

O Onslaught, responsável por três álbuns clássicos do Thrash Metal dos anos 80 – "Power From Hell" (1985), "The Force" (1986) e "In Search Of Sanity" (1989) – está promovendo o seu mais recente lançamento, "Sounds Of Violence" (2011). O CD contou com a produção do experiente produtor dinamarquês Jacob Hansen.

"Estamos realmente honrados com o convite para fazer mais uma tour pela América do Sul. Dessa vez para promover nosso novo álbum, 'Sounds of Violence'. A primeira vez que excursionamos foi uma experiência muito louca e esperamos que desta vez seja mais louco ainda!", declarou Nige Rockett.

Serviço:
Data: 30 de outubro (domingo), às 18h
Local: Manifesto Bar. Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi - São Paulo/SP
Fone: (11) 3168-9595
Entrada: R$ 40 - à venda no Manifesto Bar e na RockLand (3362-2606)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Almah toca em São Paulo

A banda Almah, formada por Edu Falaschi (vocal, Angra), Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber (guitarras), Felipe Andreoli (baixo, Angra) e Marcelo Moreira (bateria), fará a festa de lançamento de seu novo álbum, "Motion", no dia 29 de outubro (sábado), a partir das 22h, no Manifesto Bar, em São Paulo (SP). "Motion" foi lançado no Brasil através da Laser Company, no dia 16 de setembro, e no exterior através da AFM Records, Icarus Records e Victor JVC.

Para conferir o clipe da música "Trace Of Trait", acesse:

Serviço:
Data: sábado, dia 29 de outubro
Local: Manifesto Bar
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi - São Paulo/SP
Fone: (11) 3168-9595
Abertura da casa: 22h
Ingressos: (antecipado)R$ 25
(na porta): R$ 30
www.ingressorapido.com.br ou www.ticketbrasil.com.br

Instituto da Música Judaica Brasil realiza o segundo Kleztival

De 22 a 30 de outubro será realizada a segunda edição do Kleztival, evento promovido pelo Instituto da Música Judaica -Brasil e cujo objetivo é divulgar a riqueza, a beleza, a alegria e a importância da música de origem judaica, especialmente de sua vertente klezmer.
Com apresentações marcadas para locais como Sesc Pompeia, Sesc Bom Retiro, Auditório Ibirapuera, A Hebraica e a Estação Sé do Metrô, o festival será composto por workshops, masterclasses, palestras e shows com alguns dos artistas mais importantes do gênero, como o grupo americano The Klezmatics, que tem até mesmo um troféu Grammy em seu currículo.

Derivada dos antigos cantos litúrgicos e orações praticadas no Levante há mais de três mil anos, a música judaica se desenvolveu em várias vertentes.
A klezmer, provavelmente a mais popular entre todas, tem como característica básica ser a mais alegre e festiva, sendo originária dos judeus do norte e leste do continente europeu.
Revivida a partir da década de 1970, a klezmer hoje possui seguidores em todo o mundo, inclusive no Brasil, que incluem inovações em suas obras, sem, no entanto, perder a identidade e as características fundamentais divulgada pelos pioneiros.
A direção musical do Kleztival, que não tem fins competitivos, está a cargo do trompetista americano Frank London, líder do The Klezmatics, com direção executiva por conta dos brasileiros Nicole e Edgar Borger.

Em sua primeira edição, realizada em setembro de 2010, o Kleztival alcançou um público de mais de quatro mil pessoas, e contou com a participaçao de 15 bandas, cantores e grupos do Brasil e do exterior.

Na programação desta segunda edição, estão escalados, além dos Klezmatics, o clarinetista norte americano  radicado no Brasil, Stewart Mennin, a Klezmeron Orkestra, do Uruguai (que também inclui músicos brasileiros), a parceria entre os brasileiros Nicole Borger e Patavinas Jazz Club, o duo israelense Isra-Alien e o duo europeu composto por Merlin e Polina Sheperd, da Inglaterra.

Outros grupos brasileiros, como Klezmorim, de Curitiba, Zemer, do Rio de Janeiro, Neshume Bruder, Trio In Canto, Zamarim e Azdi, também estarão na programação.
Além da divulgação de uma cultura musical das mais ricas e diversificadas e que merece ser mais difundida no Brasil, o Kleztival também traz como atrativo a acessibilidade de sua programação.
As atrações do festival poderão ser vistas ou gratuitamente, ou a preços bastante baixos. De 24 a 27/10, por exemplo, sempre às 18h, algumas bandas e artistas integrantes da programação do evento irão se apresentar na estação Sé do metrô paulistano.
Outra marca do festival é a criação da Orquestra do Kleztival, reunindo todos os músicos participantes para uma performance repleta de entusiasmo e prazer em performance que marca o encerramento do evento, com direção de Frank London.

Destaques da programação:
27/10 (quinta) 20h show com Trio In Canto. Do duo Neshume Bruder, do grupo Klezmorim(de Curitiba), da russa Polina Seperd e de Merlim Sheperd, de Londres.Local: Museu da Casa Brasileira – Av.Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano – Ingresso gratuito
29/10 (sábado) - 20h show de encerramento do Kleztival, com a participação da Orquestra do Kleztival. Local: A Hebraica (rua Hungria, 1.000 - Jardim Paulistano – 0xx11 3818-8800)
Mais detalhes da programação completa do Kleztival em:
www.imjbrasil.com.br/kleztival.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Joss Stone sempre bela e talentosa

O sorriso encantador estampado no rosto angelical e os pés sempre descalços nas apresentações já viraram marca registrada da bela cantora britânica Joss Stone. Sua música exala elegância e bom gosto e, desde o primeiro álbum, 'The Soul Sessions', lançado em 2003, ela arranca suspiros dos apaixonados por música pelos quatro cantos do planeta.

Hoje, aos 24 anos, e mais de 11 milhões de discos vendidos, a cantora e compositora continua esbanjando talento com seu vozeirão em 'LP1' (Sony Music, R$ 25 em média), quinto álbum da carreira e primeiro realizado por seu selo, o Stone'd Records. Em tempos onde opções musicais aparecem aos montes, Joss se mantém firme, forte e cheia de vida. E não seria diferente.

A receita de 'LP1' é bastante semelhante a seus últimos trabalhos. Em sua bagagem estão o blues, o soul e é claro, o jazz, que ditam as regras nas dez composições que ilustram o disco. O álbum dança bem com o suingue da composição 'Karma'.

Músicas como 'Newborn', 'Last One To Know' e 'Cry Myself To Sleep' servem de cenário para que Joss deixe sua voz passear sem a menor preocupação. Bem arranjado, o disco tem produção assinada por Joss ao lado de Dave Stewart, cofundador do Eurythmics. 'Landlord' é música que parece ter saído da cidade norte-americana de Louisiana. O blues preparado com voz e violão apenas é um dos destaques da obra.

'LP1' é delicioso mas não é seu melhor trabalho. Joss Stone não tem cara de quem trata música como mercadoria, e basta escutar o que já fez para entender. Ela não abandonou as raízes até agora, tampouco saiu do clima que trilha desde o início. E isso já é motivo para escutá-lo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Saxon - Galeria de fotos do show de São Paulo - HSBC Brasil - 22/10/2011

Depois de 10 anos o Saxon finalmente voltou à São Paulo e mostrou todo seu arsenal de hinos do Heavy Metal, em um show espetacular.
Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Entrevista: Six Feet Under

Após 16 anos de carreira, o  Six Feet Under finalmente vem ao Brasil em meio a primeira turnê da banda pela América do Sul. A única apresentação no país acontece no dia 20 de novembro, no Hangar 110, em São Paulo.  O grupo norte-americano promove em sua mais recente turnê o álbum "Graveyard Classics 3" (Metal Blade – 2010), um disco tributo à diversas bandas que influenciaram o Six Feet Under e que têm recebido diversos elogios da imprensa especializada.

Formada em 1993, inicialmente como um projeto paralelo do vocalista Chris Barnes (ex-Cannical Corpse) e  do guitarrista Allen West  (Obituary), que saiu em 1997. A banda atualmente tem em seu lineup além de Chris Barnes, Steve Swanson (guitarra), Rob Arnold (guitarra, Chimaira), Matt DeVries (baixista contratado, Chimaira) e Kevin Talley (baterista, Chimaira, Daath, Misery Index).

Na entrevista abaixo, Chris Barnes comentou sobre a vinda da banda ao país, o novo álbum “Graveyard Classics 3”, dentre outras curiosidades sobre sua carreira.

Por Juliana Lorencini - especial para The Ultimate Music - Press
Colaboração Sandra Couto

O último álbum de vocês é o “Graveyard Classics 3”, que é o terceiro composto apenas de covers de bandas que influenciaram o Six Feet Under. De onde partiu a idéia de lançar mais um disco de covers?
Chris Barnes : Lançamos covers nos primeiros CDs como “Alive and Dead” e “Maximum Violence” como faixas bônus e os fãs pareceram curti-las, então isso pareceu uma boa idéia para fazer um CD inteiro de nossas canções favoritas.

Acredito eu que escolher as bandas e faixas não tenha sido algo fácil, já que são bandas das quais vocês são fãs. Como foi o processo de escolha?
Chris Barnes: Isso não foi tão difícil, realmente éramos todos fãs de praticamente das mesmas bandas e apenas juntamos as idéias de cada integrante.

Esta é a primeira vez que vocês fazem uma turnê pela América do Sul em novembro. Quais as expectativas de vocês para essas apresentações em especial no Brasil?
Chris Barnes: Eu estive na Cidade do México e também estive na Argentina quando estava no Cannibal Corpse, mas essa foi a única vez que estive na América do sul, e eu gostei muito disso! Espero que desta vez seja mais divertido, especialmente no Brasil!

O renomado tatuador Paul Booth fez grande parte das capas dos álbuns de vocês. Como vocês chegaram ao nome de Paul Booth para fazer as artes da capa? E como foi trabalhar com Paul? Vocês já tinham uma idéia em mente ou o deixaram livre para criar?
Chris Barnes: Sim, Paul Both trabalhou em algumas das nossas capas, ele é um grande artista e realmente amo suas coisas! Eu dei a ele as idéias para todas as capas e ele adicionou as dele.

Você vem produzindo todos os álbuns do Six Feet Under desde o inicio da carreira da banda e tem feito um excelente trabalho. Por que a escolha de você mesmo os produzir? E como é o trabalho enquanto produtor? Creio eu que não seja muito fácil!
Chris Barnes: Obrigado! Eu curto estar envolvido em todo o processo de gravação. Acho que isso é importante para garantir que todas as idéias e sentimentos nas músicas serão expressados da forma que a banda deseja. Isso é muito importante para mim. Às vezes é difícil estar envolvido, mas eu gosto disso.

Quando podemos esperar por um álbum de inéditas do Six Feet Under? Você já tem algum material pronto ou em fase de composição?
Chris Barnes: As novas músicas estão compostas e 75% gravadas – o novo álbum será lançado na primavera de 2012.

Eu li em uma entrevista recente, onde você disse que seus pais o ajudaram e incentivaram muito no inicio da sua carreira. Quais foram suas influências musicais? Quais as primeiras bandas que você escutou?
Chris Barnes: Sim, eles fizeram muito, especialmente minha mãe. Eu ouvia Kiss e Black Sabbath desde cedo até que segui em direção a coisas mais pesadas  com o passar dos anos.

Quais vocalistas o influenciaram diretamente?
Chris Barnes: Nenhum.

E atualmente, o que você tem ouvido?
Chris Barnes: Estou trabalhando muito duro em novas músicas do SFU isso é tudo que tenho ouvido...

Obrigada pela entrevista e eu gostaria que vocês deixassem um recado para os fãs brasileiros.
Chris Barnes: Obrigado! E espero encontrar nossos fãs no nosso show no Brasil e se proporcionar a diversão que eles tanto desejam!!!

Serviço:
Data: 20/11/2011, às 20h
Local: Hangar 110
Endereço: Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro (próximo a estçao Armênia do metrô)
Ingressos: 1°lote: R$ 70,00 | 2°lote: R$ 90,00 Venda online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Entrevista: Buena Vista Social Club

Vinícius Castelli

Da pitoresca ilha de Cuba, canções como Chan Chan, Veinte Años, De Camino A La Vereda e Amor de Loca Juventud ganharam o mundo através dos arranjos e da voz do lendário grupo Buena Vista
Social Club. A turma volta agora ao Brasil para apresentação hoje, às 21h30, em São Paulo, no HSBC Brasil. Formada por músicos que nos anos 1940 frequentavam o antigo clube de mesmo nome, a banda já teve em seu time figuras ilustres como o cantor Ibrahim Ferrer, morto em 2005, e o violonista Compay Segundo, morto em 2003.

A grande surpresa desta visita é que além de figuras já conhecidas como o trompetista Guajiro Mirabal, o trombonista Jesus ‘Aguaje’ Ramos e o guitarrista e organista Manuel Galbán, a orquestra chega ao País acompanhada pela voz de outra grande figura da velha guarda, a cantora Omara Portuondo. Aguaje, que participou inclusive de concertos quando o grupo ainda contava com Ibrahim Ferrer e Compay Segundo, conta em entrevista exclusiva que se sente honrado por poder difundir a cultura de seu país
pelo mundo.

De acordo com o músico, as pérolas registradas no álbum Buena Vista Social Club, de 1997 – responsável por abrir ao grupo as portas de casas de show como Carnegie Hall em Nova York –, não faltarão
ao espetáculo. “Bom, queremos oferecer uma seleção do melhor da música tradicional cubana. Tocaremos
alguns temas clássicos e esperamos que o público goste, estamos preparando também temas
novos, mas isso será surpresa”, afirma Aguaje.
Orgulhoso por realizar essa turnê ao lado da cantora Omara Portuondo, o músico conta que uma das maiores
realizações em se tocar música é ver a reação do público, “Dá prazer quando se está em um país onde não se fala uma palavra da sua língua e a cultura é completamente diferente da sua. Mas isso não importa, pois a música é universal”, conta.

Serviço:
Buena Vista Social Club
HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1.281.
São Paulo. Tel.: 5646-2100. Hoje, às 21h30.
Ingr.: R$ 350 a R$ 55

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Immortal - Galeria de fotos do show de São Paulo - Carioca Club - 18/10/2011

Em sua primeira passagem pelo Brasil, o Immortal lotou o Carioca Club e colocou todo mundo para bater cabeça.  Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entrevista: Cansei de Ser Sexy

O quinteto Cansei de Ser Sexy, que há anos fez com que o seu nome saísse de São Paulo para conquistar também as longínquas terras europeias, tira novo disco do bolso após hiato de três anos. O clima parece renovado e a energia brota nas 11 composições de La Liberación (Universal Music, R$ 24,90 em média). O bom resultado é fruto do descanso que a banda teve, após exaustiva e quase interminável turnê.

Influenciado pela música de nomes como Pixies, Sonic Youth, Nirvana, Shakira e Beyonce, entre outros, Cansei de Ser Sexy mostra amadurecimento e traz novas sonoridades ao álbum.

E talvez esse clima alto astral de La Liberación seja fruto da convivência dos músicos. "A gente gosta de conviver junto, falamos muitas bobagens e dessas bobagens vêm boas ideias", diz a guitarrista Ana Anjos, em entrevista exclusiva.
Esse disco também traz uma novidade: todos os músicos colaboraram pela primeira vez com ao menos uma composição, papel feito principalmente pela cantora Lovefoxxx e pelo multi-instrumentista Adriano.

Caldeirão de influências é como podemos nos referir ao novo trabalho dos paulistanos. O ar pop e festeiro misturado ao clima rock garageiro dita as regras. Dançante, I Love You, faixa que abre o disco, é recheada por sonoridades eletrônicas. City Grrrl parece ter nascido pronta para tocar nas festinhas mundo afora. E como é de praxe na banda, as misturas musicais também estão presentes em La Liberación. Echo Of Love é bom pop grudento, a faixa homônima é rock dos sujos e traz letra cantada em espanhol.

Arranjada por guitarras, piano e também pela voz de Lovefoxxx, Ruby Eyes merece destaque na obra. "A maior parte disso é deixar fluir e ter ideias que possam se transformar em algo legal. A única coisa que pensamos antes de começar é que não queríamos imaginar como iríamos tocar a música ao vivo, para não termos limitação alguma", conta a guitarrista, já ansiosa por nova turnê.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sepultura & Machine Head - Galeria de fotos do show de São Paulo - Via Funchal - 14/10/2011

A união do Sepultura e do Machine Head,  dois grandes monstros do Thrash Metal mundial, foi um grande sucesso, onde o peso reinou absoluto.  Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco



Bad Religion - Galeria de fotos do show de São Paulo - Via Funchal - 13/10/2011

O Bad Religion comemorou 30 anos de carreira com um show cheio de energia.  Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eric Clapton mostra sua elegante música em SP

Por Vinícius Castelli 
Fotos: Marcos Hermes/Divulgação

Dez anos após sua última passagem pelo Brasil, o guitarrista, cantor e compositor britânico Eric Clapton se apresentou ontem em São Paulo, no Estádio do Morumbi . E até o céu, que durante todo o dia ficou carregado por nuvens resolveu dar trégua para que o músico ilustrasse a noite paulistana com sua música.

Acompanhado pelo baterista Steve Gadd, pelo contrabaixista Willie Weeks, pelos tecladistas Tim Carmon e Chris Stanton e por fim pelas vocalistas Michelle John e Sharon White, o lendário músico, que integrou bandas como Cream e Blind Faith, subiu ao palco com pontualidade britânica, às 21h.

O guitarrista saudou o público com um "boa noite", e em seguida dedicou a apresentação ao piloto de Fórmula 1 Felipe Massa. Com sua  belíssima guitarra Fender Stratocaster azul nas mãos, fez sua música passear pelo estádio, para alegria geral com os acordes da composição 'Key To The Highway'. O público - 45 mil - misturado por cinquentões, sessentões e jovens, viu banda para lá de entrosada. Do bolso, Clapton tirou a música 'Teel The Truth', recheada por belos improvisos e solos incendiários.

Clássico do compositor Wilie Dixon, 'Hoochie Coochie Man' veio em seguida para delírio dos presentes. Com o refrão cantado em uníssono, Clapton não teve piedade do instrumento durante o solo. Vieram depois 'Old Love' e 'Tearing Us Apart'.
O formato do show mudou, Clapton sentou-se em uma cadeira e, com o violão nas mãos encantou com 'Driftin' Blues'. Ainda sentado, mas agora com a guitarra, foi elegante com 'Nobody Knows When You're Down and Out' e também com a conhecida 'Lay Down Sally'. Com roupagem suave, a elegantíssima 'When Somebody Thinks You're Wonderful', de seu recente disco, Clapton, tirou o fôlego de todos os fãs.

Conhecida, importante e emocionante, 'Layla' foi um dos grandes momentos do memorável show, com solo de guitarra de deixar qualquer queixo no chão. Em pé novamente, Clapton relembrou seu velho grupo Cream com a faixa 'Badge', registrada no álbum Goodbye, de 1969 e escrita ao lado do ex-Beatle George Harrison. 'Wonderful Tonight', 'Before You Accuse', 'Little Queen of Spades' e o clássico absoluto 'Cocaine' também couberam no repertório de 1h30.

Para o bis o músico convidou o guitarrista Gary Clark - responsável pela abertura da apresentação - para voltar ao palco e ao se lado improvisar em Crossroads. Elegante, sábio e único, Clapton, 66 anos, coleciona discos impagáveis, canções das mais importantes e uma história musical já inesquecível.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Arnaldo Baptista reencontra novos e velhos fãs em apresentação solo ao piano

Por Eduardo Guimarães
Fotos Eduardo Guimarães

Desde que Arnaldo Baptista anunciou sua saída d’Os Mutantes, em setembro de 2007 e pela segunda vez em sua vida, os fãs aguardavam a oportunidade de ver e ouvir a verdadeira alma da banda novamente nos palcos. No último final de semana, cerca de 700 pessoas – divididas em duas noites - puderam conferir o eterno mutante apresentando seu show solo no palco do Teatro do SESC Belenzinho, em São Paulo.

Na noite de domingo, 09, a ansiedade era grande na platéia quando o terceiro sinal soou e as portas do teatro foram fechadas. Com as cortinas cerradas, a vocalista e baixista Sandra Coutinho, da banda As Mercenárias, assume o palco para fazer uma pequena apresentação sobre a figura que em instantes estaria ali, dominando a platéia. Sandra lembrou que a última vez que Arnaldo Baptista fez um show nesse formato, sozinho ao piano, foi em 1981, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo. Sandra deixa o palco e abrem-se as cortinas.

Ali no centro, com um sorriso quase infantil, Arnaldo recebe os aplausos entusiasmados da platéia ao começar a apresentação relembrando um dos maiores clássicos de sua carreira solo, “Cê tá Pensando Que Eu Sou Loki”?, do disco “Lóki?”. Vestindo calças escuras e uma camisa coberta por lantejoulas roseadas, Arnaldo brilha, ainda que sua voz não tenha a mesma firmeza de seus dedos que correm pelas teclas do piano.

Pétalas de flores circundam Arnaldo e seu piano, que ocupam o centro do palco. Suaves luzes azuis, verdes e vermelhas criam um clima aconchegante e intimista. A platéia acompanha em silêncio enquanto o mutante desfila canções como “Não Estou Nem Aí”, “Te Amo Podes Crer”, “Deve Ser Amor”, “Uma Pessoa Só”, “Balada do Louco” e “Ando Meio Desligado”, sendo essas últimas três as únicas da época de Mutantes. Mesmo quando o público acompanha o cantor, as vozes dos fãs se mantém baixa, como em respeito e reverência.

Arnaldo também tocou músicas de outros artistas, como “Rocket Man” e “Skyline Pigeon”, de Elton John, “Blowin’ in the Wind”, de Bob Dylan, “Hit the Road Jack”, Ray Charles, e o tema da Pantera Cor-de-Rosa. Duas músicas novas também foram apresentadas: “I Don’t Care” e “Walking in the Sky”, ambas do disco “Esphera”, que deve ser lançado em breve.
 Sessenta minutos pode não ter sido suficiente para saciar os fãs, mas foi um reencontro prazeroso com o eterno mutante.

Deep Purple - Galeria de fotos do show de São Paulo - Via Funchal - 10/10/2011

O show do lendário Deep Purple em São Paulo foi maravilhoso (como sempre aliás).  Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sirenia toca em São Paulo

A banda Sirenia, um dos principais nomes do Gothic Metal Mundial, toca em São Paulo, no dia 30 de outubro, no tradicional Blackmore Rock Bar.

Os ingressos estão à venda nas lojas Lady Snake, na Galeria do Rock, ou no site http://darkdimensions.webstorelw.com.br, pelos seguintes valores: R$ 80,00 (pista) e R$ 120,00 (camarote).

Neste momento, o Sirenia está em plena turnê de divulgação do álbum "The Enigma of Life", lançado pela gravadora Nuclear Blast Records. Recentemente, a banda foi uma das atrações do Wacken Open Air, maior festival de Heavy Metal do Mundo.

Vale a pena lembrar que, após o show em São Paulo, haverá uma After Party com a presença dos músicos. O evento contará com a participação especial das bandas Love in a Void (covers anos 80) e Mister Superstar (Marilyn Manson Cover). A festa será fechada e somente os fãs que apresentarem o ingresso do show junto com a entrada especifica do evento poderão curtir a balada. Vendas online em http://darkdimensions.webstorelw.com.br.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os encantos da voz de Ella Fitzgerald

O charme e a força que a música norte-americana teve nos anos 1950 e 1970 são ímpares. O mundo viu o surgimento de compositores espetaculares, canções repletas de beleza e cantores que imortalizaram seus nomes atrapelo talento. E a cantora Ella Fitzgerald não foge à regra. Mas ela não foi apenas um grande nome do jazz norte-americano. Sua música se encaixa no encanto que a arte teve nesse período e vai além.


Sua voz nunca beirou o esquecimento. Sempre ativa, e mesmo hoje, 15 anos após sua morte, seu nome e sua obra continuam poderosos e influenciando cada geração. Para celebrar a riqueza de sua música, chega às lojas "Ella Fitzgerald - Best of BBC Vaults" (Som Livre, R$ 46,90 em média).

Com bela embalagem digipack, o pacote é recheado por CD e DVD e traz apresentações impagáveis da cantora para a TV britânica BBC, realizadas entre 1965 e 1977. Também integra o lançamento livreto com prévia da história de Fitzgerald, assinado por Stuart Nicholson, professor da universidade de Leeds e autor de seis livros de jazz, incluindo biografia da artista.

Entre as 18 composições que ilustram o álbum estão "The Lady Is a Tramp", "Angel Eyes", "Good Morning Heartache" e a delicada "Manhattan", destaque do disco. A suavidade dos arranjos em músicas como "Misty" se mistura à ternura de sua voz. Ternura que, quando menos se espera, ganha poder e corpo sem tamanho. Como se transformasse em furacão, toma conta de tudo, como na faixa "Don't Rain On My Parade".

Com mais de duas horas de imagens, o DVD traz quatro apresentações de Fitzgerald. A primeira, de 1965, intitulada "Show Of The Week: Ella Fiztgerald Swings", conta com sete composições. bem representada, a música brasileira se faz presente com a versão de "The Girl Of Ipanema (Garota de Ipanema)", de Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Sempre doce, educada e bem-humorada com o público, ela apresenta no show "Ella Fitzgerald Sings", de 1965 - um de seus shows mais vistos pela rede de TV -, pérolas como "Body And Soul", "Too Marvellous For Words" e "Them There Eyes".

Além do show "Ella Fitzgerald At Ronnie Scott's", de 1974, o DVD conta também com "Jazz From Montreaux". Gravado quatro anos depois do anterior, apresenta qualidade de vídeo e áudio melhor que as outras três.

Além de "One Note Samba (Samba de Uma Nota Só)", de Tom Jobim e Newton Mendonça, "Jazz From Montreaux" conta com tesouros como "Day By Day", "Ordinary Fool" e "Come Rain Or Come Shine" em seu setlist. É para escutar até não querer mais - se for possível não querer mais.

domingo, 2 de outubro de 2011

System of a Down - Galeria de fotos do show de São Paulo - Chácara do Jóquei - 01/10/2011

A estréia do System of a Down em terra brasileiras foi simplesmente sensacional.  Abaixo você pode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco

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