"Acho que tocaremos até morrermos”. Se depender de Ian Gillan, cantor e homem de frente do lendário grupo roqueiro Deep Purple, que lançou o primeiro disco em 1968, a banda ainda tem muita lenha para queimar.
O conjunto se apresenta em São Paulo hoje e amanhã, a partir das 22h, no Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795. Tel.: 4003-1212). As entradas custam de R$ 100 a R$ 500 e podem ser compradas nas bilheterias da casa ou pelo site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br).
O grupo britânico, que além de Gillan conta com Roger Glover (contrabaixo), Ian Paice (baterista e integrante fundador), Steve Morse (guitarra) e Don Airey (teclado), aproveita para divulgar o último disco, Now What?!. Mas “músicas antigas e muito improviso também estão garantidos”, segundo o cantor.
Na entrevista, o músico faz questão de ressaltar o bom relacionamento construído com o público ao longo dos anos. “Nós tocamos em 48 países no ano passado, não me lembro exatamente. É uma relação especial com todas as pessoas. O público nos dá muita afeição, energia, e eu adoro isso”.
O Deep Purple tem em sua discografia títulos como Machine Head – clássico absoluto do grupo –, In Rock e Abandon. Gillan conta que entre tantos, seu predileto é Fireball, de 1971. Já sua canção preferida hoje em dia não é Highway Star, tampouco Perfect Strangers, mas sim Razzle Dazzle, do disco Bananas.
Gillan assume que ainda tem paixão por fazer discos. “É parte do trabalho. Criar música é ótimo, o processo é fantástico. Os ensaios são longos”, diz ele, que conta fazer pausas para café e chá. “Roger Glover grava tudo. Daí vemos o que há de boas ideias. É uma forma muito orgânica, não trabalhamos do jeito convencional”.
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