A estreia como compositor ainda é tímida - apenas três faixas são assinadas por ele - porém positiva. Como Vai o Amor, responsável por abrir a obra, é MPB delicada, que traz trabalho de coro. Outra assinada pelo cantor é Tristeza é Vagar, um dos destaques. Com acordes brilhantes de violão, mostra a influência que herdou do pai ao empregar a voz. Guarani registra ainda uma balada, PQP, assinada ao lado de Marcos Alma, produtor do álbum.
Presta digna homenagem a seu pai e visita lindas canções como Menino da Silva, dona de ricos arranjos, é destaque da obra. O Olhar e Samba do Amor também ganham releitura.
Foram seis meses para aprontar a obra. Os primeiros de conversa, para conhecer os músicos que participariam das gravações. "Boa parte dos músicos que participaram eu não conhecia antes. Eu toquei muito em bares, mas não tinha contato com muitos instrumentistas", afirma.
Quem assina a produção é Pedro Baldanza, músico conhecido também por seu trabalho junto ao lendário grupo de rock progressivo Som Nosso de Cada Dia. "O Pedro eu conheci na cara do gol. Ele tem uma energia maravilhosa. Tive muita sorte. A gravação do CD não é só o músico quem faz. Se não tem um bom produtor não adianta nada."
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