Prestes a comemorar 30 anos de carreira, a carioca Sandra de Sá recheia as prateleiras com o álbum AfricaNatividade – Cheiro de Brasil (Universal Music, R$28,00 em média), seu novo trabalho de inéditas e 16º da carreira, sem contar as coletâneas. Este é o primeiro trabalho da cantora em 6 anos. Seu trabalho anterior, Música Preta Brasileira, foi lançado em 2004.
Parece que esse hiato fez bem à cantora. Renovada, ela chega cheia de energia e balanço. As 15 canções que compõem o disco têm uma marca registrada. São dançantes.
Dona de voz forte e marcante, Sandra aposta em repertório cheio de boas misturas. Soul, samba e até samba rock. Tudo isso regado a muito swing e muito bom gosto.
Basta escutar um trecho da canção Tem Alguma Coisa Errada Aí, para sentir vontade de sair dançando. É samba soul puro.
A trinca Imaginação, Saudade da Gente e E...Vamos Namorar são suaves, doces e românticas. Copacabana mostra a veia bossa nova da cantora e banda.
Os mais atentos perceberão a riqueza de instrumentos do álbum. Sax, clarinete, violão de 12 cordas, teclado, guitarras e muita percussão.
Além de Sandra, velhos companheiros da cantora também assinam algumas composições, entre eles Macau, Renata Arruda e Zé Ricardo, por exemplo. Entre as regravações está Sina, originalmente composta por Djavan, além de África e Pé de Meia.
Participações especiais também não faltam. Baile no Asfalto traz a voz de Seu Jorge. Além de Seu Jorge, Sandra traz também participações de artistas internacionais. Ana Firmino, cantora de Cabo Verde, está presente na canção Fé, e Evoluir traz o rapper angolano MC K.
AfricaNatividade é Sandra de Sá em ótima forma, pode escutar.
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