por Vinícius Castelli
O Nordeste vai muito além do sol, do povo caloroso, da boa comida e das belas praias. Sergipe é o típico exemplo da grata surpresa. É de lá que desponta com força e suor o nome The Baggios.
Após sete anos de trabalho duro, o lançamento de dois EPs e um single, mudança na formação, isso sem contar os inúmeros shows, a banda, ou melhor, a dupla formada pelo guitarrista e vocalista Julio Andrade e pelo baterista Gabriel Carvalho acaba de tirar do forno seu álbum de estreia, "The Baggios" (Vigilante, R$ 20 em média).
Mas esse não se trata de um disco qualquer de um grupo novo qualquer lá de longe. O som é ácido, pesado e os arranjos cheios de cuidados. Bem casada com a bateria, a guitarra de Julio é fervorosa e traz sonoridade preciosa, calcada na velharia dos bons e saudosos anos 1970. E mesmo com esse ar vintage, ainda soa atual.
Junto ao rock pesado - proposta da dupla - ilustram as canções instrumentos de sopro, referência da black music e boas pitadas de blues, além de várias experimentações que funcionam muito bem.
Pode até ser que alguém entorte o nariz pelo fato de o The Baggios tocar sem contrabaixo. Mas sua música é preenchida por tanta energia que quase não se sente falta. O grupo teve o terceiro elemento no início, mas após sua saída, Julio resolveu deixar como dupla. "Nunca encontramos outra pessoa, alguém que fosse próximo. E eu descobri várias bandas que não usam baixo, e elas se tornaram referência para mim, então, agora somos apenas nós dois", conta o guitarrista.
De melodia incendiária, "O Azar Me Consome", uma das prediletas do guitarrista, abre o disco com categoria. Com clipe quase pronto para estrear, "Em Outras", carro-chefe da obra, é outra que merece destaque. Mas uma das mais preciosas é a faixa "Oh Cigana". A composição, carregada de emoção, foi escrita a partir de uma história de amor que não durou muito. "Oh Cigana é uma das poucas que são verídicas. Fiquei guardando, demorou para sair essa", conta o músico.
Os frutos do primeiro disco já estão sendo colhidos. Uma série de shows pela Bahia começa hoje. A banda ainda roda parte do Brasil e deve passar por São Paulo em novembro. "The Baggios" está sendo bem vendido nas apresentações e o número de downloads do álbum - gratuito por meio de seu site (www.thebaggios.com.br) - aumenta a cada dia. "A intenção não é lucrar no disco, ele é um cartão de visita. As pessoas conhecem o som, e depois entram em contato para adquirir o CD se quiserem", diz.
Após sete anos de trabalho duro, o lançamento de dois EPs e um single, mudança na formação, isso sem contar os inúmeros shows, a banda, ou melhor, a dupla formada pelo guitarrista e vocalista Julio Andrade e pelo baterista Gabriel Carvalho acaba de tirar do forno seu álbum de estreia, "The Baggios" (Vigilante, R$ 20 em média).
Mas esse não se trata de um disco qualquer de um grupo novo qualquer lá de longe. O som é ácido, pesado e os arranjos cheios de cuidados. Bem casada com a bateria, a guitarra de Julio é fervorosa e traz sonoridade preciosa, calcada na velharia dos bons e saudosos anos 1970. E mesmo com esse ar vintage, ainda soa atual.
Junto ao rock pesado - proposta da dupla - ilustram as canções instrumentos de sopro, referência da black music e boas pitadas de blues, além de várias experimentações que funcionam muito bem.
Pode até ser que alguém entorte o nariz pelo fato de o The Baggios tocar sem contrabaixo. Mas sua música é preenchida por tanta energia que quase não se sente falta. O grupo teve o terceiro elemento no início, mas após sua saída, Julio resolveu deixar como dupla. "Nunca encontramos outra pessoa, alguém que fosse próximo. E eu descobri várias bandas que não usam baixo, e elas se tornaram referência para mim, então, agora somos apenas nós dois", conta o guitarrista.
De melodia incendiária, "O Azar Me Consome", uma das prediletas do guitarrista, abre o disco com categoria. Com clipe quase pronto para estrear, "Em Outras", carro-chefe da obra, é outra que merece destaque. Mas uma das mais preciosas é a faixa "Oh Cigana". A composição, carregada de emoção, foi escrita a partir de uma história de amor que não durou muito. "Oh Cigana é uma das poucas que são verídicas. Fiquei guardando, demorou para sair essa", conta o músico.
Os frutos do primeiro disco já estão sendo colhidos. Uma série de shows pela Bahia começa hoje. A banda ainda roda parte do Brasil e deve passar por São Paulo em novembro. "The Baggios" está sendo bem vendido nas apresentações e o número de downloads do álbum - gratuito por meio de seu site (www.thebaggios.com.br) - aumenta a cada dia. "A intenção não é lucrar no disco, ele é um cartão de visita. As pessoas conhecem o som, e depois entram em contato para adquirir o CD se quiserem", diz.
Pra quem escuta em casa e já acha sensacional, imagine os shows?! diria eu que é um maior barato ^^
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