O sorriso encantador estampado no rosto angelical e os pés sempre descalços nas apresentações já viraram marca registrada da bela cantora britânica Joss Stone. Sua música exala elegância e bom gosto e, desde o primeiro álbum, 'The Soul Sessions', lançado em 2003, ela arranca suspiros dos apaixonados por música pelos quatro cantos do planeta.
Hoje, aos 24 anos, e mais de 11 milhões de discos vendidos, a cantora e compositora continua esbanjando talento com seu vozeirão em 'LP1' (Sony Music, R$ 25 em média), quinto álbum da carreira e primeiro realizado por seu selo, o Stone'd Records. Em tempos onde opções musicais aparecem aos montes, Joss se mantém firme, forte e cheia de vida. E não seria diferente.
A receita de 'LP1' é bastante semelhante a seus últimos trabalhos. Em sua bagagem estão o blues, o soul e é claro, o jazz, que ditam as regras nas dez composições que ilustram o disco. O álbum dança bem com o suingue da composição 'Karma'.
Músicas como 'Newborn', 'Last One To Know' e 'Cry Myself To Sleep' servem de cenário para que Joss deixe sua voz passear sem a menor preocupação. Bem arranjado, o disco tem produção assinada por Joss ao lado de Dave Stewart, cofundador do Eurythmics. 'Landlord' é música que parece ter saído da cidade norte-americana de Louisiana. O blues preparado com voz e violão apenas é um dos destaques da obra.
'LP1' é delicioso mas não é seu melhor trabalho. Joss Stone não tem cara de quem trata música como mercadoria, e basta escutar o que já fez para entender. Ela não abandonou as raízes até agora, tampouco saiu do clima que trilha desde o início. E isso já é motivo para escutá-lo.
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