quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Van Halen enlouquecedor

O que poderia ter sido apenas um disco caça-níquel chegou com força total, afinado e poderoso. Também, o Van Halen, uma das mais conceituadas bandas de rock, não jogaria fora a chance de fazer bonito e reconquistar seu lugar ao sol, perdido há tempos.

'A Different Kind Of Truth' (Universal Music, R$ 29,90 em média), seu novo trabalho de inéditas, não marca apenas o retorno do grupo norte-americano ao 'mainstream', mas também a volta do vocalista original David Lee Roth, que havia deixado o grupo em 1984.

Esperado até mesmo pelos simpatizantes do Van Halen com a voz de Sammi Haggar, cantor que substituiu Lee Roth, o disco coloca também fim ao hiato produtivo de 14 anos do grupo. Outra novidade é que os irmãos Eddie (guitarra) e Alex Van Halen (bateria) agora são acompanhados pelo novato e talentoso contrabaixista Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, que assume o lugar de Michael Anthony.

O álbum traz 13 composições e, com olhar - ou melhor, dedo - certeiro, a guitarra desfila 'riffs' e harmonias preciosas pelos dedos de Eddie. Produzido pela banda ao lado de John Shanks, 'A Differente Kind of Truth' mostra a banda madura e pulsando energia. Bom exemplo disso fica por conta de canções como a ousada 'Ouuta Space'. Repleta de arranjos pesados, mostra que Lee Roth ainda tem fôlego e talento de sobra. 

Maior aposta da banda, a música 'Tattoo', responsável por abrir o cardápio musical, tem refrão pegajoso e ganhou clipe. A receita inimitável dos irmãos Van Halen continua lá, e, ao lado da guitarra de som único, o garoto Wolfgang aproveita a vitrine e desfila arranjos e harmonias de cair o queixo, como em 'Beats Workin'.

2 comentários:

  1. Eu já ouvi o CD e tive a mesma impressão, Vini. 'Tattoo' é a mais fraquinha do álbum, que reúne, na minha opinião, excelentes músicas.

    Agora, eu, um leigo em música, te pergunto: 'A different kind of truth' não tem uma pegada do Van Halen mais para o início da carreira?

    Abraço e o Pilha continua Paulera...

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  2. Também tive essa impressão, Monega. Discão que recupera as origens e adiciona maturidade. Não que eles já fossem maduros no início de carreira, mas o tempo passou e eles podem agregar mais coisas aos sons hoje. Discão. E vamos torcer para que venham ao Brasil! :)

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