Carregar um sobrenome de peso como faz a filha do cantor francês Serge Gainsbourg requer sobretudo, muita responsabilidade. A cobrança por parte do público é natural. Mas Charlotte Gainsbourg vem se saindo bem em sua empreitada musical.
Com IRM, seu novo trabalho, (Warner Music, R$30 em média) a cantora e atriz que causou polêmica em 2009 por seu papel ao lado de Willem Dafoe no filme O Anticristo, traz a ajuda de Beck nas novas composições.
Além de assinar quase todas as canções, o músico também foi responsável pela produção do disco.
Com exceção da canção Le Chat du Café des Artistes, única cantada em francês, o álbum traz uma atmosfera suave e delicada.
Basta escutar os primeiros segundos das canções Master´s Hand e IRM, para perceber que a marca registrada do disco são os suaves ruídos e os pequenos arranjos que o recheiam do início ao fim.
Calcada na influência do músico, a canção é sem dúvida um dos grandes destaques da obra.
O álbum tem dois pontos fracos, a cansativa Vanities e Greenwich Mean Time, que poderia muito bem ter ficado de fora do disco.
Por outro lado, IRM compensa como a retrô Me and Jane Joe, e com a belíssima Time of the Assasins, composição que já vale a obra.
Assista ao clipe de Heaven Can Wait
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