Sob o comando do guitarrista e vocalista Zakk Wilde, a banda norte-americana de metal Black Label Society se apresentou na noite de sábado (13), em São Paulo, no HSBC Brasil. Pontualmente às 22h, o quarteto subiu ao palco e despejou diante de pouco mais 5.000 pessoas composições poderosas que passearam principalmente por ‘Order Of The Black', álbum lançado em 2010.
Com cocar na cabeça, o ex-Ozzy Osbourne tirou do bolso a pesada ‘Crazy Horse', para delírio do público. Acompanhado pelo guitarrista Nick Catanese, pelo baixista John DeServio e pelo baterista Mike Froedge, Zakk emendou ‘Funeral Bell'. O público já enlouquecido evaporava energia junto à banda. Com regulagem de som impecável, o Black Label Society garimpou ‘Bleed For Me'. De refrão grudento e melodias de guitarra extremamente pesados, foi prato cheio para os fãs baterem cabeça.Além do enorme pano de fundo com o nome da banda, um crucifixo de madeira e vários crânios serviram de enfeite para o palco. De poucas palavras, Zakk emendou uma música na outra. Sem o cocar e desfilando seu colete personalizado com o nome da banda, guitarrista e a banda mandou ' Demise Of Sanity'. O público mesclado por homens e mulheres cantou junto de Zakk todas as canções. A introdução a seguir anunciou a poderosa e cadenciada ‘Overlord', uma das melhores faixas de ‘Order Of The Black'.
Antes que Zakk apresentasse a banda, vieram ‘Parade of The Dead ' - também de ‘Order Of The Black' - e ‘Born To Lose'. O clima desacelerou quando o vocalista sentou-se e desfilou notas no teclado para a bela composição ‘Darkest Days'.Zakk desfilou - música após música - sua coleção de guitarras personalizadas. Apresentou um solo que, apesar de longo, foi capaz de fazer qualquer mortal perder a respiração. Como se fosse uma máquina de guerra desgovernada, a banda recheou o setlist com ‘Godspeed Hell Bound'. ‘The Blessed Hellride', ‘Suicide Messiah' - para o delírio geral. ' Concrete Jungle ' ensurdeceu os presentes. ‘Stillborn' fechou a apresentação com chave de ouro. Em noite quente, na capital paulista, banda e público foram, por uma hora e 30 minutos e com muito gosto, uma coisa só.
Fotos: Ronaldo Chavenco
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