sexta-feira, 21 de maio de 2010

ZZ Top incendeia São Paulo

Se simplicidade é a alma do bom negócio, o ZZ Top vem acertando em cheio durante esses 40 anos de vida.

O grupo finalmente desembarcou no Brasil e diante das 6 mil pessoas que lotaram o Via Funchal, em São Paulo, na noite da última quinta-feira (20), fez apresentação apoteótica.

Elegantes com seus ternos e belos sapatos, Billy Gibbons (guitarra) e Dusty Hill (contrabaixo) são inconfundíveis com suas enormes barbas brancas. Acompanhados do fiel baterista - sem barba - Frank Beard, os músicos subiram ao palco do Via Funchal com 30 minutos de atraso. E cá entre nós, 30 minutos de atraso não é nada para quem esperou tanto tempo para ver o famoso trio texano.
O setlist visitou toda a carreira do grupo. Com Got Me Under Preasure deram início ao espetáculo e logo de imediato deixaram o público sem fôlego.
No palco, pouca aparelhagem, apenas alguns poucos amplificadores para Hill e Gibbons, e sinceramente, eles não precisam de muito para dar conta do recado.

O visual extravagante ficou por conta dos famosos pedestais de microfone em forma de escapamento, além da bateria estlizada em formas de peças automotivas. Os bumbos em forma de aros de roda, até giravam em certos momentos do show, dando um brilho todo especial.
O show passeou por canções como Waitin' for the Bus e o clássico Jesus Left Chicago.

  Future Blues antecedeu uma gostosa brincadeira entre Gibbons e duas modelos que subiram ao palco. Entre as perguntas feitas pelas modelos, “Vocês chegaram hoje a São Paulo?” e Gibbons respondeu “Sim" e "Como vieram para cá?” e Gibbons novamente “Eu vim com minha bicicleta”, respondeu sorrindo.

As moças buscaram o tradicional chapéu ‘de tocar blues’ de Gibbons e perguntaram o que eles tocariam em seguida, e Gibbons de imediato respondeu “Vamos tocar blues”.

Com vozes que parecem não ter pedido força alguma ao longo dos 40 anos, Gibbons e Hill ainda mostraram saúde para a famosa dança 'um para lá um para cá'.
Entre os clássicos, Cheap Sunglasses visitou o álbum Degüello, de 1979, e Francine e I Need You Tonight deixaram a platéia sem piscar os olhos.

Mergulhado na música, Frank Beard tocou o tempo todo de olhos fechados. Gibbons e Hill brincaram como bons amigos, e quem os olha, com aquelas barbonas tão parecidas, os óculos escuros e os famosos chapelões, até diz que são irmãos, tamanho entrosamento.

Jimi Hendrix, que chegou a declarar no final da década de 1960, que Gibbons era um dos melhores guitarristas da época, ganhou tributo na apresentação com a canção Hey Joe.

E como o melhor sempre fica para o final, Gimme All Your Lovin, um dos grandes clássicos do grupo colocou fogo nos ânimos. Em Sharp Dressed Man, Gibbons tira um som de sua lendária guitarra Gretsch como poucos talvez conseguiriam fazer.

As famosas guitarra e baixo com pelinhos brancos, foram usadas para finalizar a apresentação com o clássico Legs.
O trio rapidamente voltou para um bis recheado. Viva Las Vegas, cantada em uníssono, teve imagens de toda a carreria do grupo ilustradas no telão.

La Grange e Tush encerraram com chave de ouro uma apresentação única e impagável.
O que fica além da grande satisfação, é a dúvida: Será que nos veremos de novo?
Fotos por: Ronaldo Chavenco

3 comentários:

  1. Foda!!! Em especial o post, que graças ao meu conhecimento da casa me transportou para uma noite que os fãs de verdade nunca esquecerão.

    E enquanto isso eu vou ouvindo Gimme All Your Lovin pela Kiss mesmo. Mandou muito bem Vini. =}

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  2. QUE INVEJA!!!

    QUE INVEJA!!!



    La grange ao vivo deve ter sido fantastica!

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  3. Gosto muito desses caras mó estilão !!!

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