sexta-feira, 13 de maio de 2011

The Cult não se cansa dos hits


por Vinícius Castelli

Sucesso nos anos 1980 e 1990, o The Cult, grupo de rock britânico liderado pelo vocalista e compositor Ian Astbury, desembarca no Brasil para show na Capital paulista. A banda se apresenta no sábado, no HSBC Brasil, às 22h. Os ingressos custam entre R$ 120 e R$ 360 e podem ser comprados na bilheteria do local ou através do site (www.ingressorapido.com.br). Ainda é possível encontrar meia-entrada.

Com discos como ''Love'' e ''Sonic Temple'' - reconhecidos mundialmente - na bagagem, o The Cult deve revisitar toda a carreira durante a apresentação. Canções clássicas como ''Rain'' e ''Sweet Soul Sister'' não devem faltar no repertório do grupo, que além de Ian, conta com o guitarrista Billy Duffy, também da formação original, o baterista John Tempesta e o baixista Chris Wyse.

Tranquilo e de voz calma, Ian Astbury -  que entre suas aventuras musicais foi responsável por cantar junto aos remanescentes do The Doors durante extensa turnê que durou de 2002 a 2007-, disse em entrevista exclusiva estar animado para voltar ao Brasil.

O vocalista contou ainda que, mesmo no meio de turnê mundial, a banda encontrou tempo para escrever canções para o próximo álbum. "Temos 25 faixas, o próximo passo será escolher o que usar. As canções têm bom balanço, o disco será consistente", revela. Quando questionado se será um disco ‘pesado'', Ian responde que ainda não sabe. "As canções mudam o tempo todo durante o processo de criação".

O músico revela também que ainda não faz ideia de quantas das novas músicas entrarão no menu do próximo trabalho. "Tem disco por aí com 16 músicas e apenas uma é boa. Esse trabalho está bem focado, se alguma (canção) não estiver boa não colocaremos", conta.
E para quem está ansioso para escutar algo novo, o músico diz que é possível que a banda apresente alguma novidade aos fãs brasileiros durante o show.

Sobre o limite entre pensar no público e ter de tocar há 25 anos músicas conhecidas como ''She Seels Sanctuary'', e satisfazer seu prazer em escolher o que quer cantar, Ian diz não passar por isso, pois em cada show tudo muda. "O público é sempre diferente, as emoções são diferentes e fazer música é atividade emocional. ''She Sells Sanctuary'', por exemplo, tem uma qualidade mística. Não importa quantos anos tenha a música. Nós somos músicos - que funcionam bem - ao vivo. Tudo é sempre fresco", afirma.

Com vida artística a pleno vapor, o vocalista, que completará 49 anos no dia do show em São Paulo, diz que além da turnê e da criação do próximo disco, também está envolvido na produção de seu segundo curta-metragem. "É um filme sobre ficção científica. É uma história complicada, fala sobre a Segunda Guerra Mundial e o povo lutando por água", revela o músico, que além da direção, escreveu o roteiro.

A banda, que por algumas vezes já se desfez, inclusive, a primeira delas durante excursão pelo Brasil, é uma daquelas que se reinventaram, tanto musical como visualmente ao passar dos anos, e isso, é claro, sem deixar as raízes de lado.

Mas com toda mudança, fãs vão embora. Ian conta que é complicado manter o fã ao lado da banda o tempo todo. "É difícil manter o fã, as coisas mudam na vida sempre. Perdemos fãs, mas ganhamos outros. O mais importante é sempre sermos sinceros conosco e com o que fazemos".

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