Mas nem só de sua antiga banda ou do milionário e tão conhecido disco solo No More Tears, que traz canções como o clássico absoluto Mama I’m Coming Home, Road To Nowhere ou a faixa homônima, é feito o legado do lendário músico britânico.
Após sua saída do Sabbath, Ozzy recheou as vitrolas com Blizzard Of Ozz. Ao lado do guitarristaRandy Rhoads, o vocalista ainda lançou o excelente Diary Of A Madman. Mas a parceria durou pouco. Randy morreu em acidente de avião durante a excursão do disco.
Também vale ressaltar a importância de Bark At The Moon, terceiro e último disco de Ozzy que ganhou o devido respeito, antes, é claro, do lançamento de No More Tears, quase dez anos depois. Mas isso é história que todos sabem e esses são álbuns que todos gostam.
Na discografia do madman estão alguns discos que, mesmo não tendo sido bem-sucedidos e serem hoje quase esquecidos, carregam bastante importância. Apesar do fracasso, Ultimate Sin tem em seu cast canções importantes. Além do clássico Shot In The Dark, incluído durante anos no repertório do vocalista, o quarto disco de Ozzy é recheado por canções de peso como Killer Of Giants, por exemplo.
Outro álbum quase perdido é No Rest For The Wicked. Lançado em 1988, remete à época em que Ozzy enfrentava dificuldades. Além do desastre comercial de seu disco anterior, Ozzy passava por problemas de alcoolismo e perseguição religiosa.
O álbum marca a estreia do guitarrista Zakk Wilde no grupo. No disco, Ozzy traz canções como Miracle Man, que trata do escândalo que envolveu um reverendo com prostituição, e Demon Alcohol, que aborda o alcoolismo.
No Rest traz ainda Crazy Babies, grande conhecida de seu público. De lá para cá, entre tantas coisas, Ozzy lançou os álbuns No More Tears e Ozzmosis, anunciou aposentadoria frustrada em 1992, participou do reality show The Osbournes que, mesmo tendo enchido os cofres da família, os levou à loucura e quase morreu em 2004 quando se envolveu em acidente de triciclo.
Scream é a mais nova empreitada do músico, que acabou de passar pelo Brasil. Ah, isso sem falar nos registros ao vivo, todos imperdíveis, assim como qualquer álbum de sua carreira.
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