Entre ensaios, mudanças na formação, composições, gravações e várias ideias para que tudo acontecesse da melhor forma possível, se passaram dois longos anos de trabalho na vida do Musica Diablo.
Hoje, com o álbum de estreia na mão, Musica Diablo (Voice Records, R$ 23 em média), o grupo colhe os frutos de tudo isso e mostra que o Grande ABC mantém a tradição de ‘grande celeiro musical e exportador de boas bandas’.
E foi assim, sem pretensão, a partir da simples sugestão de reunir amigos para tocar algumas canções, que o grupo nasceu.
Formado pelo baterista Edu Nicollini e pelo guitarrista André NM, ambos da banda andreense Nitrominds, o Musica Diablo conta também com o baixista Ricardo Brigas e com o guitarrista André Cursi.
A voz responsável por enviar o recado do grupo é a mesma que cuida do Sepultura. Derrick Green, vocalista nascido em Cleveland, Ohio.
Ok, e qual o grande trunfo deste grupo? Thrash metal de primeira por músicos experientes.
Gravado e mixado por Rafael Ramos em São Paulo e no Rio de Janeiro, o disco passeia por temas como protesto social e religião, por exemplo.
Musica Diablo é um convite ao que o estilo musical proporcionou na década de 1980, com algumas pequenas pitadas de hardcore. Linhas instrumentais rápidas se misturam a passagens lentas e pesadas.
A banda teve sua estreia ao vivo com 11 shows em 13 dias. Durante esse tempo, visitou os palcos de países como Alemanha, Eslovênia, Eslováquia, Áustria, Polônia e República Tcheca. “Começamos tudo fora do País, nosso manager mora na Dinamarca, nossa gravadora é alemã e nossa agência de turnê também, então, foi natural começarmos as coisas por lá”, conta André NM.
O público brasileiro poderá assistir ao grupo a partir de setembro. “Começaremos a atividade aqui no Brasil assim que o Derrick voltar ao País. Temos ainda que fazer algumas turnês na América Latina”, finaliza o músico.
Coluna publicada hoje no caderno de Cultura do Diário do Grande ABC.
Escute o Musica Diablo aqui
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