terça-feira, 13 de julho de 2010
Hoje é o Dia Mundial do Rock
São mais de 50 anos desde seu surgimento. Durante esse tempo, milhares de discos maravilhosos nasceram e muitas histórias quase inacreditáveis foram vividas.
Com energia ímpar e sabor impagável, o rock já passou por muitas e muitas mãos e corações. É significado de rebeldia, boa música e, acima de tudo, de atitude.
Seja para matar a fome na Etiópia, como serviu o festival Live Aid, criado por Bob Geldof, em 1985, quando reuniu nomes como The Who, Queen, David Bowie e Black Sabbath, entre tantos outros, ou para festejar a música e a paz, como nos três dias de Woodstock, em 1969.
Essa música rebelde tirou gente das ruas, como relata o próprio cantor Ozzy Osbourne em sua recém-lançada autobiografia. Se não fosse pela música, talvez estaria trabalhando em uma fábrica qualquer na pequena cidade de Aston, onde cresceu, ou quem sabe na prisão.
O rock também escreveu histórias tristes. A vida, muitas vezes entorpecida, tirou músicos ilustres deste mundo. Paul Kossof, Janis Joplin, Jim Morrison, Sid Vicious, Bon Scott, por exemplo.
Sem contar outros desastres como o caso do ex-Beatle John Lennon, assassinado a tiros em Nova York.
O rock está eternizado pelas histórias que escreve dia após dia. Pelas mensagens passadas através das letras de músicas, por frases escritas pelas poderosas cordas das guitarras, ou por imagens, como aquela do eterno Jimi Hendrix incendiando sua guitarra no festival de música de Monterey, em 1967.
E sim, a energia gerada por uma banda de rock é impagável. Nada se compara a um concerto de rock.
Há quem diga que a indústria musical está quebrada, que o rock está morto!
O disco de vinil está voltando, a lentos passos, mas está. Inclusive no Brasil. E tem de se admitir: o sabor de escutar um disco de vinil, olhar os detalhes daquelas belas capas é outro. Quem precisa de todo esse ‘avanço tecnológico’ dos dias de hoje?
Neste ano, o Brasil recebeu a lendária banda ZZ Top, com mais de 40 anos de carreira, fez um show irretocável.
Johnny Winter, mestre do blues rock, também deu o ar da graça em noite apoteótica em São Paulo. Rush está por vir; Scorpions, um dos responsáveis pelo sucesso do primeiro festival Rock in Rio, realizado em 1985, no Rio de Janeiro, também vem ao País em turnê que encerra a carreira.
Ozzy Osbourne está com disco novo, o poderoso Iron Maiden também assinou novo álbum. Quadrophenia, obra-prima lançada pelo The Who em 1973, acabou de ser incluída na turnê que o grupo planeja para 2011.
Isso sem contar no mercado underground com centenas de excelentes bandas independentes surgindo. Grupos que produzem ótimos discos. Quebram pedra para conseguir um espaço, seja em festivais de porte pequeno ou nos porões empoeirados espalhados pelas tantas e tantas cidades ao redor do mundo. São bandas que fazem música livre, música honesta.
O rock está na estrada, nas casas, no mundo. Pulsa pelas veias e alimenta a alma.
Coluna publicada hoje no caderno de cultura do Diário do Grande ABC.
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