terça-feira, 3 de agosto de 2010

Macy Gray busca suas origens

Longe de pressões, a cantora norte-americana Macy Gray se livra das influências externas e lança, após hiato de três anos, trabalho de inéditas. The Sellout (Universal Music, R$ 29 em média) chega às prateleiras e traz no menu 12 canções animadas.

Com voz rouca e poderosa, sua marca registrada, a cantora se lambuza no R&B e conta com a produção de Manny Marroquin, que também assina trabalhos de Alicia Keys, John Mayer e Lady Gaga, por exemplo.

Recheado por saxofone, belos coros vocais e palmas, o álbum traz brisas e elementos dançantes como ingredientes principais.

Macy Gray contou com convidados especiais para a gravação de The Sellout. Além do cantor Bobby Brown, com quem faz dueto na composição Real Love, Macy convocou também o guitarrista Slash, o baterista Matt Sorum e o baixista Duff McKagan.
Os ex-companheiros do Guns’n’Roses se juntam à cantora na música Kissed It.

Mas The Sellout navegaria bem sozinho, tanto que as boas canções do álbum não contam com nenhuma mão de fora. Doce e delicada, a composição Let You Win é um dos destaques do trabalho.

Outra que ganha destaque no disco é That Man, cheia de balanço, a composição promete não deixar ninguém ficar parado na cadeira.

Se Macy Gray precisou de um bom tempo – como ela mesmo afirmou – para lançar The Sellout, então esse tempo parece ter feito bem.

Composto, produzido e gravado a lentos passos e à sua maneira, Macy Gray apenas buscou respeitar sua musicalidade, sem pensar nos resultados que a indústria fonográfica exige.

The Sellout é um bom disco, não tão poderoso quanto On How Life Is, álbum de estreia da cantora, mas ainda assim, um disco belo e honesto.
 
Coluna publicada hoje no caderno de cultura do Diário do Grande ABC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vagas de trabalhos na internet: Moda, tecnologia, meio ambiente e muito mais