terça-feira, 5 de abril de 2011

O barulho eterno do The Stooges

O barulho que Iggy Pop fez junto ao The Stooges no início da década de 1970 ecoa até hoje. Os três discos que a banda lançou entre 1969 e 1973 – The Stooges, Fun House e Raw Power – fizeram história. 
Iggy, junto dos Stooges, também é daquelas bandas das quais se encontra material perdido em algum baú
empoeirado e tempos depois é lançado. A bola da vez se chama Iggy and The Stooges – Dirty Power (Music Brokers, R$ 40 em média). A compilação de raridades chega em CD duplo, embalado em formato digipack e pronta para tirar o ar de qualquer fã.

Sujo e detonador, o primeiro disco traz sessões gravadas entre junho e julho de 1972, pouco antes do disco
Raw Power – produzido por David Bowie – ser lançado oficialmente. Época, inclusive, em que a banda mergulhou excessivamente na loucura pelo consumo de drogas, o que a levou ao fim pouco tempo depois. Canções como Tight Pants, Scene Of The Crime e I’m Sick Of You listam entre as 12 composições que recheiam o lançamento. Rock de primeira, a composição Cock In My Pocket, que assim como Open Up and Bleed e Till The End Of The Night, por exemplo, ilustram a lista das músicas que não constam em nenhum lançamento oficial da banda.

O grupo que ajudou a criar história, um novo conceito musical e influenciou diretamente o punk, também
deixou registros de ensaios. Preciosidade, o material do segundo CD é composto pelas músicas Search & Destroy, Gimme Danger, Raw Power e Death Trip. Todas elas apareceriam mais tarde no disco Raw Power. Como se não bastasse, o pacote conta ainda com versões diferentes para quatro canções dos dois primeiros discos da carreira solo de Iggy: The Passenger, China Girl, Dum Dum Boys e Baby And Sister Midnight.
Ensurdecedor, é sujeira ao melhor modo The Stooges para ninguém botar defeito.

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