sábado, 2 de abril de 2011

Ozzy em entrevista coletiva


Vinícius Castelli

Se depender do entusiasmo do lendário vocalista Ozzy Osbourne, o show que ele realizará hoje, às 21h30, na Arena Anhembi, na Capital paulista, deixará todos os presentes empolgados.
Aos 62 anos, o músico, que ao longo de 40 anos de carreira vem conquistando fãs em todo o mundo, aproveita para divulgar Scream, seu 10º trabalho de estúdio, lançado no ano passado. A abertura fica por conta dos brasileiros do Sepultura.

Bem-humorado, Ozzy disse em entrevista coletiva realizada ontem, em São Paulo, que o setlist para o espetáculo é uma surpresa. “Com 40 anos de música, fica difícil escolher o que tocar. Se for colocar
as músicas que todos querem, farei um show de cinco dias”, brinca.
Ozzy, que além de ter ajudado a construir legado junto ao Black Sabbath, ainda nos anos 1970, alcançou no ano passado segundo lugar na lista dos best-sellers do jornal New York Times com sua biografia Eu Sou Ozzy. A lenda do metal afirmou não ter pressa nenhuma de parar de cantar: “Farei turnê até morrer”. E ainda brinca, “Se eu souber o dia e o local que vou morrer, eu não apareço lá.”

Aclamado como o Príncipe das Trevas, Ozzy afirma ter uma vida normal, “Quando estou em casa, a única coisa que faço é limpar coco de cachorro. Quando estou no rock, eu sou o rei.” Além da discografia invejável, o roqueiro coleciona também histórias da verdadeira vida ‘sexo, drogas e rock and roll’. Quando questionado sobre qual o melhor momento da carreira, e qual gostaria de esquecer, ele conta que a melhor
coisa foi ter sobrevivido a tudo que já fez. “Não bebo e nem uso mais drogas, mas os anos foram inesquecíveis. Muitos momentos eu gostaria de apagar, mas não me lembro mais deles”, conta.

Ozzy revelou lembrar-se de sua primeira passagem pelo Brasil, durante a primeira edição do festival Rock in Rio, em 1985. Afirmou também que aquele foi um dos maiores shows que já fez e que sabe da paixão dos brasileiros por música.
O vocalista diz ser sortudo, “Acho fantástico perceber que nos shows tem pessoas mais velhas e jovens. Quando percebi, me dei conta de quanto tempo faço isso”, revela. O roqueiro aproveitou também
para contar por que prefere tocar com guitarristas desconhecidos e jovens: “Os jovens querem crescer, eles
têm a fome que os grandes nomes não têm mais.” E para os que ainda acreditam em um possível retorno
do madman ao Black Sabbath, ele avisa: “Possivelmente acontecerá, mas quando eu não sei.”
Foto: Orlando Filho

Serviço:
Ozzy Osbourne – Hoje, às 21h30.
Na Arena Anhembi – Avenida
Olavo Fontoura, 1.209, São Paulo. Tel.:
4003-6464. Ingr.: 200 a R$ 600

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