quinta-feira, 14 de julho de 2011

Arctic Monkeys retorna ao indie britânico

Dois anos após o lançamento de Hambug, o quarteto britânico Arctic Monkeys coloca na praça Suck It And See, seu quarto disco de estúdio (EMI, R$ 33 em média).

Para quem espera algo parecido com o álbum anterior, a notícia é que o grupo colocou os pés e as mãos de
volta ao rock indie britânico. Mas isso está longe de fazer de Suck It And See um álbum mediano. Ao contrário. Envolvente desde as primeiras notas, o novo disco dos rapazes de Sheffield foi gravado na ensolarada cidade de Los Angeles e marca a volta do produtor James Ford, responsável também pelo segundo disco da banda.

O clima leve de She’s Thunderstorms conquista já na primeira estrofe. Não há como negar o amadurecimento da voz de Alex Turner, assim como de suas canções. O álbum desfila bom humor
e traz ar renovado ao grupo. Arranjos bem pensados tomam conta de Black Treacle. O baterista Matt Helders assume o vocal, e a guitarra de Jamie Cook ganha peso em Brick By Brick, terceira faixa e uma das melhores da obra.

Suck It And See traz uma mistura de elementos e climas. A melodia do baixo de Nick O’Malley dita o caminho de The Hellcat Spangled Shalalala, e fica impossível não remeter aos anos 1980, quando as bandas inglesas reinavam no universo musical. Suck It And See traz participação especial de Josh Homme, líder do Queens Of The Stone Age – responsável pela produção de Hambug. O músico colabora com vocal de apoio em All My Own Stunts.
Suck It And See mistura elementos e climas. Peso, psicodelia e frases suaves com arranjos deliciosos. Mas nada foi apenas jogado, tudo foi bem pensado.

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