sexta-feira, 4 de junho de 2010

Eloy e outra preciosidade

Vários artistas e bandas que tiveram seu grande momento há décadas, acabam muitas vezes caindo no esquecimento.

Mas isso nem sempre quer dizer que tenham deixado de produzir. E muitas vezes, produzir preciosidades que passam longe de ser álbuns de hits, mas sim álbuns de grande qualidade.

Uma das grandes provas disso se chama Visionary (importado), novo disco de estúdio de uma lenda do rock progressivo, o Eloy.

Original do velho continente, o grupo alemão nasceu no fim da década de 1960 pelas mãos de Frank Bornemann, músico que levanta a bandeira do grupo até hoje.

Recheado com sete canções, Visionary põe fim aos dez anos de hiato do lançamento de seu antecessor Ocean 2.

Agora, aos 40 anos de carreira, o Eloy traz no novo disco, uma deliciosa viagem pela engenharia harmoniosa a qual estão tão acostumados.

Sem soar datado, Visionary resgata toda a energia que o grupo alcançou durante os anos 1970. Frank Bornemann e suas melodias de voz  trabalham bem junto ao baixo de Klaus-Peter Matziol, deixando as canções belas e criativas, como em The Secret e Age of Insanity.

Visionary é um ótimo álbum, comparado aos trabalhos criados há 30 anos atrás, soa diferente, é claro. Não há como ser igual após tanto tempo assim.  Mas uma coisa não se pode negar: A receita ainda é deles!


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